domingo, 13 de outubro de 2019

Preconceito




A dificuldade dos donos da verdade

Segundo Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.
Essa calamidade intelectual se faz presente em todos os ramos da atividade humana.

Jorge Andrea dos Santos, médico psiquiatra, cientista, profundo estudioso da alma humana, afirmou em seu livro: Fiações Espirituais na Ciência: “os preconceitos ainda são fortes e rancorosos. Novas ideias quase sempre são logo refutadas” e, diríamos, muitas vezes, sem se quer se reconsideradas ou submetidas a testes.

Os velhos preconceitos se incorporam a seus possuidores como se fosse um vício, gerando verdadeiro temor de modificar certas redes neurais já consolidadas. Sentem necessidade de reforçar suas crenças, por mais provado que esteja seu erro, repetem-no à exaustão.

Por isso, arrancar do viciado suas verdades e dogmas é tão difícil quanto neutralizar qualquer vício, de qualquer outra natureza. Nesse sentido, é possível verificar que certos indivíduos estão viciados, enredados nas suas próprias crenças; apagá-la se substituí-las é um processo psicológico extremamente doloroso.

Pois o mesmo acontece em relação às crenças e, quando surgem os preconceitos e a pretensão de detentor da verdade absoluta, esses preconceitos também viciam.
E vejam que interessante:
Assim como o viciado, o dependente de drogas perde o uso da razão pela compulsão violenta a que está submetido, podendo inclusive matar, não é outra a ação dos preconceituosos, que, em se tornando possuídos por seus conceitos, matam, literalmente para que aqueles não morram. 

Na química cerebral, preconceito e vício são sinônimos, sendo aquele mais difícil de abandonar, até porque seus detentores não acreditam, ou não querem crer, que precisam de qualquer tratamento ou mudança.

Moacyr Costa de Araújo Lima.

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Imagem:http://editoramundomaior.com.br/artigo/preconceitos/

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