O Julgamento Pode
Estar Próximo
A
descoberta de um novo planeta no nosso sistema solar acaba de ser anunciada,
através de um artigo na revista especializada "The Astronomical Journal",
pelo astrônomo Michael Brown. Na verdade o planeta ainda não foi visto, mas
pelas perturbações causadas entre os corpos espaciais na zona de Plutão, foi
possível ao astrônomo afirmar a sua existência. Seus cálculos foram
compartilhados por seu colega Constantin Batygin e ambos chegaram à conclusão
de que o novo planeta tem dez vezes a massa da Terra e sua distância do Sol é
200 vezes maior do que a distância do nosso globo para o astro-rei. E mais: sua
órbita completa ao redor do Sol duraria cerca de 15 mil anos. O anúncio ganhou
destaque no mundo porque o astrônomo Brown, que descobriu o planeta-anão Sedna
e contribuiu para o rebaixamento de Plutão, tem grande prestígio nos meios
científicos.
O que
poucos sabem, no entanto, é que a existência desse planeta já era conhecida dos
espíritas desde o início do século passado. No seu livro "Mensagens do
Astral", editado na década de 30 daquele século, o espírito Ramatis, autor
de inúmeras obras sobre o mundo espiritual, já falava sobre esse planeta, que neste
milênio, em sua elipse, deve passar próximo da Terra, provocando cataclismos
como parte do processo evolutivo do nosso planeta. Segundo mensagens
espirituais recebidas em todo o mundo, a Terra será promovida a Planeta de
Regeneração, quando a vida será infinitamente melhor do que atualmente e, para
isso, precisa ser expurgada dos maus, que serão atraídos, em espírito, para o
novo planeta. Chico Xavier chegou a denominá-lo de "Planeta Chupão",
porque ele vai atrair para a sua superfície todos os espíritos com o mesmo
padrão vibratório inferior.
O astrônomo
Michael Brown, portanto, confirma o que os espíritas já sabiam e que deve
servir de alerta para os céticos, especialmente para aqueles que acham que a
vida termina com a morte do corpo físico e, por isso, se empenham em tirar
vantagem nesta vida, convencidos de que depois é o nada. Muita gente sabe,
desde os tempos mais recuados, que o espírito é imortal e que a vida, após a
morte do corpo físico, continua, só que em outra dimensão. Muitos livros já
foram publicados sobre o tema, inclusive de autores não espíritas, baseados em
suas próprias experiências, além de reportagens e filmes. O grande filósofo
grego Sócrates já dizia: "Se o espírito é imortal, por que não vivermos
com vistas à eternidade?" Esse é o problema dos que pensam que a morte é o
fim e, por isso, passam o tempo lutando apenas para se dar bem nesta vida.
Todos os
seres vivos – homens, plantas e animais – um dia vão morrer, pois a morte faz
parte da natureza. A propósito, lembrando ainda Sócrates, quando ele estava na
prisão à espera do julgamento dos juízes, um dia sua mulher chegou aflita para
lhe dar a notícia:
- Sócrates!
Sócrates! Os juízes te condenaram à morte!
E o grande
filósofo, sereno, respondeu:
- E daí?
Eles também estão condenados pela natureza.
Precisamente
pela consciência de que um dia morrerão é que as pessoas deveriam prestar mais
atenção para o seu lado espiritual, procurando corrigir seus defeitos através
de uma reforma interior, pois do outro lado vão ter de prestar contas de suas ações.
Quando chegarem lá não lhes perguntarão sobre seus títulos, patrimônio, o
volume de dinheiro nos bancos, sua posição social, etc, mas o que fizeram de
bem aos semelhantes, quantas lagrimas enxugaram, etc. Esta é a riqueza que os
ladrões não roubam e a ferrugem não come, conforme alertou Jesus. Ao contrário
da justiça dos homens, que é falha e muitas vezes injusta, a justiça divina é
perfeita e ninguém escapa dela. Do outro lado não existe impunidade. E todos os
tipos de criminosos, incluindo os de colarinho branco, corruptos, tiranos e
todos os que usam o seu poder para fazer o mal, empregando mal o
livre-arbítrio, receberão as penas correspondentes.
Tudo isso
pode parecer fantasia para os céticos, para os ateus, mas é bom lembrar que Noé
escapou do dilúvio por ter acreditado nos avisos de Deus. E o principal
preposto de Deus na Terra, Jesus, fez o alerta em seu Evangelho: "A cada
um segundo as suas obras". Ele também disse que chegaria o tempo em que o
joio seria separado do trigo e é exatamente o que já está acontecendo a nível
espiritual. Os espíritos dos infratores que morrem não voltarão mais para a
Terra: eles estão sendo separados para reencarnarem nesse planeta anunciado por
Brown, para onde serão atraídos quando ele passar próximo do nosso globo. Será
uma nova oportunidade que Deus lhes dará para a busca da evolução, começando
tudo de novo, tal como os exilados de Capela, da constelação do Cocheiro, que
foram trazidos para a Terra nos primórdios da Humanidade e aqui deram
continuidade ao seu processo evolutivo.
Vale a pena
lembrar aos que fazem o mal a outras pessoas, seja física ou moralmente,
especialmente aos que vivem pregando a violência, o ódio, que o espírito é
imortal e que existe outra vida além desta, onde todos prestarão contas dos
seus atos. E que poderão ser atraídos, em virtude do seu baixo padrão
vibratório causado por suas maldades, pelo planeta "Chupão" que vem
aí, onde terão bastante tempo para refletir sobre suas ações e tentar
modificar-se. Afinal, se não existisse punição para os que fazem o mal o crime
compensaria. E toda a pregação do Cristo, tendo como fundamento o amor, seria
uma farsa. Felizmente, porém, sabemos que Ele nos legou o mais perfeito manual
de vida de que se tem conhecimento: o Evangelho. Basta segui-lo.
É bom lembrar,
também, que o Brasil é o "coração do mundo e pátria do Evangelho",
conforme revelou em espírito o escritor Humberto de Campos. Para estas terras
do Cruzeiro do Sul o Cristo transplantou o seu Evangelho, antes mesmo da sua
descoberta por Pedro Álvares Cabral e após o uso do seu nome para alimentar as
guerras fratricidas no Velho Mundo. O Brasil, portanto, não é um barco à
deriva, ao sabor do mar revolto de paixões que parece ameaçar o nosso futuro.
Jesus está no leme. Tolo quem não acreditar nisso.