COLÔNIA DE EURÍPEDES BARSANULFO
A Colônia
Espiritual de Eurípedes Barsanulfo, a
que se refere
o desenho de sua
planta baixa (pág. 68),
está no espaço
que fica sobre a cidade de
Sacramento (MG)
Olhando-se a
planta baixa da
Colônia, e comparando-a com
a planta baixa
da cidade Nosso Lar, constante de nosso
livro Cidade no Além,
podemos ver que
quem arquitetou a primeira
inspirou-se nos princípios
arquitetônicos da segunda, uma
vez que aquela
lembra muito esta em
sua divisão em
setores, agrupando os trabalhadores do
setor, e dividindo-se
em quatro asas
correspondendo cada uma a um
setor de atividade.
O prédio
central, de forma redonda, abriga a Administração da Colônia
e, por fora
dele, os Parlatórios, em forma de
U, símbolo do Universo, e em número
de quatro, um
para cada setor, destinam-se ao
diálogo entre os
residentes e os visitantes à procura de orientações, em
transitório desdobramento, para receberem
instruções que conseguem guardar
de memória quando despertam no
mundo físico, com
instruções e lembranças nítidas.
As quatro
divisões da Colônia
são as seguintes:
1. O RECINTO
DA ORAÇÃO
Onde, naturalmente,
se estuda o
Evangelho de Nosso Senhor
Jesus Cristo, e
se ora, individualmente ou
em conjunto, como
o próprio nome esclarece.
2. O
HOSPITAL
Onde são
recebidas as criaturas
recém-desencarnadas para o tratamento que necessitam no seu
processo de readaptação
ao mundo espiritual, tendo em vista o
equilíbrio do corpo espiritual.
3. A ESCOLA
Onde se
ensina o respeito às Leis Divinas e matérias que interessam aos
residentes como Astronomia,
Patologia Espiritual, etc.
4. ARQUIVO
ESPIRITUAL DA COLÔNIA
Como o próprio
nome define, trata-se
de centro para onde convergem
todas as informações que dizem
respeito aos tutelados
da Colônia, inclusive aqueles
que ela promoveu
a reencarnação e se acham ainda na carne.
Como se vê no
desenho, as quatro divisões são
marcadas com floridas
alamedas, e as construções obedecem a uma simetria
idêntica no seu todo.
Quando apresentamos
o desenho ao
nosso Chico, dizendo-lhe ser
da Colônia de
Eurípedes, ele nos disse:
- Uma das
Colônias...
E nos referiu
uma que está
sobre a cidade de
Palmelo (GO) dizendo
haver ainda outras delas.
Tivemos
notícias dessa Colônia Espiritual de Eurípedes Barsanulfo pela mediunidade de
nosso querido médium Francisco Cândido
Xavier, em mensagem que
consta de seu
livro Vozes da Outra Margem (ed.
IDE, Hércio M.C.
Arantes, Espíritos
Diversos), no capítulo
Casa de Eurípedes no
Mundo Maior, página
151, do qual destacamos os seguintes trechos: "Capítulo
17 Casa de Eurípedes no Mundo Maior Quando
o Sr. Edem recebeu
em Uberaba, pelo lápis
mediúnico de Chico
Xavier, a 16 de
junho de 1984, afetuosa carta de sua progenitora,
D. Noêmia
Natal Borges, prima
de Eurípedes Barsanulfo, não
esperava que, juntamente
com notícias mais ligadas
ao seu reduto
familiar, ela trouxesse amplo
noticiário da grande
família "euripidiana", já domiciliada no Plano Espiritual.
De fato,
além dos consanguíneos, existe imensa família
de corações, encarnada
e desencarnada, gravitando em torno do missionário sacramenta no
que se doou
à Humanidade, num apostolado
de amor dos
mais expressivos. Pois, em
suas múltiplas funções:
de destacado homem público,
como jornalista e vereador; de
emérito professor, com
inovações pedagógicas
avançadas para a
época, aplicadas no Colégio Allan
Kardec, que ele fundou em 1907; e
de dedicadíssimo espírita,
atuante em várias áreas,
como orador, doutrinador
e especialmente médium, dotado de
várias faculdades, destacadamente
a de cura - ele soube exemplificar a fé viva, o trabalho
perseverante e a caridade sem limitações.
E, bem
sabemos, suas atividades
no Mais Além continuam, invariáveis, desde
a sua desencarnação, em 1918.
Não é
de estranhar, portanto,
que a "Casa de Eurípedes", localizada
no Mundo Maior, conforme descrição da mensagem que
transcreveremos a
seguir, seja uma
imensa instituição, "de extensão
difícil de ser
mostrada com frases terrestres", refletindo,
naturalmente, a extensão de
recursos espirituais que
irradiam desse tão querido servidor de Cristo:
Meu querido
Edem, Deus nos abençoe.
Agradeço a
sua bondade filial,
tentando a obtenção de notícias
minhas.(...) Gastei alguns
dias, segundo imagino, para
acordar, de todo,
com bastante lucidez
e fui informada de
que estava admitida à
Casa de Eurípedes, onde
cada coração dispõe
de espaço suficiente para
aprender e renovar-se. Ali reencontrei a querida vovó Meca, o pai
Manoel, a Eulice, a Mariquinhas, o Homilton, e quanta gente, meu Deus, que
me lembrava o
tempo em que perguntava pelos
desencarnados queridos sem resposta.
Não sei como
descrever a moradia de nosso querido
Eurípedes, porque numa
extensão difícil de ser
mostrada com frases
terrestres, ali se dividem
o Lar, a
Escola, o Hospital,
o Recinto da Oração
e os Parlatórios
para diálogos entre
os residentes e os
visitantes à procura
de orientações, incluindo os amigos ainda encarnados que
chegam até nós
em transitório desdobramento para
receberem instruções que conseguem guardar
de memória, quando despertam no
mundo, como intuições e lembranças que muitos consideram
fantasia.
Ali, numa
união fraterna em que
se entrelaçam os
nossos melhores sentimentos, estavam Amália
Ferreira, Maria da
Cruz, Maria
Duarte, Sinhazinha
Cunha, e outras
muitas companheiras de ideal e trabalho, cuja companhia nos facilita o
aprendizado do amor verdadeiro.
Dentre os
mais novos companheiros
recém-chegados, destaco a
Corina, em preparativos para novas
atividades na benemerência do ensino; o Ismael, do Alcides,
comprazendo-se em acompanhar a mãezinha
e a esposa,
os filhos e descendentes com o amor que lhe conhecemos;
o Jerônimo, sempre atraído
para as boas
obras de Palmelo; a Edalides,
ainda presa a São Carlos; e muitos
outros amigos do
bem que, unidos,
nos inspiram a felicidade de crer no amor fraterno e no trabalho sem
qualquer ideia de recompensa. (...)
Referência:
LUCIUS (Espírito). Colônia
de Eurípedes Barsanulfo. In: ______. Imagens do além. [Psicografado por]
Heigorina Cunha. 7. ed. São Paulo: IDE, 2009. cap. 1, pag. 10-16.
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