domingo, 27 de setembro de 2015

Crianças com memórias de vidas passadas surpreendem pesquisadores



Crianças com memórias de vidas passadas surpreendem pesquisadores
  Esquerda: (Ryan McVay/Digital Vision/Thinkstock) Direita: (Nadofotos/iStock/Thinkstock; editado por Epoch Times) Fundo: (Shutterstock*)

BY MANOELA Z. BRUSCATTO ON 8 DE JANEIRO DE 2015 CURIOSIDADESERA DE LUZESPIRITUAL

Diversos pesquisadores têm investigado cuidadosamente casos de crianças que relatam memórias de vidas passadas. Foram verificados muitos casos em que os detalhes dados por crianças (algumas vezes com uma precisão surpreendente) correspondem a pessoas falecidas. Em outros casos, os dados são mais difíceis de se verificar.
Mesmo nos casos mais convincentes, alguns encontrarão algum elemento de dúvida. Será que os pais influenciaram os seus filhos com uma certa linha de questionamento sugestionável? Será que as crianças ouviram informações e repetiram-nas, sem o conhecimento de seus pais? Poderia uma imaginação fértil ou desejo de atenção terem alimentado a conversa sobre uma vida passada? Talvez a probabilidade possa explicar como tais “memórias” correspondem a pessoas ou eventos reais, ou talvez sejam apenas palpites de sorte.
A psicologia
O psicólogo Dr. Erlendur Haraldsson, professor emérito da Universidade da Islândia, em Reykjavik, estudou 30 crianças no Líbano, que persistentemente falaram de memórias de vidas passadas, e as comparou com outro grupo de teste composto por outras 30 crianças. O Dr. Haraldsson se perguntou se as crianças que se associam tão fortemente a outra pessoa (sua encarnação de vida passada) são psicologicamente semelhantes a pessoas com múltiplas personalidades.
O Dr. Haraldsson testou as crianças para saber se elas estavam mais propensas a tendências dissociativas do que seus pares do grupo outro teste. Ele explicou em seu artigo “Crianças que falam de experiências de vidas passadas: Há uma explicação psicológica?”, publicado pela Sociedade Britânica de Psicologia, em 2003: “O conceito de dissociação tem sido usado para descrever uma variedade de processos psicológicos, que vão desde aqueles que são perfeitamente normais, como a atenção dividida e sonhar acordado, ao aparecimento de múltiplas personalidades na mesma pessoa com pouca ou nenhuma consciência umas das outras”.
Ele descobriu que as crianças com supostas memórias de vidas passadas “obtiveram pontuações mais elevadas em relação a sonhar acordado, busca de atenção, e dissociação, mas não em relação ao isolamento social e à facilidade de se deixarem levar por sugestões”. No entanto, ele descobriu “que o nível de dissociação foi muito menor do que nos casos de personalidade múltipla, e não foi clinicamente relevante”.
No mesmo artigo, ele fez referência ao seu estudo de campo no Sri Lanka. Ele descobriu que lá, as crianças que falavam de vidas passadas sonhavam acordadas mais do que seus pares do outro grupo teste, mas não houve nenhuma indicação de que elas eram mais propensas a fabricar experiências imaginárias. Nem foram encontradas evidências indicando que elas seriam mais  facilmente levadas por sugestões. Em um de seus estudos no Sri Lanka, ele descobriu que essas crianças têm vocabulários maiores, obtiveram maior pontuação em um breve teste de inteligência e tiveram melhor desempenho escolar do que seus pares do outro grupo teste.
Haraldsson citou o Dr. Ian Stevenson, conhecido por seu estudo sistemático iniciado na década de 1960, sobre milhares de casos de crianças que relataram memórias de vidas passadas. Stevenson reexaminou muitas das crianças e descobriu que elas cresceram de forma saudável, se ajustaram apropriadamente à sociedade, e não tiveram diferenças psicológicas significativas comparadas com seus pares do outro grupo teste. Apenas uma das crianças que Stevenson reexaminou tornou-se esquizofrênica na vida adulta.
A busca pela verdade
Psicólogos como Haraldsson e Stevenson esforçaram-se para detectar qualquer influência psicológica que pudesse gerar dúvidas sobre as supostas memórias que eles investigaram.
Em 1975, o Jornal da Associação Médica Americana escreveu sobre Stevenson: “No que diz respeito à reencarnação, ele cuidadosamente e sem emoção coletou uma série detalhada de casos na Índia, casos em que as evidências são difíceis de serem ligadas a qualquer outra razão. … Ele registrou uma grande quantidade de dados que não podem ser ignorados.”
Em 1994, Haraldsson publicou um artigo intitulado “Estudos de Replicação de Casos Sugestivos de Reencarnação por Três Investigadores Independentes”, no Jornal da Sociedade Americana para a Pesquisa Psíquica, delineando estudos que replicaram a obra de Stevenson.
Ele resumiu: “Até o momento, Jurgen Keil estudou 60 casos na Birmânia, Tailândia e Turquia; Erlendur Haraldsson estudou 25 casos no Sri Lanka; e Antonia Mills estudou 38 casos no norte da Índia. … Em 80% dos 123 casos, foi identificada uma pessoa falecida que aparentemente correspondeu a algumas ou todas as declarações da criança. … Em 51% dos 99 casos resolvidos, a pessoa que a criança alegou ser era desconhecida pela família da criança; em 33% era conhecida e em 16% era parente. Da amostra combinada de 123 casos, apenas um dos casos [um estudado de Mills] parecia estar na fronteira entre o engano consciente perpetrado e o autoengano.”
O trabalho incluiu alguns exemplos de casos em que foram verificados os detalhes das memórias. Um desses casos foi o de Engin Sungur, nascido em dezembro de 1980 no Hospital Antakya, em Hatay, Turquia.

Caso de um menino na Turquia
Quando Sungur era um jovem garoto, fez uma viagem com sua família para longe de sua aldeia natal, Tavla. Durante a viagem, ele apontou para uma aldeia pela qual passava, chamada Hancagiz, e disse que ele morava lá. Ele disse que seu nome era Naif Cicek, e que ele tinha ido para Ancara antes de morrer.
Realmente existiu um Naif Cicek, que havia morrido naquela aldeia um ano antes de Sungur nascer. Mas a família de Sungur ficou sem saber disso por algum tempo. Eles não cederam imediatamente aos pedidos de Sungur para visitar a aldeia de sua vida passada.
Em data posterior, quando a filha de Cicek estava na aldeia de Tavla, onde Sungur vivia, antes da família de Sungur e Cicek terem qualquer contato, Sungur se aproximou dela e disse: “Eu sou o seu pai”. A mãe de Sungur eventualmente levou-o para Hancagiz para conhecer a família de Cicek. O menino identificou corretamente vários membros da família, incluindo a viúva do falecido. Ele apontou para uma lamparina a óleo na casa de Cicek e disse que ele a havia feito sozinho. Ele disse que seu filho uma vez acertou-a com seu próprio caminhão enquanto estacionava de ré.
Todas as declarações feitas por Sungur estavam corretas, todas elas combinaram com os detalhes da vida de Cicek. Algumas outras declarações que ele fez não puderam ser verificadas, mas ele não fez nenhuma declaração incorreta.
O Dr. Jim Tucker, sucessor de Stevenson em estudos de reencarnação da Universidade de Virginia, contou casos semelhantes em que puderam ser verificados os detalhes das memórias de vidas passadas de uma criança, em seu livro “Retorno à Vida: Casos Extraordinários de Crianças que Lembram de Vidas Passadas”. Mas, ele observou, com relação aos casos que não podem ser verificados, “no mínimo, eles levantam a questão sobre o que poderia levar as crianças a acreditar que lembram dos acontecimentos que algumas delas relatam”.
Caso de uma menina no Canadá
O Dr. Tucker citou alguns exemplos, um dos quais envolveu uma menina do Canadá, que pareceu lembrar-se de ser uma senhora idosa. O pai da menina não tinha nenhum interesse por hóquei. Na verdade, ele evitava assistir ou falar sobre este assunto porque ele tinha más associações com o esporte – seu próprio pai era apaixonado por hóquei e sua falta de interesse pelo esporte havia afetado negativamente a relação entre os dois.
A menina, Hannah, quando tinha 3 anos de idade, perguntou ao seu pai por que o filho dela nunca mais levou-a para assistir jogos de hóquei. O pai perguntou quando o filho dela havia feito isso, e Hannah respondeu: “Você sabe, papai, quando eu era uma senhora idosa”. Depois de algum tempo, ela falou mais sobre seu filho, dando detalhes como o carro branco com ferrugem que seu ele costumava dirigir e sua jaqueta de couro.
O Dr. Tucker escreveu: “Mesmo que as declarações da criança não possam ser verificadas neste caso, eu acho que são bastante impressionantes. O que levaria uma criança de 3 anos de idade, especialmente cuja família nem gostava de hóquei, a imaginar que ela tinha sido uma mulher idosa que desejava que seu filho a levasse para assistir a jogos de hóquei?”
Um menino de 3 anos de idade, da região das Colinas de Golã, perto da fronteira entre a Síria e Israel, afirma que foi assassinado com um machado em sua vida passada. Ele mostrou para os adultos de sua aldeia o local onde o assassino enterrou seu corpo, e incrivelmente, eles encontraram o esqueleto de um homem lá. Ele também indicou aos adultos onde a arma do crime estava, e através de escavações, eles encontraram um machado no local.

Em seu livro, “Children Who Have Lived Before: Reincarnation Today” (Crianças que Viveram Antes: A Reencarnação Hoje), o terapeuta alemão Trutz Hardo conta a história deste menino, junto com outras histórias de crianças que aparentemente recordaram suas vidas passadas com precisão verificada. A história do menino foi testemunhada pelo Dr. Eli Lasch, que é conhecido por desenvolver um sistema médico de Gaza como parte de uma operação do governo israelense na década de 1960. O Dr. Lasch, que morreu em 2009, relatou a surpreendente história para o Sr. Hardo.
O menino pertence à etnia drusa, e em sua cultura, a existência da reencarnação é aceita como fato. Sua história, no entanto, teve o poder de surpreender sua comunidade.
Ele nasceu com uma longa e vermelha marca na cabeça. Os drusos acreditam, assim como algumas outras culturas, que marcas de nascença estão relacionadas com a morte em vidas passadas. Quando o menino tinha idade suficiente para falar, ele relatou à sua família que havia sido assassinado com um golpe de machado na cabeça.
É um costume os adultos levarem as crianças, com 3 anos, para a casa de sua vida anterior, caso a criança recorde o local. O menino sabia em qual aldeia ele havia morado, deste modo eles foram até lá. Ao chegarem à aldeia, o garoto lembrou qual era seu nome em sua vida passada. Os moradores do vilarejo disseram que o homem que o menino afirmava ser a sua reencarnação tinha sido dado como desaparecido quatro anos antes. Os amigos e família pensavam que ele poderia ter se perdido no território hostil das proximidades, como era costumeiro acontecer.
O menino também lembrou o nome completo do seu assassino. Quando confrontado com as alegações, o rosto do suposto assassino ficou branco, segundo Lasch, no entanto, ele não confessou o assassinato. O menino então disse que poderia levar os adultos ao local onde o corpo foi enterrado. No local, eles encontraram o esqueleto de um homem que possuía um ferimento na cabeça, que correspondia à marca de nascença do garoto. Eles também encontraram o machado, a arma do crime.
Diante desta evidência, o assassino admitiu o crime. Dr. Lasch, o único não pertencente à etnia druso, esteve presente ao longo de todo o processo. 

Fonte: https://www.epochtimes.com.br/criancas-memorias-vidas-passadas-surpreendem-pesquisadores/#.VghygvlVhHw

REENCARNAÇÃO E AS PESQUISAS CIENTÍFICAS



REENCARNAÇÃO E AS PESQUISAS CIENTÍFICAS

Descobertas da ciência glorificam a Deus em lugar de rebaixá-lo; não destroem senão o que os homens edificaram sobre as idéias falsas que se fizeram de Deus. (KARDEC).
1 - Introdução
O Espiritismo possui, em sua base de sustentação, três aspectos, quais sejam: Científico, Filosófico e Religioso. Assim, poderíamos representá-los graficamente dessa forma:

 

que muitas pessoas insistem em levar a idéia da reencarnação exclusivamente para o lado religioso, na verdade, é um princípio que deverá ter a Ciência como apoio, pois se trata de uma lei natural que é da alçada dela, portanto, nada tem a ver com religião, nem tampouco com a filosofia, embora sob esses dois pontos também possamos justificá-la.
2 - Recordação Espontânea de Vidas Passadas
Fato muito comum, mais do que se possa imaginar, é encontrarmos crianças que se lembraram de uma vida anterior. Esses casos, por desconhecimento do assunto, não são tratados como deveriam, pois estão sendo levados à conta da imaginação dessas crianças. Entretanto, vários pesquisadores têm dedicado seu precioso tempo para pesquisá-las. A razão mais forte para esse tipo de pesquisa é pelo fato de que as crianças são mais autênticas nas informações que passam. Outro fator relevante é que, muitas vezes, nem mesmo possuem conhecimento daquilo que estão descrevendo sobre sua vida anterior. Entre esses pesquisadores podemos citar:
O Dr. Ian Stevenson, norte-americano, chefiou a Divisão de Parapsicologia do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Virginia, que já dedicou mais de 40 anos de sua vida pesquisando casos de reencarnação de que se lembraram espontaneamente de outras vidas, tendo catalogado mais de 2.600 casos. Essas crianças, em determinado período de vida, passaram a dizer que eram outras pessoas que haviam vivido em outros lugares, dando inúmeros detalhes, que foram, posteriormente, por ele confirmados.
O Dr. Stevenson publicou interessante estudo, infelizmente, ainda sem tradução para o português, intitulado Reincarnation and Biology: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects (Reencarnação e Biologia: Uma contribuição à Etiologia das Marcas-de-Nascença e Defeitos de Nascença). Neste estudo com 2.300 páginas, ele procura a comprovação da reencarnação através das ditas “marcas de nascença”. Inúmeras crianças traziam marcas muito semelhantes à de seus parentes já falecidos, além disso demonstravam inconfundíveis traços da personalidade deles, tão marcantes que não deixavam dúvidas quanto ao fato de se tratar dos mesmos espíritos numa roupagem física nova.
Transcrevemos do livro Investigando a Reencarnação de Dr. John Algeo, professor universitário, com Mestrado e Doutorado na Universidade da Flórida:
Ao investigar seus casos, Stevenson considerou uma variedade de explicações possíveis para a precisão das lembranças relatadas:
a) Fraude. Logro deliberado é a explicação menos provável na maioria dos casos. Exigiria uma elaborada conspiração entre as crianças, seus parentes, vizinhos, estranhos de outras cidades e assim por diante.
b) “Criptomnésia”. É possível acreditar que já tenhamos experimentado algo que na verdade lemos ou ouvimos falar, mas que a nossa mente converteu em lembrança. Tal lembrança (mnesia) oculta (do grego cripto) também é responsável pelo fenômeno do plágio inconsciente – um escritor pode armazenar uma expressão ou frase particularmente atraente e depois vir a crer que foi ele quem a inventou.
c) Telepatia com os vivos. Possivelmente as crianças liam as mentes das pessoas vivas que tinham conhecimento dos fatos e depois convertiam essa informação em pseudo-lembranças.
d) Retrocognição ou pré-cognição. Outra possibilidade é a de a criança, por meio de alguma faculdade extraordinária, ter tido consciência direta dos fatos do passado (retrocognição). Ou talvez, de ter tido alguma consciência dos fatos, que o investigador viesse a descobrir no futuro, e fosse capaz de predizê-los (pré-cognição).
e) Telepatia com os mortos. Talvez a criança tivesse entrado em contato telepático com a consciência de uma pessoa falecida e estivesse percebendo equivocadamente a informação assim recebida, como sendo sua.
f) Possessão. Talvez a criança estivesse de fato possuída pelo espírito do falecido, e as recordações fossem as lembranças verdadeiras daquela outra consciência coabitando em seu corpo ou substituindo a personalidade original.
g) Reencarnação. As lembranças são o que parecem ser – recordações de fatos de uma vida anterior da criança. Concluiu, Stevenson, que essa possibilidade era, algumas vezes, a única mais provável.
Stevenson nunca declarou que os seus casos “comprovam” a reencarnação, certamente não no sentido popular do termo. É difícil obter a evidência e avaliá-la. Tudo o que Stevenson afirma é que estes casos sugerem como explicação a reencarnação, e que não existe explicação mais provável para eles. Essa é uma alegação modesta, mas, ainda assim, notável, vinda de um cientista acadêmico. Desde o trabalho de Stevenson, não é mais correto dizer que inexiste uma prova real, sólida da reencarnação. Foi exatamente isso o que ele proporcionou. (ALGEO, 1995, pp. 102-103).
O Prof. Hemendra Nath Banerjee (1929-1985), Diretor do Departamento de Parapsicologia da Universidade de Rajasthan, Índia, iniciou uma série de investigações acerca de diversos casos de crianças que se lembravam de suas vidas anteriores, chegando a catalogar três mil casos. Tais casos, disse ele, são numerosos na Índia, bem como em diversos países do Oriente: Burma, Líbano, Sri Lanka, Turquia e outros.
Vamos mostrar alguns trechos do livro Vida Pretérita e Futura – 25 anos de estudos sobre a reencarnação publicado, em 1979, pelo Dr. Banerjee:
Durante anos, os pesquisadores parapsicólogos que estudam os casos de reencarnação têm sido considerados charlatões, e seus estudos classificados como de efêmero valor. Mas, depois de mais de vinte e cinco anos de pesquisas neste campo, em que estudei mais de 1.100 casos de reencarnação em todo o mundo, e publiquei vários trabalhos sobre o assunto, a crítica diminuiu e surgiu maior interesse. Os fatos que cada vez mais chegam ao nosso conhecimento são tão impressionantes, que agora a comunidade científica passou a considerá-los como dignos de pesquisa.
Desde o começo, decidi formar um centro de estudos internacional sobre a reencarnação. Seu objetivo seria estudar cientificamente casos de vidas anteriores em todo o mundo e coligir dados relativos aos mesmos.
Minhas pesquisas de um quarto de século convenceram-me de que há muitas pessoas, nos Estados Unidos e em outras partes do mundo, dotadas de memórias diferentes, o que não se pode obter por vias normais. Chamo esse tipo de memória de "memória extracerebral", porque as afirmações dos sujeitos de possuírem lembranças de vidas anteriores parecem ser independentes do cérebro, principal repositório da memória. É fato científico que ninguém é capaz de lembrar o que não aprendeu anteriormente.
Os casos descritos neste livro não se baseiam no ouvir dizer nem em estórias de jornais; baseiam-se em pesquisas que fiz através de rigorosos métodos científicos. Meu estudo sobre a reencarnação foi concebido à luz de várias hipóteses, tais como, a fraude, a captação de lembranças através de meios normais, e a percepção extra-sensorial. (BANERJEE, 1987, pp. 13-14). (grifo nosso).
Muito embora essas pesquisas realizadas por Dr. Ian Stevenson (EUA) e Dr. H. N. Banerjee (Índia), não sejam ainda consideradas por algumas pessoas como provas científicas, trazem fortíssimas evidências que, com certeza, dentro de algum tempo, passarão da classe de teoria para a de prova concreta, tal é o critério científico utilizado nelas. Mas, felizmente e para desespero dos contrários por questões religiosas, já convenceu cientistas de renome como veremos mais adiante.
2.1 - Casos de reencarnação por lembrança espontânea
Um caso relatado por Stevenson (STEVENSON, I, Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação, São Paulo: Difusora Cultural, 1970, pp. 305-320), de forma resumida:
Trata-se do caso do pescador Willian George, membro da tribo dos tlingits, Alasca, EEUU. Em várias ocasiões, conversando com seu filho e sua nora, ele disse que iria reencarnar como filho deles e que seria reconhecido pelas marcas que traria no corpo, semelhantes às que tinha no ombro esquerdo e na face interna do antebraço. Em julho de 1.949 entregou a seu filho um relógio de ouro que estimava muito, pedindo que o conservasse para quando retornasse em outra existência. No mês seguinte Willian George saiu para pescar e desapareceu, sem que seu corpo fosse jamais encontrado.
Pouco tempo depois sua nora engravidou e, a 5 de maio de 1.950, deu à luz a um menino. Durante o parto ela sonhou que seu sogro aparecera e, quando voltou a si depois do parto, esperava ver o sogro (talvez como um espírito) em sua forma adulta anterior. Mas o que viu foi um bebê robusto que trazia em seu corpo sinais exatamente iguais aos que seu sogro tinha em vida e também nas mesmas regiões. A identificação dessas marcas de nascença levou os pais a chamá-lo de Willian George Júnior.
À medida que o menino crescia, mostrava traços de gostos, aversões e aptidões semelhantes aos do avô. Este, por exemplo, costumava virar o pé direito para fora, hábito que o menino também apresentava. Os traços faciais, a tendência à irritabilidade, o hábito de dar conselhos, o conhecimento de pesca e de barcos e dos lugares piscosos eram semelhantes aos do avô, e, o que é bastante estranho, o jovem tinha um incomum medo da água. Também era mais sério e sisudo que seus companheiros.
Além dessas características, o menino mostrava marcante identificação entre a sua personalidade e a do seu avô, dizia que a tia-avó era sua irmã e tratava os outros como se fossem filhos ou filhas.
Quanto ao relógio de ouro, um dia sua mãe resolveu examinar as jóias que possuía e tirou-as juntamente com o relógio, do porta-jóias. Quando o garoto viu o que ela estava fazendo, agarrou o relógio dizendo que era seu e só com muita dificuldade a mãe conseguiu que ele o devolvesse.
Os familiares do menino, que foram cuidadosamente inquiridos pelo pesquisador, afirmaram, categoricamente, que jamais haviam falado sobre o relógio ou mencionado as palavras de Willian George.
O caso de Willian George Jr mostra as seguintes evidências reencarnacionistas: recordações iniciando-se na infância, visão, déjá vu (reconhecimento de um lugar onde nunca se esteve antes), sonhos anunciadores, informações da própria pessoa antes de morrer, prometendo voltar, defeitos congênitos e marcas de nascença, aptidões inatas ou sankharâ. (Planeta Especial - Reencarnação, s/d, p. 27).
Casos narrados pelo jornalista, escritor e pesquisador Roy Stemman:
A PEQUENA MÃE
Kumari Shanti Devi, nascida em 1926, na Velha Delhi, lembrou-se, aos três anos, de sua encarnação anterior. Dizia que morava em Muttra e o nome do seu marido era Kedarnath, e que se chamava Ludgi, cuja morte se deu durante um parto.
Escreveram a Kedarnath que confirmou que havia perdido a esposa em 1925. Ele pediu ao primo Lal, para visitar Shanti, que o reconhece primo do marido ao vê-lo. Posteriormente, atendendo a um convite, Kedarnath foi vê-la e Shanti o reconheceu imediatamente.
Tempos depois Shanti foi a Muttra com um grupo de pesquisadores. Ao chegar acena para algumas pessoas que identifica como a mãe e o irmão do marido. Desembarcando do trem, fala com eles não na língua hindu que havia aprendido em casa, e sim no dialeto local. Mostra, sem nenhuma dificuldade, o caminho até a residência de Ludgi, aonde ao chegar identifica pelos nomes os dois filhos. Só não sabendo o nome da criança, cujo parto lhe custou à vida.
Diz que havia um poço no terreno, fato confirmado quando foram ao local indicado.
Kedarnath, perguntou a Ludgi onde ela havia escondido alguns anéis pouco antes de morrer. Ela disse que eles estavam enterrados em um vaso no jardim da casa antiga, fato confirmado pelos pesquisadores. (STEMMAN, 2005, pp. 43-46 – resumido por nós).
Esse caso é bastante significativo, visto ser um dos que põe completamente por terra a teoria do inconsciente, usada geralmente por aqueles que querem combater a idéia da reencarnação, especialmente os que a combatem por questões religiosas. A única pessoa que sabia onde haviam sido enterrados os anéis era a personalidade anterior, assim, de duas uma: ou aceitamos a influência espiritual sobre a criança ou teremos que admitir ser ela mesma essa personalidade anterior.
O FAZENDEIRO QUE RENASCEU E IDENTIFICOU SEU ASSASSINO
fazendeiro Abit Süzülmüs, que morava em Bey, em Adana, na Turquia, no dia 31.01.1957, foi atingido por um martelo de ferreiro, vindo a falecer. Alguma horas depois, sua segunda esposa, Sehide, que estava em estado adiantado de gravidez, saiu à procura do marido e foi morta da mesma maneira. Os assassinos levaram algumas jóias que ela tinha no corpo. Também mataram os dois filhos mais novos do casal, Zihni e Ismet.
Oito meses mais tarde, Mehmet Altinkilic e sua esposa Nebihe tiveram mais um filho, Ismail. Um ano e meio depois, quando começou a andar e a falar dizia que tinha sido Abit Süzülmüs.
Conseguiu identificar o seu assassino, cujo nome era Ramazan.
Um ano após Ismail ter nascido, Adana Tinsmith Kerim Bayri e sua esposa Cemile tiveram uma filha, que chamaram de Cevriye. Quando a menina completou um ano, começou a falar e se lembrava de ter sido Sehide Süzülmüs, esposa mais jovem de Abit e vítima no assassinato. Descreveu todos os acontecimentos e disse que os criminosos haviam levado seu colar e que a criança que estava esperando nasceu após sua morte. A informação foi confirmada quando seu túmulo foi aberto, e, de fato, a criança havia sido parcialmente expelida do útero. (STEMMAN, 2005, pp. 186-187 – resumido por nós).
Da mesma forma que o caso anterior, temos aqui somente duas pessoas que sabiam que o feto havia sido expelido do útero: o espírito da mãe ou o próprio feto. Valem as mesmas considerações que fizemos no caso anterior.
3 - Recordação induzida a vidas passadas
Devemos citar Eugène-Auguste Albert de Rochas d’Aiglun (1837-1914) como o pioneiro nessa área, autor do livro As vidas Sucessivas. Foi com este trabalho que ele praticamente lançou os fundamentos da técnica de regressão de memória. Pesquisou pessoalmente dezoito pessoas, entre 1903 e 1910, levantando não apenas a questão das vivências passadas, mas numerosos aspectos complementares e subsidiários que ainda permanecem à espera de mais amplas e profundas pesquisas.
Nesse livro há um caso interessante, em que se comparou a caligrafia da personalidade da vida atual com a da anterior. É o caso 2, Joséphine 1904 (pp. 60-75):

 

Vida anterior:
Jean-Claude Boudon nasceu em 1812.

Vida Atual:
Joséphine em 1904, está com 18 anos.

Vejamos uma experiência narrada por Albert de Rochas:
Foi em 1887. Havia na Espanha um grupo espírita chamado “A Paz”, cujo fundador e presidente era Fernandez Colavida, apelidado do outro lado dos Pirineus de Kardec Espanhol.
Em todas as suas sessões, esse grupo fazia o estudo e o controle dos fenômenos espíritas. Minha esposa e eu éramos, naquela época, membros desse grupo.
Ora, certo dia, o Sr. Fernandez quis experimentar se podia provocar sobre um sonâmbulo a recordação de suas existências passadas. Eis como agiu. Estando o médium magnetizado em alto grau, ordenou-lhe que dissesse o que havia feito na véspera, na antevéspera, uma semana antes, um mês, um ano e, conduzindo-o assim, ele o fez recuar até a infância, que descreveu como todos os seus detalhes.
Sempre estimulado, o médium contou sua vida no espaço, a morte em sua última encarnação e, conduzido continuamente, chegou a quatro encarnações, das quais a mais antiga fora uma experiência completamente selvagem. É interessante observar que, a cada existência, as feições do médium modificavam-se completamente.
Para trazê-lo de volta ao seu estado normal, ele o fez retornar até sua existência presente, depois o despertou.
Não desejando ser acusado de ter-se enganado, ele fez o médium ser magnetizado por um outro magnetizador, que deveria sugerir-lhe que as existências passadas não eram verdadeiras. Apesar desta sugestão, o médium expôs novamente as quatro existências como o havia feito alguns dias antes.
Obtive o mesmo resultado sobre o mesmo fato com um outro médium. (1)
(1) Os primeiros estudos foram controlados por todos os membros que formam o grupo “A Paz”. A. R. (ROCHAS, 2002, p. 259).
Observar que neste caso o indivíduo mesmo sob sugestão hipnótica de que as existências passadas não eram verdadeiras, descreveu suas vidas anteriores.
É cada vez mais empregada a TVP – Terapia de Vidas Passadas no sentido de ajudar às pessoas. O psiquiatra leva, por hipnose ou relaxamento, o paciente às vidas anteriores, em busca da causa que deu origem ao problema vivencial desse paciente, já que ele não foi encontrado nesta existência. Por exemplo: uma pessoa tem um medo inexplicável das águas dos rios, lagos e mares, após a regressão descobre-se que, em uma existência anterior, ela morreu afogada, e quando volta da regressão, se liberta do medo, parecendo que, ao reviver o problema, o seu trauma também passa a ficar só no passado.
No campo da TVP, podemos citar os pesquisadores:
Dr. Patrick Drouot, físico francês, doutorado pela Universidade Columbia de Nova York, autor dos livros Reencarnação e Imortalidade e Nós somos todos imortais;
Dra. Edith Fiore, norte-americana, doutorada em psicologia na Universidade de Miami, autora dos livros: Você já Viveu Antes e Possessão Espiritual;
Dra. Helen Wambach, psicóloga norte-americana, autora do livro: Recordando Vidas Passadas;
Dr. Brian Weiss, M.D., psiquiatra e neurologista norte-americano, formado pela Columbia University, professor catedrático de um dos mais conceituados hospitais universitários americanos, como é o Mount Sinai Medical Center, autor dos livros: Muitas Vidas, Muitos Mestres, Só o Amor é Real, A Cura através da Terapia de Vidas Passadas e A Divina Sabedoria dos Mestres.
3.1 - A confirmação sobre a realidade da regressão
Obviamente, por ser um procedimento relativamente novo, muitas pessoas questionam se realmente somos levados às vidas anteriores. Acreditamos que a prova disso podemos encontrar:
a) Pelo mapeamento das ondas cerebrais
Em recente reportagem na Revista IstoÉ nº. 1710 (p. 76-78), intitulada “
De volta ao passado”, assinada por Celina Côrtes e Rita Moraes, encontramos a informação de que pesquisadores de um Instituto de Terapia Regressiva, de São Paulo, fizeram um mapeamento de ondas cerebrais de pacientes em regressão para se saber qual ou quais as áreas do cérebro que estariam em atividade naquele momento. Assim, alguns pacientes foram submetidos a uma tomografia com emissão de radifármaco (método spect), cujos exames foram analisados pelo médico Andrew Newberg, especialista em estados modificados de consciência da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos. Estes estudos revelaram que as áreas do cérebro mais requisitadas durante a regressão de memória são as do lobo médio temporal e as do lobo pré-frontal esquerdo, que respondem pela memória e pela emoção. Ou seja, não é fruto da imaginação. “Se o paciente estivesse criando uma estória, o lobo frontal seria acionado e a carga emocional não seria tão intensa”, explicou um dos pesquisadores do Instituto.
Representando graficamente: 

 

Disso podemos concluir que se a técnica de indução é a mesma e sendo também a mesma área cerebral a ser ativada, o que nos leva à certeza de que num mesmo local do cérebro se encontram arquivados os fatos dessa vida e os das passadas, então a regressão é uma realidade.
Os fatos da vida atual podem ser comprovados, por serem recentes e muitos deles documentados, ficando apenas os fatos das vidas anteriores carecendo de comprovação. Entretanto, acreditamos não ser tão necessário, haja vista que, conforme já dissemos, técnica e área do cérebro são os mesmos. Entretanto, ente o serão, uma vez que já há muitos registros pessoais, como exigência dos tempos modernos.
b) Dados estatísticos
A Dra. Helen Wambach, em seu livro Recordando Vidas Passadas, relata sua experiência com a regressão a vidas passadas feitas em 1.088 pacientes. Por indução hipnótica levou esses pacientes a dez períodos, a saber: 2000 a.C., 1000 a.C., 500 a.C, 400 d.C., 25 d.C., 800 d.C e 1.200 d.C. 1500 d.C, 1700 d.C e 1850 d.C. Diz ela:
“Se a lembrança da vida passada não passasse de fantasia, seria de esperar que as imagens fossem proporcionadas pelo nosso conhecimento consciente da história. Quando as imagens contrastam com o que imaginamos ser verdadeiro e, não obstante, após cuidadoso estudo, se revelam exatas, temos de rever o conceito de que a rememoração de vidas passadas é fantasia”. (WAMBACH, 1999, p. 95). (grifo nosso).
Ao levar os seus pacientes nos períodos escolhidos perguntava-lhes sobre:
1)    Classe social
2)    A que raça pertencia
3)    De qual o sexo eram
4)    Tipo de roupa usada
5)    Tipo de calçado
6)    Quais alimentos comiam
7)    Qual tipo de prato que usavam
Depois, tabulando toda essas informações, pelo método estatístico, ela representou-as graficamente, conforme a seguir (pp. 97-117):
1) Classes sociais em cada período de tempo

 

2) As raças nas vidas passadas

 

3) A distribuição dos sexos em cada período de tempo

 

4) Os tipos de roupas usados em vidas passadas

 

5) Os tipos de calçados em cada período de tempo.

 

6) Tipos de alimentos comidos em cada período de tempo

 

7) Tipos de pratos usados em cada período de tempo

 

8) A curva da população mundial em cada período de tempo


Todas as informações que estão representadas nesses gráficos podem ser confirmadas pelo histórico da humanidade, portanto, é impossível que elas sejam fruto da imaginação dos pacientes.
4 - Outras pesquisas ou fatos que comprovam a reencarnação
1) Em relação ao corpo físico:
Citamos as pesquisas feitas por Dr. João Alberto Fiorine, Delegado de Polícia, membro do Departamento de Polícia Científica e delegado-chefe da Delegacia de Investigação Criminal da Polícia Civil do Paraná. Fiorine, em busca da comprovação científica da reencarnação, vem trabalhando, em suas pesquisas, com os seguintes dados: impressão digital, exame grafotécnico, prosopográfico e marcas de nascença.
a) Impressão digital

 

Comparando as impressões digitais da personalidade anterior com a da atual. (Espiritismo & Ciência, nº 3, p. 21).
b) Exame grafotécnico

 

Comparando-se a escrita da personalidade atual com a da anterior. (Espiritismo & Ciência nº. 6, p. 22).
c) Exame prosopográfico

 
Revista Cristã de Espiritismo, nº. 19, 2003, p. 15). 

 

comparação feita é a do rosto da personalidade anterior com o da atual. (Revista Internacional de Espiritismo nº. 1, 2001, p. 14).
d) Marcas de nascença

                       

acontecido em Alagoas e investigado por João Alberto Fiorini. Observar que a criança apresenta o mesmo defeito que o avô apresentava na mão direita. (Espiritismo & Ciência, nº 3, pp. 18 e 21).

 

também investigado por João Alberto Fiorini. (Revista Cristã de Espiritismo nº 17, p. 50).
2) Pela genialidade de Crianças
Citamos o caso de Gregory, graduado em 31.02.2003:

 

Ele poderia ser um pré-adolescente comum se já não estivesse prestes a cursar um doutorado em Matemática em Oxford. É um norte-americano de 13 anos de idade e sua precocidade surpreende. Aos 14 meses Gregory Robert Smith resolvia problemas simples da sua matéria preferida, aos 10 anos começava a graduação pela Randolph-Macon College, em Washington.
 É presidente de uma fundação, a Youth Advocates, dedicada à defesa de jovens carentes; já esteve com Bill Clinton, Michail Gorbachev e a Rainha Noor, da Jordânia, discutindo o futuro da Humanidade; e foi indicado para o Nobel da Paz de 2002.
Gregory tem Q.I. muito acima de 200 e pertence a uma classe de superdotados que representam apenas 0,1% da população mundial. Da estirpe dele, lembramos Amadeus Mozart, que tocava piano aos 2 anos, falava três idiomas (alemão, francês e latim) aos 3 anos, tocava violino aos 4, compunha minuetos aos 5 anos e escreveu sua primeira ópera aos 14. John Stuart Mill aprendeu o alfabeto grego aos 3 anos de idade. Dante Alighieri dedicou aos 9 anos um soneto a Beatriz. Goethe sabia escrever em diversas línguas antes da idade de 10 anos. Victor Hugo, o gênio maior da França, escreveu Irtamente com 15 anos de idade. Pascal, aos 2 anos, sem livros e sem mestres, demonstrou em Geometria até a 32 a proposição de Euclides; aos 16 anos, escreveu um tratado de “seções cônicas” e logo adiante escreveu obras de Física e de Matemática. Miguel Ângelo, com a idade de 8 anos, foi dispensado pelo seu professor de escultura porque este já nada mais tinha a ensinar-lhe. Allan Kardec, examinando a questão, perguntou aos Benfeitores como entender este fenômeno e estes responderam: “Lembrança do passado; progresso anterior da alma (...).”
Gregory começou a falar com apenas 2 meses de idade. Quando completou 1 ano, já resolvia problemas de álgebra e memorizava o conteúdo de livros volumosos – tinha na cabeça a coleção inteira de Júlio Verne. Aos 5, terminou o colegial e era capaz de dissecar tudo sobre a Terra, de sua pré-história aos dias atuais. Virou estrela: capa do The Times Magazine, manchete do New York Times e do Washington Post. Foi sabatinado por David Letterman e Oprah Winfrey, anfitriões de dois dos programas de maior audiência nos Estados Unidos. “Nunca vi um caso como esse em 40 anos de profissão” , disse, recentemente à ABC News, Linda Silverman, diretora do Centro de Desenvolvimento de Superdotados, de Denver, no Colorado. (Foto: Alexa Welch Edlund Richmond-Times Dispatch) (Revista Reformador, 2005, pp. 12-14).
5) Aceitação por Cientistas – um passo do reconhecimento da Ciência
Amit Goswami, conferencista, pesquisador e professor titular da Universidade de Oregon. Ph.D em física quântica, é físico residente no Institute of Noetic Sciences:
P: Assim, em sua abalizada opinião, a reencarnação é científica?
R: A resposta é um retumbante sim. Pense. Os dados sobre reencarnação dão-nos evidência definitiva de que a mente não é o cérebro, pois ela sobrevive à morte do corpo físico. Além disso, o propósito da ciência é levar as realizações, experiências e sabedoria das pessoas ao cenário público, por meio de teorias e experimentos em desenvolvimento, dos quais todos podem participar e todos julgam úteis. Creio que o modelo que estudamos aqui cumpre esse propósito. (GOSWAMI, 2005, pp. 243-244). (grifo nosso).
C. J. Ducasse (1881-1969), cientista e professor, foi presidente do Departamento de Filosofia da Universidade de Brown, da Associação Americana de Filosofia e vice-presidente da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas, declarou em 1958:
“Sendo ou não verdadeira, a pluralidade das vidas na Terra (reencarnação), é algo perfeitamente coerente e compatível com inúmeros fatos existentes hoje. De todas as concepções que explicam o significado da humanidade na Terra, a hipótese da reencarnação, que compara cada vida da pessoa a um dia na escola, é a única que faz realmente sentido. Senão, como explicar que uma pessoa nasce um gênio e outra uma tola; uma é bela e a outra feia; uma é saudável e a outra tem deficiências? O conceito de renascimento na Terra, talvez após um intervalo em que o indivíduo possa se esquecer do que viveu e manter somente a sabedoria que adquiriu, nos permitiria crer que realmente existe justiça no Universo”. (Stemman, 2005, p. 26). (grifo nosso).
6 - Conclusão
Vale ressaltar que Ian Stevenson, H.N. Banerjee, Dra. Helen Wambach, Dr. Brain Weiss, são pesquisadores não espíritas.
Fica evidente que provas existem, o que não existe ainda é o reconhecimento delas pela Ciência oficial, mas é de tempo, principalmente, quando um físico quântico na crista da onda, afirma que a reencarnação é provada cientificamente, numa atitude, para a atualidade, corajosa. Mas como, certamente, Amit Goswami é honesto rendeu-se às evidências. Cabe aos outros cientistas seguir-lhe o exemplo. Seguramente esse é o caminho pelo qual a Ciência passará a aceitá-la como verdade científica.

Paulo da Silva Neto Sobrinho
Mar/2006.

Referências bibliográficas:
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Revista Espiritismo & Ciência, nº. 3, São Paulo: Mythos, s/d.
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Revista Espírita Além da Vida, nº 2, São Paulo: Aulus, s/d.
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Revista Reformador, Rio de Janeiro: FEB, janeiro 2005.
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BRIAN L. W. Muitas Vidas Muitos Mestres, Rio de Janeiro, Salamandra, 1991.
DROUOT, P. Nós Somos Todos Imortais, Rio de Janeiro: Record, 1995.
FIORE, E. Você já Viveu Antes, Rio de Janeiro: Record, 1993.
GOSWAMI, A. A Física da Alma, São Paulo: Aleph, 2005.
ROCHAS, A. As Vidas Sucessivas, Bragança Paulista, SP: Lachâtre, 2002.
STEMMAN, R. Reencarnação, São Paulo: Butterfly, 2005.
STEVENSON, I, Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação, São Paulo: Difusora Cultural, 1970.
WAMBACH, H. Recordando Vidas Passadas, São Paulo: Pensamento, 1999.

Fonte:  http://www.solbrilhando.com.br/Curiosidades/Reencarnacao_e_as_pesquisas.htm