sexta-feira, 4 de novembro de 2016

COLÔNIA DE EURÍPEDES BARSANULFO

COLÔNIA DE EURÍPEDES BARSANULFO


 



A Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo, a  que  se  refere  o  desenho  de  sua planta  baixa  (pág. 68),  está  no  espaço  que  fica sobre a cidade de Sacramento (MG)
Olhando-se  a  planta  baixa  da  Colônia,  e comparando-a   com   a   planta   baixa   da   cidade Nosso  Lar, constante de  nosso  livro Cidade  no Além, podemos   ver   que   quem   arquitetou   a primeira  inspirou-se  nos  princípios  arquitetônicos da  segunda,  uma  vez  que  aquela  lembra  muito esta  em  sua  divisão  em  setores,  agrupando  os trabalhadores  do  setor,  e  dividindo-se  em  quatro asas correspondendo  cada  uma  a  um  setor  de atividade.
O prédio central, de forma redonda, abriga a Administração da  Colônia  e,  por  fora  dele,  os Parlatórios, em forma de U, símbolo do Universo, e  em  número  de  quatro,  um  para  cada  setor, destinam-se  ao  diálogo  entre  os  residentes  e  os visitantes à procura de orientações, em transitório desdobramento,  para  receberem  instruções  que conseguem     guardar     de     memória     quando despertam  no  mundo  físico,  com  instruções  e lembranças nítidas.
As   quatro   divisões   da   Colônia   são   as seguintes:
1. O RECINTO DA ORAÇÃO
Onde, naturalmente, se  estuda  o  Evangelho de   Nosso   Senhor   Jesus   Cristo,   e   se   ora, individualmente  ou  em  conjunto,  como  o  próprio nome esclarece.
2. O HOSPITAL
Onde   são   recebidas   as   criaturas   recém-desencarnadas para o tratamento que necessitam no   seu   processo   de   readaptação   ao   mundo espiritual, tendo em vista  o  equilíbrio  do  corpo espiritual.
3. A ESCOLA
Onde se ensina o respeito às Leis Divinas e matérias que interessam  aos  residentes  como Astronomia, Patologia Espiritual, etc.
4. ARQUIVO ESPIRITUAL DA COLÔNIA
Como o  próprio  nome  define,  trata-se  de centro para     onde convergem todas as informações  que  dizem  respeito  aos  tutelados  da Colônia,  inclusive  aqueles  que  ela  promoveu  a reencarnação e se acham ainda na carne.
Como se vê  no  desenho, as  quatro  divisões são   marcadas   com   floridas   alamedas,   e   as construções obedecem a uma simetria idêntica no seu todo.
Quando apresentamos o  desenho  ao  nosso Chico,  dizendo-lhe  ser  da  Colônia  de  Eurípedes, ele nos disse:
- Uma das Colônias...
E nos  referiu  uma  que  está  sobre  a  cidade de   Palmelo   (GO)   dizendo   haver   ainda   outras delas.
Tivemos notícias dessa Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo pela mediunidade de nosso querido médium  Francisco  Cândido  Xavier,  em mensagem  que  consta  de  seu  livro Vozes  da Outra  Margem (ed.  IDE,  Hércio  M.C.  Arantes, Espíritos    Diversos),    no    capítulo    Casa    de Eurípedes  no  Mundo  Maior,  página  151,  do  qual destacamos os seguintes trechos: "Capítulo 17 Casa de Eurípedes no Mundo Maior Quando  o  Sr.  Edem recebeu  em  Uberaba, pelo  lápis  mediúnico  de  Chico  Xavier,  a  16  de junho de 1984, afetuosa carta de sua progenitora,
D.  Noêmia  Natal  Borges,  prima  de  Eurípedes Barsanulfo,  não  esperava  que,  juntamente  com notícias  mais  ligadas  ao  seu  reduto  familiar,  ela trouxesse   amplo   noticiário   da   grande   família "euripidiana", já domiciliada no Plano Espiritual.
De  fato,  além  dos  consanguíneos,  existe imensa    família    de    corações,    encarnada    e desencarnada, gravitando em torno do missionário sacramenta no que    se    doou    à Humanidade,  num  apostolado  de  amor  dos  mais expressivos.  Pois,  em  suas  múltiplas  funções:  de destacado   homem   público,   como jornalista   e vereador;  de  emérito  professor,  com  inovações pedagógicas  avançadas  para  a  época,  aplicadas no Colégio Allan Kardec, que ele fundou em 1907; e  de  dedicadíssimo  espírita,  atuante  em  várias áreas,  como  orador,  doutrinador  e  especialmente médium, dotado de várias faculdades, destacadamente    a    de    cura - ele    soube exemplificar a fé viva, o trabalho perseverante e a caridade sem limitações.
E,  bem  sabemos,  suas  atividades  no  Mais Além    continuam,    invariáveis,    desde    a    sua desencarnação, em 1918.
Não  é  de  estranhar,  portanto,  que  a  "Casa de   Eurípedes",   localizada   no   Mundo   Maior, conforme descrição da mensagem que transcreveremos   a   seguir,   seja   uma   imensa instituição,  "de  extensão  difícil  de  ser  mostrada com  frases  terrestres",  refletindo,  naturalmente,  a extensão   de   recursos   espirituais   que   irradiam desse tão querido servidor de Cristo:
Meu querido Edem, Deus nos abençoe.
Agradeço  a  sua  bondade  filial,  tentando  a obtenção de notícias minhas.(...)  Gastei  alguns  dias,  segundo  imagino, para  acordar,  de  todo,  com  bastante  lucidez  e  fui informada  de  que  estava  admitida à  Casa  de Eurípedes,  onde  cada  coração  dispõe  de  espaço suficiente    para    aprender    e    renovar-se.    Ali reencontrei a querida vovó Meca, o pai Manoel, a Eulice, a Mariquinhas, o Homilton, e quanta gente, meu Deus,  que  me  lembrava  o  tempo  em  que perguntava  pelos  desencarnados  queridos  sem resposta.
Não sei como descrever a moradia de nosso querido  Eurípedes,  porque  numa  extensão  difícil de  ser  mostrada  com  frases  terrestres,  ali  se dividem  o  Lar,  a  Escola,  o  Hospital,  o  Recinto  da Oração  e  os  Parlatórios  para  diálogos  entre  os residentes    e    os    visitantes    à    procura    de orientações, incluindo os amigos ainda encarnados  que  chegam  até  nós  em  transitório desdobramento  para  receberem  instruções  que conseguem     guardar     de     memória,     quando despertam     no     mundo,     como     intuições     e lembranças que muitos consideram fantasia.
Ali,  numa  união  fraterna  em  que se  entrelaçam    os    nossos    melhores    sentimentos, estavam  Amália  Ferreira,  Maria  da  Cruz,  Maria
Duarte,  Sinhazinha   Cunha,   e   outras   muitas companheiras de ideal e trabalho, cuja companhia nos facilita o aprendizado do amor verdadeiro.
Dentre  os  mais  novos  companheiros  recém-chegados,   destaco   a   Corina,   em   preparativos para   novas   atividades   na   benemerência   do ensino; o Ismael, do Alcides, comprazendo-se em acompanhar  a  mãezinha  e  a  esposa,  os  filhos  e descendentes com o amor que lhe conhecemos; o Jerônimo,  sempre  atraído  para  as  boas  obras  de Palmelo; a Edalides, ainda presa a São Carlos; e muitos  outros  amigos  do  bem  que,  unidos,  nos inspiram a felicidade de crer no amor fraterno e no trabalho sem qualquer ideia de recompensa. (...)


Referência:
LUCIUS (Espírito). Colônia de Eurípedes Barsanulfo. In: ______. Imagens do além. [Psicografado por] Heigorina Cunha. 7. ed. São Paulo: IDE, 2009. cap. 1, pag. 10-16.





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