domingo, 12 de janeiro de 2014

A incomunicabilidade



Mensagem psicografada em:  29/11/2000

A incomunicabilidade

É difícil viver ao longo de uma vida, distante das pessoas amadas, e só poder vê-las a distância e não poder tocá-las e não poder olhá-las nos olhos. Falar e ser ouvido nem pensar.
A comunicação por intermédio de pessoas sensitivas, ou melhor, sensíveis a dimensão que nos encontramos, às vezes é a solução encontrada.

Mas não é o mesmo que dar um abraço, um beijo ou uma boa noite ou um bom dia.
A pessoa se sente distante e inexistente para aqueles a quem ama.
Não dá para sentir a saudade, por que muitas vezes estamos lado a lado.

Contrariamos os nossos direitos e os direitos daqueles que ainda permanecem presos a carne.
Mas esse entendimento é doloroso e demorado para se fazer, que muitas das vezes não conseguirmos nos afastar dos entes amados e os prejudicamos com nossas presenças e acabamos por arranjar um desafeto ao invés de afeto destes tanto amados.

Mas com a dor vamos aprendendo, nos afastando e tentando amenizar nossas dores e saudades com o esclarecimento e arrependimento das besteiras que fazemos no decorrer de nossa passagem por este planeta.

Não podemos mais nos ver presos a matéria e nos sentimentos mais livres e conformados.
Agora esclarecidos conseguimos amar todos aqueles que deixamos para trás numa vida que se foi. E nos preparamos para uma nova etapa de vida que nos leva a reencontrar outros que autora amamos e não nos lembrávamos mais.

No futuro estaremos de volta em situações inversas e às vezes participando do mesmo período com as mesmas pessoas em uma nova vida, um ao lado do outro, ou apenas convivendo a mesma parte da vida num mesmo plano.

Não estamos presos e nem livres para amar.
É parte de nossas vidas amar e ser amados.
Apenas temos que aprender a respeitar o direito do amor com o próximo.

Autor: José Carlos de Almeida Filho (Espírito)
Médium: M. A. Neves


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