A
dificuldade dos donos da verdade
Segundo
Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.
Essa
calamidade intelectual se faz presente em todos os ramos da atividade humana.
Jorge
Andrea dos Santos, médico psiquiatra, cientista, profundo estudioso da alma humana,
afirmou em seu livro: Fiações Espirituais na Ciência: “os preconceitos ainda são
fortes e rancorosos. Novas ideias quase sempre são logo refutadas” e, diríamos,
muitas vezes, sem se quer se reconsideradas ou submetidas a testes.
Os velhos
preconceitos se incorporam a seus possuidores como se fosse um vício, gerando
verdadeiro temor de modificar certas redes neurais já consolidadas. Sentem
necessidade de reforçar suas crenças, por mais provado que esteja seu erro,
repetem-no à exaustão.
Por isso,
arrancar do viciado suas verdades e dogmas é tão difícil quanto neutralizar
qualquer vício, de qualquer outra natureza. Nesse sentido, é possível verificar
que certos indivíduos estão viciados, enredados nas suas próprias crenças; apagá-la
se substituí-las é um processo psicológico extremamente doloroso.
Pois o
mesmo acontece em relação às crenças e, quando surgem os preconceitos e a
pretensão de detentor da verdade absoluta, esses preconceitos também viciam.
E vejam que
interessante:
Assim como
o viciado, o dependente de drogas perde o uso da razão pela compulsão violenta
a que está submetido, podendo inclusive matar, não é outra a ação dos
preconceituosos, que, em se tornando possuídos por seus conceitos, matam, literalmente
para que aqueles não morram.
Na química
cerebral, preconceito e vício são sinônimos, sendo aquele mais difícil de
abandonar, até porque seus detentores não acreditam, ou não querem crer, que precisam
de qualquer tratamento ou mudança.
Moacyr
Costa de Araújo Lima.
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Imagem:http://editoramundomaior.com.br/artigo/preconceitos/
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