Mensagem psicografada em:
15/04/1998
Quando começamos a nos dedicar a trabalhos espirituais, às
vezes nos confundimos com certas coisas, começamos a achar que somos pessoas
predestinadas, que somos os escolhidos e que devemos receber ajuda.
Benefícios materiais, saúde revigorante, mas na grande
maioria não é nada disso que acontece.
Muita das vezes o medium se empobrece e se debilita de
sua saúde.
Numa maneira forçosa de relembrar de seus compromissos, que
só assim são iniciados.
Muitos são aqueles que usam a mediunidade com fins
lucrativos, buscando não ajudar o irmão necessitado, mas sim acumular bens e
pequenas fortunas, que no futuro lhe causarão profundas perturbações.
A mediunidade não é dado por Deus.
É um compromisso que assumimos quando estamos perante
nossos mentores nos períodos pré-encarnatório.
Buscando maneiras de corrigir nossos erros, pedimos que
nossa mediunidade seja aflorada quando estivermos encarnados.
E assim nos é dada determinada permissão para atuarmos em
alguns trabalhos aqui quando encarnados.
Uns aceitam e cumprem seu compromisso, outros abusam do
que lhes foi dado, usurpam a fé daqueles menos preparados e distorcem o
conceito do amor divino. Mas isso é passageiro, essas pessoas logo serão
tocadas pelo mal que exerceram sobre os outros.
Sofrerão dores horríveis, não só físicas como mentais,
dores de uma consciência distorcida.
Isso não é coisa que nos compete relatar.
São coisas que com sua evolução aprenderá e saberá lidar.
Não só da fé e de sua mediunidade vive o homem. É preciso
saber equilibrar a vida terrena com o trabalho mediúnico.
Nada de fanatismo e exageros. Tudo tem sua hora.
Aprenda a viver, aprenda a descobrir a vida.
A vida na Terra é bela, não a desperdice, aproveite cada
minuto, cada segundo. E não se arrependerás jamais.
Do irmão
Carlos Eduardo da Costa
Autor: Carlos Eduardo da Costa (espírito)
Médium:
M. A. Neves
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