Mensagem
psicografada em: 29/11/2000
A
incomunicabilidade
É difícil viver ao
longo de uma vida, distante das pessoas amadas, e só poder vê-las a distância e
não poder tocá-las e não poder olhá-las nos olhos. Falar e ser ouvido nem
pensar.
A comunicação por
intermédio de pessoas sensitivas, ou melhor, sensíveis a dimensão que nos
encontramos, às vezes é a solução encontrada.
Mas não é o mesmo que
dar um abraço, um beijo ou uma boa noite ou um bom dia.
A pessoa se sente
distante e inexistente para aqueles a quem ama.
Não dá para sentir a
saudade, por que muitas vezes estamos lado a lado.
Contrariamos os nossos
direitos e os direitos daqueles que ainda permanecem presos a carne.
Mas esse entendimento é
doloroso e demorado para se fazer, que muitas das vezes não conseguirmos nos
afastar dos entes amados e os prejudicamos com nossas presenças e acabamos por
arranjar um desafeto ao invés de afeto destes tanto amados.
Mas com a dor vamos
aprendendo, nos afastando e tentando amenizar nossas dores e saudades com o
esclarecimento e arrependimento das besteiras que fazemos no decorrer de nossa
passagem por este planeta.
Não podemos mais nos
ver presos a matéria e nos sentimentos mais livres e conformados.
Agora esclarecidos
conseguimos amar todos aqueles que deixamos para trás numa vida que se foi. E
nos preparamos para uma nova etapa de vida que nos leva a reencontrar outros que
autora amamos e não nos lembrávamos mais.
No futuro estaremos de
volta em situações inversas e às vezes participando do mesmo período com as mesmas
pessoas em uma nova vida, um ao lado do outro, ou apenas convivendo a mesma
parte da vida num mesmo plano.
Não estamos presos e
nem livres para amar.
É parte de nossas vidas
amar e ser amados.
Apenas temos que
aprender a respeitar o direito do amor com o próximo.
Autor: José Carlos de Almeida Filho (Espírito)
Médium: M. A. Neves
Nenhum comentário:
Postar um comentário