OBSESSÃO E POSSESSÃO ESPIRITUAL. INFLUÊNCIAS E IMPLICAÇÕES NAS
DOENÇAS MENTAIS E TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS
Você já
conheceu alguém que sofra de algum problema psicológico ou psicossomático do
qual não consegue se livrar? Você conhece pessoas que sofram com viciações,
fobias ou transtornos mentais, sem justificativa aparente e não superáveis
através dos tratamentos convencionais? Que saber mais sobre o assunto para
poder ajudá-las? Então leia mais…
Muitas
pessoas sofrem de transtornos graves, como TOC, depressão, ansiedade, fobias e
viciações, sentem-se incapazes de superar tais situações. Muitas são levadas a
diversos tratamentos médicos, psicológicos, psiquiátricos, sofrem internações
hospitalares e em clínicas de reabilitação constantes, vivem sob o controle de
medicamentos psicotrópicos. Levam uma vida atormentada, causam problemas aos
familiares e a sociedade, ou se enclausuram e passam pela existência,
improdutivas, infelizes e frustradas. Devido a isso uso do álcool e drogas (ex.:
maconha e crack) como válvula de escape tem aumentado vertiginosamente,
inobstante os esforços educativos da sociedade e intervenção do governo para
tentar conter esse consumo, o que acaba criando ainda maiores problemas
sociais.
Porém, não
são poucos os casos que sucumbem ao sofrimento e apelam para o suicídio como
única saída.
OMS:
Suicídio já mata mais jovens que o HIV em todo o mundo — Manchete do site da
BBC em 09/2015.
No
Brasil, o índice de suicídios na faixa dos 15 a 29 anos é de 6,9 casos para
cada 100 mil habitantes, uma taxa relativamente baixa se comparada aos países
que lideram o ranking — Índia, Zimbábue e Cazaquistão, por exemplo, têm mais de
30 casos. O país é o 12º na lista de países latino-americanos com mais mortes
neste segmento (jovens).
Brasil é
o 8º país com mais suicídios no mundo, aponta relatório da OMS — Manchete do
site G1.Globo.com de 09/2014.
Estudo
diz que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo. País com mais
mortes é a Índia, segundo a agência das Nações Unidas. Embora a incidência
maior seja entre os homens, o número entre as mulheres vem aumentando
assustadoramente a cada ano.
Para a
agência OMS (Organização Mundial de Saúde), os serviços de saúde têm que
incorporar a prevenção como componente central. “Os transtornos mentais e
consumo nocivo de álcool contribuem para mais casos em todo o mundo. A
identificação precoce e eficaz, são fundamentais para conseguir que as pessoas
recebam a atenção que necessitam”.
Segundo o
psiquiatra Geraldo Possendoro, professor convidado de Medicina Comportamental
da Unifesp, em mais de 90% dos casos de suicídio, a pessoa já tinha alguma
doença psiquiátrica. Ele acrescenta que não é incomum que pessoas com depressão
e que não são tratadas adequadamente recorram a drogas e álcool para aliviar o
sofrimento.
Então fica
claro que ninguém desenvolve um transtorno mental, ou procura uma viciação, ou
se suicida, porque está feliz com a vida que leva…
O DSM 5 e
o CID-10 — o enquadramento científico
No estudo
anterior falamos sobre alguns aspectos do TOC, na sua associação com outros
distúrbios psicológicos e também sobre alguns aspectos espirituais que envolvem
essa problemática.
Temos no
CID-10 F43 , ou no CID-10 F44.3, alguns elementos que já demonstram a
abertura da ciência para as possibilidades das interferências espirituais em
alguns transtornos mentais.
Embora
alguns céticos (ou ateus) egocêntricos prefiram criticar a interpretação
espiritualista dos textos desses institutos científicos, como por ex.: a PHD em
Psicologia Social Jaqueline Gomes de Jesus em seu blog, que inclusive apoia seu
ponto de vista em um vídeo postado no youtube pelo ateu declarado Clarion, que
ridiculariza a interpretação espiritualista, sem no entanto propor nenhuma
alternativa que alivie o sofrimento das pessoas que o buscam sem sucesso.
Fato é que
pelo mundo inteiro temos diversas autoridades médicas e científicas, cada vez
mais dedicadas aos estudos dos fenômenos espirituais, como mediunidade,
obsessão e possessão espiritual, EQM (Experiências de quase-morte), regressão à
vidas passadas, ressonância mental, entre outros. E todos os estudos realizados
e publicados como experimentos científicos visando esclarecer a quem procure
esclarecimento.
CID-10
F44.3 Estados de transe e de possessão (extraído do site DATASUS)
Transtornos
caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria
identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio
ambiente. Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários e
não desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou
religioso do sujeito.
Exclui:
Esquizofrenia
(F20.-); intoxicação por uma substância psicoativa (F10-F19 com quarto
caractere comum .0); síndrome pós-traumática (F07.2); transtorno(s):
orgânico da personalidade (F07.0); psicóticos agudos e transitórios (F23.-)
Analisemos:
“…perda
transitória da consciência de sua própria identidade”- Deixar de ser quem eu sou por um
determinado lapso de tempo — “…associada a uma conservação perfeita da
consciência do meio ambiente.” — mas sem perder a localização e o contexto.
Excluídas todas as hipóteses clínicas de alucinação, e eventuais transes por
meditação ou situações religiosas.
Quando
estudamos no outro artigo, TOC, esquizofrenia, e alguns outros transtornos,
colhemos alguns sintomas como, personalidade intrusa, imagens mentais, audição
de vozes, confusão, compulsões, etc. Que estão sempre associados com quadros
depressivos, ansiosos, fóbicos, que irão culminar em sofrimentos maiores e
consequências destrutivas se não lhes forem dada a devida atenção em tempo
hábil.
Tomemos como
exemplo, os casos citados pela Dra. Edith Fiore em seu Best-seller Possessão
Espiritual, onde ela relata o atendimento terapêutico a centenas de
obsediados que já se encontravam em situação desesperadora, em tratamento
psiquiátrico, perseguidos por seus algozes espirituais ou inclusive, por almas
em sofrimento, que de uma forma ou de outra, se afinizam com suas vítimas por
sintonia, mesmo até sem desejar-lhes fazer mal.
Morris
Netherton, Roger Woolger, Hans Tendam, psicoterapeutas renomados, que através
de terapia regressiva, conseguiram detectar perseguições espirituais
implacáveis que atravessaram gerações, até que pudessem ser esclarecidas e
tratadas.
O Dr. Sérgio
Felipe de Oliveira que é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências,
mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador
na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de
Física, de Biologia e de Espiritismo. Desenvolve estudos sobre a glândula
pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do
mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto
à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP. Vejamos o que ele diz:
Código
Internacional de Doenças (CID) inclui influência dos Espíritos.
Medicina
reconhece obsessão espiritual
“Na
Psicologia, o mestre Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de
uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na
prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo
todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas
as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas
com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha
prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos
pacientes, rotulados pelos psiquiatras de “psicóticos” por ouvirem vozes
(clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns
com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.
(Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma
Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto,
a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de
forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do
enfermo.””
Analisemos
também a matéria publicada da Revista Brasileira de Psiquiatria — vol.33 de
maio de 2011, onde são tratados vários aspectos espirituais envolvendo
Experiências de quase-morte, transtornos mentais, mediunidade e processos
obsessivos, visando uma melhor formulação do CID-11.
“…Desde o
século XIX, psicólogos e psiquiatras tenderam a considerar experiências
espirituais como transtornos mentais e envolvimento religioso como um marcador
de patologia ou imaturidade psicológica, com poucas exceções, como William
James. Tal abordagem era especialmente forte no caso de experiências
espirituais semelhantes a transtornos psicóticos e dissociativos, como as que
ocorrem dentro das tradições espíritas e afro-americanas, bastante populares em
países latino-americanos. Esta abordagem psiquiátrica inadequada fomentou o
preconceito, a segregação e internações psiquiátricas involuntárias.”
“…O
reconhecimento pelos médicos e pela população de que experiências psicóticas
são bastante comuns e não necessariamente patológicas pode não apenas melhorar
a prática clínica, mas também contribuir para diminuir o estigma associado aos
transtornos psicóticos, que se baseia na premissa errada de que tais eventos
são totalmente distintos da experiência humana comum. Castillo, em uma revisão
sobre psicose e cultura, sugere que episódios psicóticos podem durar menos e
ter melhores desfechos em culturas capazes de acolhê-los com “compreensão,
suporte social e práticas tradicionais de cura” (p.15), em parte explicados
pelo fato de que estes fatores podem resultar em menores níveis de emoção
expressa e fornecer uma base para a compreensão de tais experiências, além de
estratégias para reduzir seus efeitos negativos. Em sociedades mais
individualistas e de orientação biológica, sentimentos de rejeição, isolamento
social e desamparo relacionados à possibilidade de se ter uma doença crônica e
incurável podem contribuir para piorar a evolução do quadro.”
“…A
associação entre experiências espirituais e níveis normais ou até melhores de
saúde mental e ajustamento social não corroboram a visão de que experiências
mediúnicas são sintomas menos graves em um continuum com os transtornos
psicóticos ou dissociativos. Se este fosse o caso, uma correlação diretamente
proporcional entre a intensidade de experiências mediúnicas e transtornos
psiquiátricos ou má adaptação social seria provavelmente encontrada. Estas
afirmações não se aplicam, no entanto, aos casos de possessão involuntária ou
não controlada, as quais podem causar desconforto e prejuízos.”
“…experiências
espirituais (cujos desfechos demonstram que não implicam patologia) podem ocorrer
em ambientes culturais não receptivos a tais eventos, resultando em desconforto
significativo para os envolvidos.”
Pelo
exposto, fica claro que a ciência, mais propriamente a medicina e psiquiatria
mundial, propõe que se leve em conta na avaliação diagnóstica do paciente, a
possível incidência de experiências e crenças espirituais. Ora, falar de tais
experiências, sem admitir-se a existência de espíritos, seria um contrassenso
científico. Detalhe, os autores dessa publicação não são espíritas, portanto o
artigo é imparcialmente científico.
Percebe-se
também a preocupação dos autores, quando da possibilidade de tais eventos
ocorrerem em ambientes não receptivos. Dentro de uma família descrente de tais
possibilidades, ou em instituições religiosas que os atribuam ao “demônio”, por
ex., ou em ambientes inóspitos que poderão reprimi-los de forma coercitiva,
inadequada e até violenta, vindo a causar danos sérios a saúde do paciente.
Na visão
da Igreja Católica
Pe. Gabriele
Amorth, da Pia Sociedade de São Paulo, muito apreciado na Itália por seus
livros sobre Nossa Senhora e sua atividade jornalística — seu programa na Radio
Maria Peninsular conta com 1.700.000 ouvintes, tornou-se mundialmente conhecido
com o lançamento de sua obra Um exorcista conta-nos, em 1990. Tal obra alcançou
notável êxito editorial na Itália, tendo sua tradução portuguesa, obtido várias
edições. A partir de então, a mídia internacional vem focalizando a atuação
desse sacerdote, nomeado Presidente da Associação Internacional dos Exorcistas.
Extraímos algumas de suas afirmações na Revista do Catolicismo:
“…Uma
pessoa pode levar vida normal com sofrimentos, de maneira que aqueles com os
quais convive nem se dê em conta de que está possessa. Apenas quando sobrevêm
os momentos de crise, então ela se comporta de uma maneira inteiramente
anormal, não podendo cumprir seus deveres de trabalho, de família, sem
excessiva dificuldade. Em alguns casos, a pessoa pode ser assaltada pelo
demônio, digamos, 24 horas ao dia. Em tal caso, a pessoa não pode fazer nada.”
“…O
conselho número um consiste em ter fé. Depois, viver na graça de Deus. Se sê
vive em estado de graça, está-se protegido, é mais difícil que a macumba nos
atinja. Porém, se sê é realmente atingido, é necessário recorrer-se aos
exorcismos, a muitas orações, a muitos sacramentos e, com a graça de Deus, se é
libertado. Mas pode ser que Deus permita que se continue no estado de
possessão, para o bem espiritual da própria pessoa. Assim, São João Crisóstomo
afirma que o demônio, malgrado ele próprio, é o grande santificador das
almas…”.
Pelo bom
senso podemos concluir que os tais demônios nada mais são que nossos próprios
espíritos desencarnados, e que quando de alguma forma nos perdemos dos
objetivos maiores de evolução, perdemos tempo na erraticidade, perturbando ou
perseguindo nossos irmãos encarnados. Agora imaginemos o que se passa quando um
médium, ou uma pessoa transtornada mentalmente por força de um obsessor é
tratada por um exorcista… Se ela própria não tratar sua mediunidade, nem mudar
sua sintonia mental, realmente serão precisos exorcismos semanais para tentar
livrá-la.
A afirmativa
de S. João Crisóstomo coaduna com os ensinamentos da Doutrina Espírita, que diz
que nossos inimigos tem importante papel em nossa melhoria espiritual.
E na
visão Espírita
“Obsessão
geralmente é distúrbio espiritual de longo curso,(…) com graves consequências,
em forma de distonias mentais, emocionais e desequilíbrios fisiológicos.”(*)
“Em casos
mais graves, (…) a obsessão é enfermidade espiritual de erradicação demorada e
difícil, pois que muito mais depende do encarnado perseguido do que do
desencarnado perseguidor. (**)”
Na obsessão,
observa-se um constrangimento da vontade do paciente, um incômodo que parece
não ceder a nenhuma providência.
Na simples
influência de sofredores (espíritos), isso não ocorre. Nela, só se observa a
tristeza apática, a melancolia, às vezes crises de choro, sem maior gravidade.
Alguém pode
estar alterado emocionalmente, influenciado por um Espírito sofredor, sem com
isso estar obsediado.
“É a
obsessão, cobrança que bate às portas da alma. É um processo bilateral. Faz-se
presente porque existe de um lado o cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se
ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impresso no seu
perispírito as matizes de culpa, o remorso ou do ódio que não se extinguiu.”
(Suely Caldas Schubert — Obsessão — Desobsessão).
No
Evangelho Segundo o Espiritismo tiramos valorosos aprendizados sobre o processo
obsessivo:
“…A
Obsessão seria o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certas
pessoas. Nunca é praticado senão por espíritos inferiores que procuram dominar
o obsediado. É a ação persistente que um espírito mau exerce sobre um
indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência
moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do
organismo e das faculdades mentais.”
“…Do
mesmo modo que as doenças resultam das imperfeições físicas, que tornam o corpo
acessível às influências perniciosas exteriores, a obsessão é sempre o
resultado de uma imperfeição moral, que dá acesso a um Espírito mau. As causas
físicas se opõem forças físicas; a uma causa moral, tem-se de opor uma força
moral. Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para isentá-lo
da obsessão, é preciso fortificar a alma, pelo que necessário se torna que o
obsediado trabalhe pela sua própria melhoria, o que as mais das vezes basta
para o livrar do obsessor, sem recorrer a terceiros. O auxílio destes se faz
necessário, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque aí
por vezes o paciente perde a vontade e o livre-arbítrio.”
…No que
tange aos tipos possíveis de obsessão, a Doutrina Espírita apresenta uma
classificação em três graus de intensidade crescente, a saber:
A obsessão
simples, que ocorre quando um espírito ou vários influenciam a mente de uma
pessoa com suas ideias, mas de maneira tal que ela consciente percebe. A
obsessão simples perturba, podendo causar constrangimento quando a pessoa
inexperiente exprime de forma desavisada pensamentos que não são seus e somente
se dá conta disso depois.
⦁ A fascinação, que é uma ação
direta e constante do pensamento de um espírito sobre a mente da pessoa
paralisando-lhe o raciocínio de tal modo que ela aceita tudo que lhe é passado
pelo espírito como a mais pura verdade, reproduzindo, desde informações
simplórias aos mais completos disparates, como se fosse tudo fruto da mais
profunda sabedoria. O espírito que se dedica à fascinação é ardiloso pois,
primeiro, ele tem que ganhar sua confiança irrestrita para aos poucos ir
dominando seu raciocínio.
⦁ A subjugação, que é uma
influência tão forte sobre a mente da pessoa que este não mais raciocina nem
age por si mesmo, agindo como marionete do espírito ou dos espíritos que o
influenciam.
“…Quase
sempre, a obsessão exprime a vingança que um Espírito tira e que na maioria dos
casos se radica nas relações que o obsediado manteve com ele em precedente
existência.” (ESE cap. X, nº 6; cap. XII, nos 5 e 6.)
“…Nos
casos de obsessão grave, o obsediado se acha como que envolvido e impregnado de
um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele.
É desse fluido que importa desembaraçá-lo.”
“…para
garantir-se a libertação, cumpre induzir o Espírito perverso a renunciar aos
seus maus desígnios; fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do
bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particulares,
objetivando a sua educação moral. Pode-se então lograr a dupla satisfação de
libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.”
Conclusão
O processo
obsessivo sempre se dará mente-a-mente, e por sintonia de pensamentos e
vibrações. Afinal somos todos “antenas” que captamos e emitimos ondas
vibratórias. Então, consegue-se compreender com mais facilidade suas
influências e implicações nas doenças mentais e transtornos psicológicos.
Não pretendi
neste artigo abordar com maior profundidade os detalhes dos processos
obsessivos, haja vista a extensa literatura especializada disponível sobre
isso. No que tange aos sintomas obsessivos, basta esclarecer que sempre serão
semelhantes aos dos transtornos psicológicos estudados, por isso requerem
especial atenção para serem corretamente diagnosticados.
É importante
esclarecer ainda, que a obsessão pode se dar de encarnado para encarnado, de
desencarnado para encarnado (a qual é estudada nesse artigo), de encarnado para
desencarnado (quando não deixamos o falecido descansar), ou entre encarnados (é
que o ocorre nas regiões umbralinas, lá no mundo espiritual). Há ainda as obsessões
recíprocas e a auto-obsessão, sendo esta, muito comum em alguns transtornos
psicológicos derivados da consciência de culpa.
A melhor
terapêutica sempre será a busca pelo autoconhecimento, visando à mudança de
pensamentos e atitudes por parte do obsediado, buscando sua elevação moral,
praticando o perdão, pedindo o perdão, empenhando-se em reparar seus erros, de
forma substituir o sentimento de culpa pela responsabilidade e arrependimento.
Manter sempre sua mente em oração, voltada a sua construção como Ser de luz.
Se a pessoa
for adepta da Doutrina Espírita, poderá contar ainda, com os eficientes
recursos do passe magnético, água fluidificada, reuniões mediúnicas de
desobsessão e o trabalho edificante na Casa Espírita.
Como regra
geral, manter a FÉ em Deus e atuar sempre no bem, pois fora da caridade, não há
salvação.
“Sem paz
interior, sem calma interior, é difícil encontrar uma paz duradoura.” (Dalai
Lama)
Se você
gostou do texto lembre-se de clicar no coração para nos ajudar na divulgação do
trabalho.
FONTES:
*O DSM-5 é o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais criado e elaborado pela APA (Associação de
Psiquiatria Americana) e referência para os profissionais de saúde
mental — psicólogos, psiquiatras, psicanalistas — para avaliação e diagnóstico
de pacientes. E CID é a Classificação Internacional de Doenças.
(*) Estudos Espíritas- Divaldo
Pereira Franco — Pelo Espírito Joanna de Ângelis — 6ª ed. FEB 1995, p. 143
____(**) As Obsessões. Lampadário
Espírita — Divaldo Pereira Franco — Pelo Espírito Joanna de Ângelis — 6ª ed.
FEB 1996, p. 124
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