sábado, 11 de fevereiro de 2017

A Escravidão Velada

A Escravidão Velada



O mundo nem sempre foi como é. A menos de meio milênio (um piscar de olhos histórico), nossa realidade era completamente diferente. É comum apontar a idade média, dominada pelo Paradigma da Fé como causadora de séculos de atraso, e de certa forma realmente o foi. Mas será que para todas aquelas pessoas, Deus e a Igreja era tudo o que havia? Obviamente não.
Inúmeras outras crenças se mantinham por toda a Europa mesmo sendo perseguidas pelo desastre civilizatório judaico-cristão. O Paganismo, a Alquimia, a Astrologia, Herbologia, Hermetismo, os rituais das bruxas nas florestas… Era uma época mágica, cheia de defeitos mas muito mais humana do que o cartesianismo fanático pós moderno. Mesmo assim essa história ainda é muito recente. O Mundo Antigo, que se traduz por Suméria, Acadia, Egito, Pérsia, Índia, China, Tibet, Grécia e as apócrifas Lemúria e Atlântida deixaram um legado majestoso sobre a relação do Homem com o Cosmo.
Tempos depois no Iluminismo, diversos intelectuais sabidamente Maçõns, Illuminatis e Rosacruzes começaram a delinear um novo mundo. Surge então o Paradigma da Razão. Com o pretexto de libertar o homem da escravidão da igreja, de Deus e do misticismo, esses membros se apoderaram de todo o conhecimento do mundo antigo, vindos da queima e saque da biblioteca de Alexandria, e os transformaram numa monstruosidade desumana que culminaria na quimera de vaidades chamada pós modernidade, que prefiro denominar como a   já prevista Kali Yuga.
Duvida?
O que seria da química se não houvesse a Alquimia que a precedeu? Ou da Astronomia sem sua mãe Astrologia? Ou da Biologia sem a Herbologia? Todos esses conhecimentos tem raízes no Mundo Antigo. E então você me dirá: Foi um refinamento, um aprimoramento dessas artes Issão. Errado. O que se chamava de Grimórios na época, foram mutilados pelos pretensos pensadores iluministas, guardando sua parte esotérica para si. E isso se mantém até os tempos atuais. Bem escondido de nós. Bem aplicado por eles.
Vamos tomar a Alquimia por exemplo. Transmutar chumbo em ouro. A busca pela Pedra Filosofal. Por que Chumbo em Ouro? Para os alquimistas tudo possuía vida. Inclusive os metais, pois tudo que vibra é vida em sua manifestação mais básica, e assim o é desde que o tempo é tempo. Se os alquimistas conseguissem transformar o mais vulgar dos metais, o chumbo, no mais nobre, o Ouro, encontrariam um padrão de transmutação que poderiam aplicar a si próprios. Elevando-se da condição humana para uma mais elevada. Daí vem a Pedra Filosofal. A coisa dos metais era apenas uma ferramenta para um fim muito maior, muito mais nobre. Uma elevação sem precedentes. Onde foi parar esse conhecimento? Pois é né…
De uma hora para outra, verdade virou mentira, mentira virou verdade. Nunca fomos tão escravos como somos nesses tempos. A pior escravidão que pode haver, a escravidão da mente, com ilusão de liberdade. Será que você é realmente livre nesse mundo? Será que suas vontades são realmente suas? Ou são da TV? Da internet? Da indústria Cultural?
Onde quero Chegar?
As coisas nem sempre foram assim, e não precisam continuar sendo. Sabe esse vazio que vc sente aí dentro? Que tapas devorando comida, bebida, bens, sexo e tudo mais? Ele foi menor para os antigos, pois sabiam conviver em harmonia com o Universo que os cercava. Eles não saiam estuprando a Natureza e a Mente dos seus irmãos por onde passavam. Nos consideramos civilizados, mas se compararmos nossa cultura coma dos Gregos por exemplo, veremos o quão ridícula e sem sentido é nossa vida e sociedade. Um trem-bala super moderno numa viajem para lugar algum. Aonde você acha que essa viagem vai acabar? Meu caro amigo, a do mundo é difícil dizer, mas a tua você pode decidir. Desça desse trem na próxima estação e respire o ar da vida que pulsa de graça lá fora. Dê valor ao que realmente tem valor.


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