terça-feira, 31 de março de 2015

Muito tenho a lhes dizer. Fiquei muito grato quando me deste a oportunidade de divulgar os meus pensamentos...

Mensagem psicografada em: 25/11/1998

Muito tenho a lhes dizer.
Fiquei muito grato quando me deste a oportunidade de divulgar os meus pensamentos.
Hoje sou um homem mais completo, mas ainda com alguns defeitos.
Outrora não te ouvi e os vários erros que cometi só culpo a mim e a mais ninguém.
Ninguém me influenciou, eu é que deixei me levar pela vaidade e a ganância.
Muitas vezes não te ouvi e foi o que aconteceu.
Tive um desencarne violento. Fui morto a pedradas por uma população enfurecida pelos crimes horrendos que cometi.
Pensando estar livre, fui jogado numa escuridão total, nada se via. Apenas ouvia o granir dos dentes, os gemidos e choros que não sabia de onde vinham.
O desespero começou a tomar conta de meu ser. O medo aumentava cada vez mais. Não sabia o que fazer. Fiquei ali por muito tempo, não sei quanto, mais foi muito tempo para mim.
Até que fui surpreendido num tempo que não sei quando, por um ser de luz, que por instantes iluminou com seu corpo todo o arredor. Por instantes vi os seres deformados e nojentos de aparência, que me cercavam.
O ser luminoso fez um sinal indicando a mim e a um outro, que fomos pegos pelos braços por outros de uma luz mais fraca.
Em instantes estávamos em um lugar luminoso, tipo a luz do dia. Entramos num prédio e fomos submetidos a alguns exames.
Após os exames que duraram um bom tempo, que não sei quanto, um homem adentrou por uma outra sala se posicionou e nos disse a que estávamos ali e que iríamos fazer uma avaliação de nossas últimas encarnações na Terra.
De fato muita coisa recordava.
Perplexo com as barbaridades que cometi, me senti envergonhado.
Mas uma vez o homem se posicionou e nos falou que não era tarde para recomeçarmos, a oportunidade estava ali, era só começar.
Então iniciamos nossos trabalhos e estudos.
Muita coisa aprendi, coisas que desconhecia e coisas que não recordava.
As tarefas foram ampliadas e as responsabilidades também.
Certa vez fui chamado para um trabalho de ajuda a recém desencarnados, eu e meus mentores, se assim posso chamar. Fomos ao resgate de um homem que recém desencarnara.
Ao lá chegar encontramos um velhinho aflito ao perceber a morte de seu corpo.
Para minha maior surpresa, o velhinho era um dos maiores inimigos, que tive quando encarnado e estava frente a ele. Na hora não me reconheceu. Depois dirigiu-se a mim e me perguntou porque lhe ajudei.
Num momento de súbita inspiração ou um estalo de sabedoria, lhe disse não o ajudei.
Ajudamo-nos. Nós nos ajudamos um ao outro e segui para minhas tarefas.
Aos poucos era chamado para novas tarefas, cada vez mais difíceis e de maior responsabilidade.
Hoje me sinto forte e mais estruturado.
Mas ainda sinto um pouco de temor, quando me dizem que terei de reencarnar em breve.
Não sei se é medo de voltar a errar ou medo das tentações que vou enfrentar.
Não sei se voltaremos a nos encontrar aí na Terra. Mas sinto a imensa vontade de lhe agradecer por tudo que fez por mim e desculpas por não lhe dar ouvidos.
Plantei e acabei colhendo o fruto amargo.
Sei que também não se lembra de nada do que lhe falei. Mas o que falei é só para reforçar a outros que por ventura venham a ler está carta que escrevo a um amigo.
De que a vida não acaba nunca, só se transforma de matéria para espírito e ainda de um plano para outro mais sutil.
Amigo, sei que me perdoa pelos meus erros. Sempre fostes mais forte e corajoso.
Segue teu caminho, não se deixe abater pelas dificuldades, continue assim firme e no caminho certo.
Daqui onde estou oro por ti e pelos teus. Quem sabe, Deus um dia nos favorece a um reencontro. Aí poderei lhe dar um abraço, que nunca lhe dei.
Do amigo do passado que muito lhe ama.
                     
Autor: Desconhecido (Espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
Médium: M. A. Neves


Caros irmãos o que temer se temos Deus em nossos corações. O que levamos aqui da Terra é muito pouco, apenas nossa consciência e nada mais.


Mensagem psicografada em: 16/12/1998

Caros irmãos o que temer se temos Deus em nossos corações.
O que levamos aqui da Terra é muito pouco, apenas nossa consciência e nada mais.
Consciência que somos espíritos inteligentes e eternos.
O resto não nos serve de nada.
São meros complementos para que possamos percorrer por este planeta por algum tempo e nada mais do que isso.
Pobres ignorantes, aqueles que acham grande vantagem acumular bens, riquezas, poder.
E depois veem a dura realidade, a de que não possuem nada e só perderam tempo.
E pior quando são constrangidos ao ver que um irmão, que na Terra às vezes não teve nada e no plano espiritual está em melhor situação que ele.
É duro para estes irmãos que ignoram a fraternidade, que ignoram a existência de Deus.
Pobres, sofrerão porque querem sofrer. Não conseguem enxergar porque não querem ver.
Eles terão o que plantaram e não poderão se queixar se o fruto for amargo.
Então irmãos, procuremos continuar no caminho certo e não se arrependerão no futuro.
Do seu irmão menor José Gama Filho

Autor: José Gama Filho (Espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Médium: M. A. Neves


Ò Deus, por que esquecestes de mim? Ò Deus, por que sou tão sofredor?

Mensagem psicografada em: 08/09/1999

Ò Deus, por que esquecestes de mim?
Ò Deus, por que sou tão sofredor?
Um dia eu assim pensava.
Eu me julgava injustiçado, abandonado, largado à revelia.
Desmerecido de qualquer ajuda ou amparo.
Eu era o resto. Era tudo aquilo que não prestava.
Pobre, feio, aleijado e ainda negro.
Na Europa um ex-escravo no Brasil, o mesmo que um vagabundo ou  mendigo.
Não tinha escapatória minha vida, não servia de nada.
Nunca teria uma chance.
Estava renegado aos restos de comida e aos bolsões das praças.
Não sei como, mas fui surpreendido um dia por um homem.
Frei José, que me deu acolhida, e de comer e beber.
Me ensinou a ler e escrever. Passei a ajudar na missão.
Aprendi um ofício com os frades, tudo parecia se tornar o mais feliz possível para mim.
Mas aos vinte anos a dor voltou, a doença acometeu meu corpo.
Tomou minha face, meus braços, minhas pernas. Não podia mais trabalhar e tive que ser afastado da missão.
Fiquei isolado até a morte.
O único que a mim vinha consolar-me era Frei José.
Sempre me dizia para não ter medo.
Que minha vida não estava indo embora, que estava só começando.
Entendia aquilo como se fosse um consolo.
Um acalanto para a alma.
A minha partida se veio aos vinte e um anos de idade.
E no que para mim seria a mais profunda dor, se tornou surpresa. Sentia-me vivo.
Não entendia, mas me sentia vivo.
As coisas para mim mudaram e aprendi o que Frei José queria me dizer.
Não sei se era bem ao pé da letra, mas o que queria transmitir, era que a vida nunca acaba.
Hoje estou aqui a contar um fato que se passou comigo há muito tempo.
Sei que Frei José onde estiver saberá o quanto lhe sou grato.
Não sei se está encarnado ou em outro plano mais elevado, só sei que está recebendo todo o meu carinho.
Espero ter contribuído com estas palavras aos irmãos encarnados.

José de Arimateia Filho

Autor: José de Arimateia Filho (Espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
Médium: M. A. Neves


segunda-feira, 30 de março de 2015

Tenha dó dos que sofrem. Tenha pena daqueles que não admitem o perdão.

Mensagem psicografada em: 08/09/1999

Tenha dó dos que sofrem.
Tenha pena daqueles que não admitem o perdão.
Como todo ser humano somos passíveis de erros e acertos.
Nos cabe acertar e admitir o erro.
Muitas das vezes as pessoas não aceitam o fato de terem errado e não admitem o perdão.
Erram, sabem que erram, e não admitem recuar e pedir perdão.
Conservam a mágoa e o rancor até as ultimas consequências.
Se consomem em dor e sofrimento.
Consomem-se os seus organismos, mas o suplicam o perdão.
Definham até o seu degenerar por completo.
Carregam para sua nova existência toda a dor e o sofrimento.
Chegam a carregá-los por muitos e muitos anos. Levando uma eternidade até seu esclarecimento.
Espíritos neste grau são irmãos de necessidade de amor e compaixão. São sofredores que sofrem sem saber porque sofrem.
Necessitam de todo o nosso amor e perdão.
Devemos orar e pedir ao Pai por eles e deixar de lado todas as mágoas do passado.
O perdão cura todas as feridas, cicratiza a dor e eferve um novo sentimento.

Do irmão Antônio


Autor: Antônio (Espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Médium: M. A. Neves 

O perigo ronda as nossas portas, mas não o devemos temer.

Mensagem psicografada em: 15/09/1999

O perigo ronda as nossas portas, mas não o devemos temer.
Nada nos é temeroso se cremos em Deus.
Se temos fé, nada nos atingirá.
Nada destrói o homem.
O homem supera a tudo até a "morte".
A vida é eterna, indestrutível e inacabável.
Dela só temos que usufruir os bons ensinamentos.
Aprender e ensinar o aprendido.
Passar adiante o alimento da alma, para que outros irmãos possam se nutrir com esse alimento.
Coibir a má conduta de outros é ensiná-los um novo caminho.
Seja com amor ou dor a nossa conduta chegará a estes irmãos, só nos cabe orar para que Deus os ilumine e possam o mais breve possível se libertar.

Da irmã Maria Thereza


Autor: Maria Thereza (Espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             Médium: M. A. Neves 

Mandar e aprender a mandar. Temos que...

Mensagem psicografada em: 15/09/1999

Mandar e aprender a mandar.
Temos que nos mínimos detalhes corrigir as nossas atitudes.
Superar nossas tendências, impregnadas em nosso subconsciente.
Reagir a todo e qualquer estímulo que não nos seja comum aos nossos atos.
Temos que nos vigiar e nos resguardar de tudo ao nosso redor.
Superar o erro com o acerto.
E com o acerto, plantar uma nova semente.
Que esta cresça, floresça e dê frutos.
E que estes frutos se espalhem pelos quatro cantos do país e mais tarde do planeta e mais tarde do universo.
A semente bem plantada vinga e dá bons resultados.

Irmã Marcia

Autor: Marcia (Espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     Médium: M. A. Neves

Aprender a perdoar é o primeiro passo para se libertar do mal. Se não conseguirmos ...

Mensagem psicografada em: 15/09/1999

Aprender a perdoar é o primeiro passo para se libertar do mal.
Se não conseguirmos nos libertarmos do mal, nós nos igualamos aos que o praticam.
Não somos juízes, nem poderes assim possuímos para julgar ninguém.
Não somos capacitados a dizer o que é certo ou errado, se ainda não conseguimos nos firmar na extremidade do certo.
Não somos perfeitos, e cometemos deslizes, que nos fazem refletir no mal que nos fazem e aos que nos cercam.
Não somos dignos de dizer que sejamos seres melhores ou piores que aqueles que nos fazem.
Precisamos lembrar que temos um passado e que este pode ser um passado sujo ou até mais cruel que o ferro que nos feriu.
A prática do mal é um reflexo não só de um passado como de nossos atos e vibrações.
O meio nos faz parte de um campo vibratório e esse campo nos remete a situações que estão às vezes fora de nosso cotidiano e ou campo vibratório.
Mas como fazemos parte de uma sociedade, temos um campo vibratório coletivo que exerce pressão pela maioria.
Não quer dizer que estejamos escravos da coletividade, mas participantes desta.
E quando em determinadas ações vibramos de acordo com um campo baixo é o mesmo que atirarmos lenha em uma fogueira.
Não necessitamos de termos nos apegados ao medo. O que passamos são reflexos de uma virada de milênio.
Os portais se abrem e é dada a liberdade, e ao mesmo tempo lhe é cortada.
Nem todos que se vão, fazem parte dessa leva de maus espiritos, mas fazem parte da coletividade na qual se alcance.
Estão interligados entre si, que por pendências passadas ou por carma de outras existências.
Não importam as origens dos problemas.
Mas se qualificam de maneira a se resolverem por nosso intermédio.
Então quanto mais luz transmitimos, mas vibração positiva expandimos. Melhor estaremos vibrando para combater e reprimir as baixas vibrações.

Do irmão que muito vos ama Paulo.

Autor: Paulo (Espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         
Médium: M. A. Neves


Mas uma vez estamos a questionar o poder da mente, do que o homem é capaz ...

Mensagem psicografada em: 19/09/1998

Mas uma vez estamos a questionar o poder da mente, do que o homem é capaz ou não.
Nem sempre as curas são provenientes de ações de entidades extra corporais. Muitas das vezes a própria fé e a vontade de curar, criam condições  favoráveis a formação de anticorpos reagentes.
A fé, instrumento poderoso de ligação do homem com Deus ainda é muito fraca e pouco utilizada. Poucos são aqueles que tem fé e alcançam a solução de seus problemas.
O homem está muito voltado para as coisas da matéria e distante do divino e de tudo mais que leve a Deus.
Suas preocupações são de sobreviver , numa selva de cimento e concreto, onde só sobrevive quem supera o outro. Não interessa o meio, o importante é superar o adversário, não interessando de que maneira for e a quem vá prejudicar, o importante é alcançar seu objetivo.
Pensando desta maneira fica difícil de acreditar em qualquer coisa que não seja palpável e "racional" a seus olhos.
O homem cada vez se afasta de si próprio, o homem. Tornando-se uma máquina de gerar riquezas, esquece família, parentes e a si mesmo. Respira dinheiro, come trabalho e dorme agitado pensando no dia de amanhã.
Impossível conseguir aceitar ou entender algo que não seja seu objetivo.
Afastando-se cada vez mais do convívio de seres amigos, isola-se no desconforto da solidão espiritual, cava sua sepultura na ignorância e no atraso de sua vida.
Envelhece, adoece e continua isolado. Agora a família o põem de lado, de uma certa maneira, é a retribuição ao que ele faz.
Mas continua a não enxergar e a não aceitar os fatos que lhe ocorrem.
Aí vem o desencarne. A hora do desespero, da incompreenssão.
Grita por socorro e ninguém lhe responde, tenta tocar nas pessoas e não consegue, chama grita e ninguém lhe ouve.
O desespero começa a tomar conta daquele ser.
Passam-se anos, décadas e até séculos e ele não entende o que ocorreu, até que uma alma amiga por compaixão vai até seu socorro.
É auxiliado e encaminhado a um tratamento em uma colônia espiritual. Depois de tratado e recuperado, começa a aprender os “porquês” da vida, seus erros, seus acertos e suas consequências.
Depois de orientado, novas oportunidades de aprendizado ao encarnado serão dadas.

José Carlos Emanoel

Autor: José Carlos Emanoel (Espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            Médium: M. A. Neves


A psicologia levada a sério é coisa incomum ao ser humano. O homem ignora o ser em forma de espírito

Mensagem psicografada em: 02/02/2000

A Psicologia do Ser

A psicologia levada a sério é coisa incomum ao ser humano.
O homem ignora o ser em forma de espírito e se bloqueia na ciência e apenas naquilo que consegue ver ou tocar.
O radicalismo e o ceticismo de alguns homens da ciência, torna a psicologia algo não muito eficaz ao ponto de se esbarrar em situações as quais a ciência do homem ainda não consegue explicar.
Formas de traumas e psicoses que vem de vidas muito além do passado recente e estão entranhadas no íntimo do psíquico, não são penetradas pela ciência cética. O bloqueio não é rompido e a situação se agrava com o decorrer de novas crises e a insalubridade das situações criadas.
O ceticismo chega ao ponto de diagnosticar traumas básicos como doenças psíquicas inventadas através da insolubidade de situações e condições que não conseguem atravessar o conhecimento e as barreiras impostas pela ciência dos ceticos.
Apesar de alguns já estarem se afastando do ceticismo e aceitando terapias novas que conseguem admitir a existência de outras vidas no passado.
Começa-se a chegar a caminhar numa direção em que se abrem pespectivas para um leque de opções em que o ser humano é algo muito além de um corpo de carne com espírito.
Através das dificuldades, os campos vão se abrindo e a importância do saber começa a ultrapassar o conhecimento dos que querem ir além.

José Luis


Autor: José Luis (Espírito)                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 
Médium: M. A. Neves