terça-feira, 11 de agosto de 2015

É já sei que não vou poder me alongar.


Mensagem psicografada em: 29/04/1998

É já sei que não vou poder me alongar.
Logo hoje que estou tão inspirado.
Nem tem problema não, não faltará tempo para isso.
Há  muito tempo atrás quando ainda encarnado, procurei por uma pessoa que me pudesse ajudar no trabalho, uma esposa.
Mulher dedicada honrada cumpridora dos seus deveres como esposa e dona de casa, mãe carinhosa e cuidadosa com sua cria.
Mas eu ainda ignorante não me dando conta das besteiras que fazia, arrumei outras mulheres fora de casa e me achava o grande homem, o esperto.
Mas mal sabia que estava enganando a mim mesmo.
Minha esposa nunca reclamou por chegar tarde ou ou por não aparecer para o jantar.
Sempre serena e conformada nunca disse um ai.
Até que comecei a me desmotivar com as outras mulheres e a adoecer.
Marlene, minha esposa, mesmo dolorida pelos meus erros nunca me abandonou.
Minha doença foi piorando, a enfermidade começou a tomar conta de meu corpo.
Na época não havia cura. Mesmo assim, Marlene não me deixou só um instante.
A vergonha e o medo começaram a tomar conta do meu eu.
Acabei falecendo.
Mais tarde fui saber que Marlene não era só minha esposa. Já havia sido minha mãe, minha avó, minha irmã, minha filha e agora em sua ultima passagem, minha esposa.
Marlene esteve esse tempo todo me acompanhando para tentar me ajudar a me corrigir.
Como fui burro em não saber aproveitar, foi a primeira coisa que pensei ao saber pelos mentores dos meus erros no passado.
Hoje Marlene não precisa mais voltar para este planeta.
Está em uma esfera mais superior que a nossa.
Eu ainda vou precisar voltar algumas vezes.
Não sei quantas, mas isso não importa.
Vou procurar recuperar o tempo perdido.
E quem sabe um dia poder estar ao lado de Marlene para lhe agradecer.
Isso se Deus me permitir.
Espero que meu relato lhe faça refletir sobre as convivências, nada é por acaso, todo o entrelaçar da família tem um motivo, que quando encarnado desconhecemos.
Mas com sensibilidade e amor passamos a reconhecer.
Mesmo que tardia.

Do seu amigo José Evangelista de Abreu


Autor: José Evangelista de Abreu (espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Médium: M. A. Neves


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