sábado, 25 de maio de 2013

Mensagem Psicografada em 03/03/1999



Mensagem Psicografada em 03/03/1999


Há muito tempo atrás, pensara que um dia tudo acabaria e mais nada aconteceria para mim. Fiquei com essa idéia fixa na mente e me vi preso aos meus pensamentos. Durante muitos anos me mantive como se congelada numa geladeira de necrotério. Meu despertar se fez pela ajuda de terceiros, que não me recordara.
No começo me sentia meio atordoado, como se tivesse acordado de um sono profundo naquela hora. Algumas pessoas me falavam, mas não conseguia captar com exatidão o que diziam. Ainda meio dopado pelo sono, deixei-me levar. No que me parecia o dia seguinte, acordei numa cama, num quarto com uma janela. Olhei para todos os lados e tive a nítida impressão de estar em um hospital. Levantei-me da cama um pouco zonzo e desequilibrado. Fui até a porta para ver através dela, o que se passara comigo. Abri a porta e me deparei com um enorme corredor cheio de portas. Não vi ninguém e como estava ainda um pouco fraco, resolvi voltar para a cama.
Algum tempo depois, duas senhoras entraram no quarto, uma mais velha e outra um pouco mais nova. Olharam-me e pareciam conversar sem abrir a boca. Fizeram-me deitar e foram embora.
Aos poucos fui me sentindo mais fortalecido e submetido a uma espécie de tratamento, no qual sentia algo me tocar, mas não era capaz de ver.
O tempo se passou e parecia que eu estava vivo de novo. Já me atrevia a chegar à janela e andar pelo corredor. Alguns dias mais tarde, fui convidado por uma espécie de enfermeira, a caminhar no jardim. Não sei por que, tive a sensação de já ter passado por aquele lugar. Mas continuei, fui para o jardim, senti o calor do sol, a brisa da manhã e caminhei pelo o bosque do hospital. Fui chamado para subir pela mesma enfermeira. Voltei para o meu quarto.
Durante todo esse período pensei muito no que me ocorreu. Se não morrera, o que teria havido comigo? Estaria no céu? Ou estava na terra e não tinha morrido? Durante muito tempo, me fiz esta pergunta.
Até que uma tarde, um senhor com um aspecto de médico, mas com um “ar” de diretor ou gerente do local, me respondeu:
- Você não morreu. Você simplesmente agora é espírito e precisa ir para um local apropriado à sua nova existência.
Como se fosse viajar, preparei- me.  Quando pronto, fui acompanhado por dois rapazes. E como se tivesse fechado e aberto os olhos, não estava mais no hospital. Agora era numa rua, numa praça, no meio de uma cidadezinha, parecido com cidade do interior.
Uma senhora, parecendo uma professora, falava enquanto alguns jovens a ouviam, sentados ao redor. A senhora foi interrompida pelos dois rapazes, que me conduziram até aquele local. Conversaram alguma coisa e me apresentaram a ela, sem sequer saber meu nome. Pareciam que tinham lido algum relatório sobre minha pessoa.
A senhora com um sorriso nos lábios, me desejou ser bem vindo. Convidou-me para integrar o grupo naquele instante e que depois me mostraria o lugar e as acomodações.
Vivi naquele local por mais ou menos uns dez a vinte anos. Aprendi muito. Foi quando chegou a hora, em que teria de voltara à terra. Não sei, mas não queria voltar.
Antes tinha medo de morrer e agora de reencarnar. Mas prossegui em nova existência nesse planeta.
Do irmão,
André Luiz Camargo de Albuquerque.


Autor: André Luiz Camargo de Albuquerque (Espírito)
Médium: M. A. Neves

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