quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Jornal Ramatis: REENCARNAÇÕES DE FIGURAS HISTÓRICAS CONSERVAM SUA MARCA PESSOAL

REENCARNAÇÕES DE FIGURAS HISTÓRICAS CONSERVAM SUA MARCA PESSOAL



Na longa espiral do tempo, enquanto nossas almas vão se forjando na oficina da reencarnação, conservamos longamente a nota tônica que é nossa marca registrada pessoal.
Ramatís explica que o “cunho permanente” ou “caráter fundamental” de cada alma se manifesta em muitas encarnações sem grandes alterações, pois o progresso é lento...Diz ele que não se pode avaliar o desenvolvimento do espírito imortal “sob a marcação prosaica do calendário humano”. E acrescenta: “Embora, para o entendimento humano, os milênios pareçam algo impressionantes, eles ainda pesam muito pouco no desenvolvimento formativo das consciências individuais”.

O CARÁTER FUNDAMENTAL

“Esse caráter fundamental, que é a própria marca psíquica da alma, pode conservar-se por muito tempo sem sofrer mudanças radicais. Daí o motivo por que muitos espíritos, em sucessivas encarnações, ainda revivem fortemente a característica fundamental, virtuosa ou aviltante, que os dominou na existência anterior. Quando puderdes examinar a história da Terra sob a visão espiritual desencarnada, podereis comprovar que, pela ação desse “cunho permanente” em alguns espíritos, eles deixaram na Terra rastros luminosos ou sombras, como cópias-carbono de sua maior virtude ou de seu maior pecado de vidas anteriores”.

EXEMPLOS DAHISTÓRIA

“Alexandre Magno, por exemplo, cuja índole psíquica era a belicosidade, os sonhos de conquistas, ao reencarnar no vosso orbe viveu novamente nas figuras invasoras de César e Napoleão.
Samuel, o profeta puro, voltou como João Evangelista, o discípulo amado de Jesus, e depois ainda mais uma vez como Francisco de Assis.
Elias, o puritano e genioso profeta que exterminou os sacerdotes de Baal (os quais mandou degolar), reviveu na irascibilidade de João Batista, degolado a pedido de Salomé.
Isaías, o consagrado profeta de ampla visão bíblica, encarnou-se na França como Nostradamus, cujas profecias muito se assemelham às daquele.
Einstein, dando o roteiro da bomba atômica, revela a sua anterior encarnação como Demócrito, o fundador da atomística, estudioso da física e da matemática.
José Bonifácio, político, escritor e jurisconsulto, principal figura da Independência do Brasil, renasceu como Rui Barbosa, repetindo a profissão, a índole política, e se tornando um paladino a favor da República.
Amenófis, inteligente e sensato médico da época de Ramsés II, volta noutra encarnação como João Huss, divulgando ideias corajosas e revolucionárias e depois, regressa como
Allan Kardec, o “bom senso encarnado” e responsável pela codificação gloriosa do espiritismo.
Anchieta, o grande amigo dos silvícolas e da caridade, toma outra vez o vestuário de carne vivendo a figura de Frei Fabiano de Cristo, o venerado capuchinho da tradição cristã.
Iron, o grande cacique inca, descobridor das florestas da Colômbia, retorna à Terra e, na figura de Cristóvão Colombo, cruza o oceano e descobre as próprias terras que lhe pertenceram no passado.
Átila pela segunda vez percorre a História erguendo pirâmides de cabeças, na figura do feroz Gengis Khan.
Antúlio organiza a mensagem de trabalho e a rota amorosa para a Atlântida, para milênios depois descer ao vosso orbe e iluminá-lo novamente na figura do sublime Jesus de Nazaré.

CONCLUSÃO

Fica evidenciado, portanto, que embora se dobrem os séculos e os milênios, os espíritos ainda conservam por longo tempo a sua característica fundamental amorosa ou odiosa, benfeitora ou delituosa, revivendo em novas personalidades terrenas as mesmas virtudes ou paixões perigosas, sem truncar a sua linha psicológica reencarnatória”. Entretanto, como tudo obedece ao determinismo evolutivo, diz também Ramatís que “Nero um dia poderá vir a ser um Ghandi, porque Ghandi pode já ter sido um Nero”.
(Ramatis, em “A Sobrevivência do Espírito”, médium Hercílio Maes).


Fonte: Jornal Ramatis. Disponível em: http://www.ramatis.com.br/download/jornal-SER-67.pdf.


Um comentário:

  1. Nunca havido ouvido dizer que Jesus já havia antes vivido entre nós. Qual a fonte desta informação?

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