domingo, 3 de janeiro de 2016

Há muito mais, há muito tempo atrás fui um integrante de sua família. Nos primórdios do clã familiar neste país.

Mensagem psicografada em: 28/07/1999

Há muito mais, há muito tempo atrás fui um integrante de sua família.
Nos primórdios do clã familiar neste país.
Vim como um aventureiro e aqui me apaixonei primeiro pelo país e depois por uma nativa da terra.
Fiquei aqui e aqui constitui família.
Vi meus filhos crescerem, casarem e me darem netos. Por não satisfeito, depois de velho tive ainda outro filho com outra mulher, depois que enviuvei.
Foi o meu desgosto, padeci meus últimos dias de minha existência nesse planeta à mercê de suas vontades e desmandos, tomou tudo que era meu e de seus irmãos. Julgou da força para superar a hierarquia de seus irmãos.
Morri e ao longe vi tudo que havia construído ser delapidado aos poucos.
Não entendia a maldade, o instinto de destruição daquele garoto, que fora criado igual como todos os outros filhos que tive. Não sabia em que havia errado e nem como havia errado.
Foram muitos anos tentando entender.
Mas as respostas não me vinham.
Quando já tinha um certo grau de esclarecimento foi que pude entender.
Através de um recurso ao qual não sei explicar seu funcionamento, fui fazer uma espécie de visita as minhas vidas passadas.
E em uma vida que foi antecessora à minha vida atual na Terra, encontrei- me ao meio de muitos negros e a um especial que havia sido açoitado.
Mostrava aos outros ele como se fora um exemplo para que não repetissem o ato feito por ele.
Resumindo aquele negro era meu filho João, o caçula revoltado,  que fazia de tudo para me ferir, para chatear.
Agora sabia o motivo de sua raiva, de seu instinto destruidor.
Era como se fosse uma vingança contra a minha pessoa, sabia agora que tudo que ele fazia de certa forma era inconsciente. pois no momento não se lembrava do passado, mas havia guardado toda aquela amargura no seu inconsciente.
E na primeira oportunidade extravasou todo seu ódio sobre mim.
Eu nunca o odiei nem quis mal, só não conseguia entender.
Mas o tempo passou e meu filho retornou.
Retornou com alguns problemas, devido aos seus exageros na Terra.
Fui recebê-lo com a autorização que tive.
Vi em um estado meio que deplorável, parecia um rejeitado, um largado na rua.
Me curvei em sua direção e o chamei.
João, sou eu seu pai.
Ele me olhou.
Dei- lhe a mão e o levamos, para um lugar semelhante a uma triagem, no qual alguns seres são submetidos a uma adaptação a vida espiritual e depois encaminhados a planos vibratórios iguais aos seus.
Permaneci algum tempo naquele lugar ao lado de meu filho.
Estava doido para lhe pedir perdão.
Mas fui aconselhado a não tocar no assunto.
Por conselho de um mentor, fui obrigado a me afastar temporariamente dele, para que não prejudicasse seu tratamento.
Ainda hoje não tive esta oportunidade, mas me disseram que em breve terei, espero estar muito mais apto a poder perdoar a todos e a ser também perdoado pelos meus erros.
Espero esse momento com ansiedade.
Tanto que quando encontrei alguém próximo resolvi contar o que estou passando para aliviar minha ansiedade.

Muito obrigado e que Deus os ilumine da mesma maneira que um dia me iluminou.


Do seu amigo Antônio Chaves.

Autor: Antônio Chaves (espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              Médium: M. A. Neves



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