Lei hermética da vibração:
tudo vibra e os opostos se repelem
Em textos anteriores deste
blog, tratamos primeiro da lei hermética do mentalismo e depois da lei da
correspondência. A terceira lei ou princípio hermético da vibração diz o
seguinte: “Nada está parado, tudo se move, tudo vibra.”
Isso já foi inicialmente
tratado nos últimos artigos. Um fator interessante das leis herméticas é que,
de certa forma, elas estão todas interligadas e explicam muitos dos aspectos básicos
ocultos na vida humana. Se os átomos são compostos de onda e corpúsculo, de
energia e matéria, tudo é onda, é energia e, portanto, vibra. Isso é
constatação da Física Quântica amplamente aceita no meio científico.
Matéria e energia são,
então, a mesma coisa, como veremos quando estudarmos a próxima lei: da
polaridade. A diferença entre elas é a vibração e a arrumação. Isso reforça a
tese defendida por muitos cientistas de que tudo vem de um elemento único.
O Livro dos Espíritos diz
que tudo é um rearranjo de um “fluido universal, ou primitivo, ou elementar,
sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria
estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria a qualidade que a
gravidade lhe dá” (item 27).
Se todos os átomos são
matéria e energia, e a diferença entre as duas é a densidade/vibração, há uma
parte deles mais densa, que vibra com menos velocidade, enquanto que há uma
parte em movimento mais rápido.
Muitos cientistas e
filósofos, Albert Einstein era um deles, defendem que não existe vácuo
completo, pois isso impediria, por exemplo, a propagação do som. Estamos todos
imersos em algum tipo de fluido, que alguns cientistas decidiram chamar de
éter. Tendo esse fluido como meio, as ondas se propagam por ele e podem chegar
até extremamente longe a depender da capacidade do seu emissor de enviá-las, do
meio que elas percorrem e do receptor para recebê-las.
Por mais sólido que pareça
o objeto (ex. uma mesa de madeira) ou o corpo humano, a Física Quântica já comprovou
cientificamente, no início do século XX, que eles vibram. Isso havia sido dito,
contudo, por Hermes Trimegisto quase 5.000 anos antes, tornando possível
atestar, com base na ciência mais atual, que havia realmente algo de especial
naquele grupo de sábios.
Pelo que o espírito Joseph
Heinrich, hoje na falange Exu Tiriri, conta no livro “As vidas do guardião de
Ihmotep”, mencionado no texto sobre a lei da correspondência, Ihmotep,
provavelmente um dos sábios do grupo Hermes Trimegisto, se comunicava
frequentemente com o plano astral.
Já naquela época, ele
sabia que sentimentos, emoções, pensamentos, palavras, gestos; tudo emite
vibrações. Esse recebimento de informações “privilegiadas” do plano astral
explica o conhecimento de engenharia e de outras ciências que os egípcios
antigos tinham, considerados avançados demais para a época.
Isso nos leva a confirmar
a tese defendida por alguns de que muitos dos gênios do passado e do presente
eram e são, acima de tudo, médiuns com faculdades ostensivas que trazem por
intuição ou por alguma comunicação mais direta (ex. desdobramentos,
clariaudência) informações vindas do astral que são necessárias para o plano de
evolução da Terra.
Como o sol, por exemplo,
pode exercer influência física sobre os seres humanos se está a milhões de
quilômetros de distância? Os raios solares são energia enviada da gigantesca
estrela solar, ou seja, ondas, vibrações que caminham pelo éter até chegar à
pele e fazê-la mudar de cor ou até causar um câncer.
Nada é estático no universo,
nem o próprio universo. A única coisa certa no universo é que ele muda. Tudo
está em movimento, conectando-se pela constante emissão de ondas que caminham
pelo éter. É por esse fato que surge a lei da atração e a lei da afinidade.
Como tudo vibra, as ondas afins terminam tocando os demais e gerando uma
atração.
Veremos, ao tratar da lei
hermética da polaridade, que positivo e negativo, assim como matéria e energia,
são apenas graus de energia de uma mesma coisa. Os graus são infinitos e,
dentro dos diferentes graus, há atração entre os afins.
Na Física Clássica,
aprendemos que os opostos se atraem, mas isso acontece apenas com corpos
eletrizados. No eletromagnetismo, corpos eletrizados, com cargas elétricas, se
atraem quando estão em graus opostos, como positivo e negativo, enquanto que,
no mesmo grau, eles geram ondas que não se afinizam.
Há outra definição de
positivo e negativo, que mantém relação com a maior densidade ou a maior
sutileza das ondas emitidas. Ondas negativas são mais densas e ondas positivas
são mais sutis. Nesse caso, iguais se atraem e opostos se repelem.
Uma pessoa serena, amorosa
e autoconfiante é leve, suave, enquanto que uma pessoa nervosa, odienta e
medrosa é pesada, densa. Esse tipo de vocabulário já é utilizado corriqueiramente
pela humanidade há muito tempo, mesmo apesar de a maior parte dela não estar
consciente de que realmente há um sentido científico por trás disso.
Estudos demonstram que,
apesar de frequentemente as pessoas acharem que buscam pessoas bem diferentes
delas, no fundo elas querem encontrar pares semelhantes. A atração do
eletromagnetismo aprendida na escola termina sendo incorporada ao senso comum e
aplicada pelas pessoas. Não é só no Brasil, mas também em outros países, que se
diz que os opostos se atraem, porém, na prática, isso raramente acontece.
Os pensamentos, os
sentimentos, as emoções, as palavras, as atitudes; tudo irá criar vibrações e
afetará a outra pessoa. A tendência é que pares com afinidade vibratória se
unam e deem mais certo do que aqueles sem afinidade.
Não é incomum também que a
afinidade existente num momento deixe de existir em outro. Nesses casos, fica
mais difícil a relação fluir bem. O problema é que muitos insistem nas relações
fadadas ao fracasso por conta de atavismos que dizem não ser correto se
divorciar, por terem medo da mudança, por sentimento de posse do outro e outras
razões.
Não é tão raro conhecer
pessoas com grande afinidade que dizem se conhecer no olhar ou mesmo
conseguirem se comunicar sem nem estarem próximas. Uma pensa na outra e aquela
telefona em seguida. É a telepatia, que tende a se desenvolver cada vez mais à
medida em que a humanidade evolua vibratoriamente, deprenda-se do material e
tome consciência espiritual.
A influência mental é algo
estudado seriamente na ciência. Muitas pessoas que tiveram contato com grandes
sábios com consciências despertas, como Paramahansa Yogananda, dizem que eles
têm um poder de persuasão e uma energia de atração fora do comum. Vale a pena
assistir ao documentário sobre a vida dele no Netflix.
Por que algumas pessoas
mais sensíveis chegam a um local com densidade energética e passam mal no mesmo
minuto? Como ela sente aquilo no ar, no éter? São as vibrações o que ela sente,
as quais não se afinizam com a sua energia.
No mesmo caminho, a
Psicanálise e outras linhas de terapia já perceberam que, se alguém nota muito
o outro e o critica, quase sempre está encontrando nele características
próprias. Essa é uma forma de autoconhecimento. Em vez de criticar o outro e
reclamar dele, quando algo nos incomodar muito e nosso senso de amor
incondicional não for acionado, devemos imediatamente pensar se aquilo que
tanto incomoda não é algo que também está em nós e daí podemos buscar nos
melhorarmos, em lugar de querer mudar o outro.
Como tudo vibra e
vibrações podem mudar até com alguma rapidez, essa lei da vibração mantém
coerência com a lei do progresso defendida por alguns conhecimentos, que afirma
estar tudo em movimento progressivo, caminhando para um estado de maior
sutilidade vibratória.
Daí a importância da
transmutação das energias lembrada no texto sobre a lei da correspondência. Se
negativo atrai negativo, é preciso transmutar o negativo em positivo, para que
o indivíduo não entre no ciclo vicioso de geração de energias negativas.
Ao ter um pensamento ou
sentimento negativo, deve-se procurar imediatamente substituí-lo por outro de
caráter positivo, lembrando, por exemplo, de alguém que amamos muito, tomando
um banho de alfazema ou ouvindo uma música que necessariamente nos arrepia os
cabelos. E por que músicas conseguem nos arrepiar? Elas vibram e as ondas
causam repercussões físicas no nosso corpo.
Se tudo vibra e se vimos
no último texto que há diferentes dimensões, uma explicação plausível para que
elas coexistam, mas que, mesmo assim, não seja possível à maioria das pessoas
ver as dimensões nas quais não estão primordialmente, é que cada dimensão de
realidade e de consciência tem um nível vibratório. Utilizamos o termo
"primordialmente", pois todos temos corpos e energias vibrando em
diferentes dimensões. No entanto, com a consciência pouco desperta, os humanos
em geral apenas conseguem perceber com mais clareza esta terceira dimensão e
outras mais densas, porém se conectam muito pouco com as dimensões mais sutis.
Quando aquecemos muito
alguma substância e a vibração dos seus átomos é aumentada consideravelmente,
aquela substância desaparece. De certa forma, é isso o que pode acontecer com
os seres e coisas nas diferentes dimensões. Por estarem em vibrações distintas,
é possível coexistir num mesmo espaço, porém aqueles em vibrações mais densas
não conseguem enxergar os que estão em vibrações mais sutis.
Se giramos um peão
lentamente, vemos ele com facilidade, mas quase não emite som. Se o giramos
rapidamente, ele parece estar parado e começa a emitir uma nota baixa. Se o
girarmos muito rapidamente, fica até difícil de ver o peão tal como ele é e passa
a emitir notas mais altas. Isso ocorre porque, ao elevar a vibração, os olhos
humanos atuais não têm capacidade para acompanhar e porque cada nota musical é
uma vibração. A partir de uma dada vibração medida em megahertz, os ouvidos
humanos não captarão o som.
O mesmo acontece com
carros em altíssima velocidade, como numa corrida. Não se consegue vê-los bem,
mas apenas uma mancha, o “espírito” do carro, poderíamos dizer de forma bem
humorada.
Não conseguimos ver as
dimensões sutis e os seres que nela estão pois eles são arranjados com átomos
que vibram em densidade bem distinta da nossa. Ainda sim há matéria ali, mas
uma bastante quintessenciada, invisível aos dois olhos dos seres humanos, mas
visível ao chamado “terceiro olho” de alguns, que é a glândula pineal composta
de mais cristais de apatita, os quais tornam possível a visualização dessa
matéria muito menos densa, muito mais próxima da energia.
Então, diferentes mundos
coabitam de certo modo o mesmo espaço, porém em dimensões de densidade
distintas. No caso da existência de multiversos, eles estariam coexistindo
dentro do mesmo espaço físico, mas em níveis vibratórios distintos, havendo
portais entre as dimensões, que alguns julgam ser os buracos de minhoca.
Estando as dimensões em
diferentes vibrações, é de se crer que respeitem diferentes leis de
espaço-tempo, se é que nelas há realmente tempo, que, para muitos, é apenas uma
criação mental de certa forma necessária nesta dimensão em que hoje existimos.
Os conhecimentos
herméticos, assim como outros ocultistas, são de uma grande valia para o homem
e, como quase tudo, podem ser usados com boas ou más intenções. Conhecimentos
assim foram normalmente mantidos em grupos fechados nos últimos séculos de modo
a evitar que o uso deles ocorresse para fins contra as leis cósmicas. Com a
nova fase planetária que se desvela, é momento de eles serem mais difundidos.
No próximo texto,
estudaremos a lei hermética da polaridade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário