ÓDIO,
REMORSO, VINGANÇA & AGRESSIVIDADE
A - Ódio ou Cólera
"Em suma, a cólera não exclui
certas qualidades do coração, mas impede de fazer muito bem e pode levar à
prática de muito mal. Isto deve ser suficiente para induzir o homem a
esforçar-se para dominá-la. O espírita é concitado a isso ainda por outro motivo:
o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs. "
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Capítulo IX. Bem-aventurados os Brandos e Pacíficos. A Cólera.)
- O que é o ódio?
O ódio é uma
manifestação dos mais primitivos sentimentos do homem animal, que ainda guarda
no espírito em evolução os resquícios do instinto de conservação, sob as formas
de defesa, de amor-próprio.
- Quais os vários modos pelos quais o
ódio se manifesta em nós?
Desde os
aspectos mais sutis, dissimulado na hipocrisia social e nas formas de
antipatias, aos atos mais cruéis e brutais de violência.
- Como o ódio se apresenta dentro de
nós?
Como um
sentimento, uma emoção incontida, um impulso que, ao nos dominar, expressamos
através de palavras ofensivas, quando contraímos o coração, cerramos os
maxilares, fechamos os punhos e soltamos faíscas vibratórias de baixo padrão,
sintonizados com as entidades malévolas, que assim podem nos envolver,
instigando-nos até ao crime.
- E até que limites pode o ódio nos
levar?
Nesses
momentos, podemos ser levados a cometer os atos mais indignos de violência, de
agressividade, causando dissensões e até mortes, contraindo, muitas vezes, as
mais penosas dívidas em nossa existência.
- Quais os motivos que nos levariam a
odiar alguém?
Em geral, os
ódios são despertados pelas humilhações sofridas, ou quando injustiçados,
maltratados, traídos no afeto, na confiança ou quando ofendidos. Encontramos,
igualmente, em muitas antipatias indecifráveis que possamos sentir por alguém,
os ódios recônditos de outras existências, quase sempre frutos de nossas
paixões.
- As manifestações de ódio são sempre
instiladas pelos espíritos inferiores?
Podemos
realmente deixar campo aberto para as infiltrações das entidades maldosas, que
estão quase sempre à espreita para nos levar aos cometimentos do ódio.
Entretanto, esses auxiliares que nos ajudam no nosso fortalecimento no bem,
pelos testes que nos proporcionam, só conseguem nos atingir quando descemos aos
níveis vibratórios ao alcance deles. Está, realmente, em cada um de nós, as
origens das manifestações de ódio.
- Quais os sentimentos decorrentes do
ódio?
Junto ao
ódio encontramos o rancor, que é a permanência dele, nas promessas feitas a nós
mesmos de revide. A vingança é sua decorrência. A agressividade às vezes
externa um estado íntimo também decorrente das nossas manifestações de ódio,
rancor, de cólera. Invejas, cobiças, ciúmes, inconformações, ressentimentos
podem gerar ódios.
- É o ódio a ausência de amor?
Amor e ódio
são sentimentos opostos. Um pode dar lugar ao outro em frações de segundos,
dentro de nossas reações íntimas. Muitos ódios refletem expressões de um amor
ainda possessivo, em criaturas que foram preteridas nos seus afetos mais
profundos. Os arrependimentos copiosos por males antes nutridos em ódios
distantes são os primeiros lampejos de um amor despertado, fazendo finalmente
vibrar as fibras sensíveis do coração, que assim quebra a casca endurecida que
o envolve. Aquele que odeia está a reclamar direitos. Aquele que ama dá de si
sem esperar recompensa.
- Como podemos combater o ódio?
Perdoando
aos que nos ofendem. E o nosso Divino Mestre já nos deu a fórmula: "não
apenas sete vezes, mas setenta vezes sete", ou seja, infinita e
plenamente.
- O que fazer quando o ódio nos
invade a alma?
O primeiro
passo é segurá-lo de todos os modos, não deixá-lo expor-se à vontade. Calemos a
boca, contemos até dez ou até cem, caso seja preciso. Logo em seguida,
procuremos um local onde possamos nos recolher: aí iremos nos acalmando e
mentalmente trabalharemos para serenar nosso ânimo exaltado. Então, dominá-la.
O espírita é concitado a isso ainda por outro motivo: o de que a cólera é
contrária à caridade e à humildade cristãs. " Allan Kardec. O Evangelho
Segundo o Espiritismo. Capítulo IX. Bem-aventurados os Brandos e Pacíficos. A
Cólera.)
Tomemos uma
página esclarecedora de um livro ao nosso dispor e meditemos recorrendo ao
Amigo Protetor. Não demorará muito e já nos reequilibraremos, vendo a fogueira
que conseguimos ultrapassar.
B - Mágoas, Ressentimentos,
Inconformações
É muito
comum ouvirmos algumas pessoas dizerem: "Ah! Eu perdoei fulano, mas não
esqueço o que ele me fez!" Nesse caso, perguntamos, será que houve mesmo o
perdão? Houve um começo, uma parte digamos, um entendimento racional da
necessidade de perdoar. Em outras palavras, mentalmente o indivíduo se dispôs a
não alimentar rancor ou ideias de vingança. Está, por ele mesmo, convencido de
não odiar.
No campo
emocional, no entanto, ainda ficaram impregnados os resquícios daqueles
sentimentos, que, embora não identificados como impulsos de cólera,
manifestam-se sutilmente em forma de mágoas, ressentimentos, inconformações,
desgostos, amarguras e descontentamentos.
Acautelemo-nos
quando esses sentimentos, ou esses lampejos de impressões, estiverem ainda
presentes em nossas emoções, nos nossos solilóquios, curtidos no silêncio, ao
flutuar vagamente a nossa imaginação.
Não nos
deixemos levar ou iludir por essas manifestações desavisadas. Elas são ainda
modos de expressão do ódio que está ali nos corroendo e desagregando a nossa
resistência.
Guardar ou
manter em nós os ressentimentos, as mágoas, as inconformações é nos deixar
envolver, ainda, pelas teias da cólera; é não termos realmente perdoado. Isso é
enganoso e muito grave no nosso comportamento. São as maneiras de não aceitação
das ofensas recebidas. Atingidos em nosso orgulho, sentimo-nos assim e
permanecemos, então, ruminando inconformações, amarguras. É o amor-próprio
ferido, os direitos que exigimos, a retratação de quem nos feriu.
Renunciemos
corajosamente a esses direitos e inconformações, mesmo cobertos de razões, e
deixemos que o tempo e o amadurecimento natural realizem as transformações
naqueles que julgamos terem errado conosco. Façamos a nossa parte, perdoemos
incondicionalmente, sem quaisquer restrições.
C - VINGANÇA
"Vingar-se
é, bem o sabeis, tão contrário àquela prescrição do Cristo: 'Perdoai aos vossos
inimigos', que aquele que se nega a perdoar não somente não é espirita, como
também não é cristão. A vingança é uma inspiração tanto mais funesta quanto tem
por companheiras assíduas a falsidade e a baixeza."
(Allan
Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XII. Amai os Vossos
Inimigos. A Vingança — Júlio Olivier.)
- Como se apresenta em nós a
vingança?
A vingança
se manifesta no nosso íntimo como uma reação carregada de forte emoção, por uma
ofensa a nós dirigida. São também as formas dos revides, em discussões
acaloradas, quando trocamos grosserias, os propósitos violentos de vingar
crimes cometidos a familiares. Em geral, são as emoções muito fortes do ódio
que levam as criaturas a atos criminosos de vingança.
- É comum o sentimento de vingança?
Quem é
agredido por palavras ou ações, dificilmente passa por tais situações sem
revidar aos impropérios ouvidos ou às pancadas recebidas. Estamos longe de
oferecer a outra face àquele que nos bata numa. A atitude, a disposição íntima
de quem é agredido, para ser fiel ao ensinamento evangélico, deve se revestir
de uma coragem muito grande, e de um autocontrole gigantesco. O que em geral
ocorre é a perda total do equilíbrio, desencadeando-se lutas corporais, ou
discussões em altas vozes, com palavras de baixo calão.
Como, nos
nossos dias, podemos vencer os impulsos de vingança? Mantendo-nos vigilantes no
equilíbrio interior, alicerçado num profundo amor ao próximo, sem nos deixar
cair nas teias da nossa animalidade inferior. Ainda aqui, o perdão é o
antídoto.
- Podemos angariar conquistas nos
capacitando ao perdão?
O bom
combate se inicia dentro de nós e as conquistas, mesmo quando lentamente
obtidas, vão aumentando nossa capacidade de perdoar. Para avaliar nossa atual
condição, observemo-nos diante das situações em que alguém nos fira, até mesmo
fisicamente, e analisemos os sentimentos que ainda despontam em nossa alma, a
intensidade deles, até que altura eles nos dominam e até onde conseguimos
esquecer o fato e as criaturas que nos atingiram. Se os guardamos por muito
tempo, e alimentamos as emoções desagradáveis, é sinal de alerta, que nos deve
levar à meditação na tolerância e a redobrar nosso esforço no perdão, prosseguindo
para melhores resultados.
- Como justificar o combate à
vingança?
Para não
sermos infratores às leis de causa e efeito, de ação e reação, para não
fazermos ao próximo o que não gostaríamos que alguém nos fizesse. Pelo sentido
de saldar os erros cometidos no passado, não mais repetindo-os na atual
existência. E pelo amor Universal que a todos une, numa confraternização de
verdadeiros irmãos que já receberam os exemplos dignificantes de um Mestre como
Jesus.
"A
vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a
desaparecer dentre os homens." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Capítulo XII. A Vingança - Júlio Oliver.) Embora não sejam as ocorrências de
vingança revestidas de tanta crueldade como nos tempos bárbaros, parece
acontecer, em nossos dias, com surpreendente frequência, como resultado das
ofensas não-perdoadas: as mortes por vingança, os crimes por desonra em casos
passionais, os ódios íncontidos, fazendo vítimas, etc.
"O
homem do mundo, o homem venturoso, que por uma palavra chocante, uma coisa
ligeira, joga a vida que lhe veio de Deus, joga a vida do seu semelhante, que
só a Deus pertence, esse é cem vezes mais culpado do que o miserável que,
impelido pela cupidez, algumas vezes pela necessidade, se introduz numa
habitação para roubar e matar os que se lhe opõem aos desígnios. Trata-se quase
sempre de uma criatura sem educação, com imperfeitas noções do bem e do mal, ao
passo que o duelista pertence, em regra, à classe mais culta." (O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Capítulo XII. Item 15. O Duelo — Agostinho.)
Poderá hoje,
entre os seguidores da Doutrina dos Espíritos, ou entre seus leitores,
constituir-se em grande dilema a questão que deriva dessa abordagem do espírito
de Santo Agostinho, ou seja, o da defesa pessoal, na contingência de ser
atingido por assaltantes na rua ou em sua própria casa. Deve o espírita portar
arma para se defender? Preocupado com sua segurança e com a de seus familiares,
no receio de serem violados na integridade física e até moral, precisam,
portanto, estar prontos para se protegerem?
Mesmo que
essa defesa implique na morte de algum assaltante? Entendemos que quem tem amor
no coração nada deve temer. A segurança está na confiança que devemos ter na
Justiça Divina, na proteção dos Amigos Espirituais, na aceitação das provas
reservadas a nós e a nossos familiares, por mais cruéis que possam ser. É
preferível não se arriscar em eliminar a vida de alguém, e por isso mesmo é
preferível evitar o uso de armas. A Espiritualidade tem recursos muito maiores
de proteção do que possamos imaginar, e os mesmos podem ser colocados em ação
em frações de tempo.
D - AGRESSIVIDADE
"Se
ponderasse que a cólera nada soluciona, que lhe altera a saúde e compromete a
sua própria vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima. Mas,
outra consideração, sobretudo, deveria contê-lo, a de que torna infelizes todos
os que o cercam. Se tem coração, não sentirá remorsos por fazer sofrer as
criaturas que mais ama? E que mágoa profunda não sentiria se, num acesso de
arrebatamento, cometesse um ato de que teria de arrepender-se por toda a
vida!" (Allan
Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo IX. Bem-aventurados os
Brandos e Pacíficos. A Cólera.)
Podemos, de
maneira geral, identificar as nossas manifestações de agressividade nos
diferentes campos, que compreendem as emoções, os pensamentos, as palavras e os
atos.
- No Campo das Emoções
Os impulsos
de agressão brotam no nosso campo emocional como reflexos do ódio, do rancor,
dos desejos de vingança, da cólera. A agressividade pode ser um estado
permanente no indivíduo, para com tudo e para com todos, como um sintoma da
cólera, situação que retraía o endurecimento do sentimento de criaturas nos estados
íntimos mais penosos e difíceis. São as pessoas fechadas no entendimento,
inflexíveis no coração.
A
agressividade pode, no entanto, apresentar-se momentaneamente em algumas
ocasiões, principalmente quando reagimos às ofensas recebidas. Mesmo aí, é também
consequência da nossa condição ainda primitiva de reações animais, em que os
instintos ancestrais de defesa emergem das camadas profundas, embora muito
vivas, do nosso subconsciente.
Em ambos os
casos, permanente ou momentânea, a agressividade surge como impulso emocional,
de maior ou menor intensidade, dependendo da condição da criatura, do seu grau
de consciência e do esforço que realiza no combate à predominância do mal. O
Aprendiz do Evangelho, que busca localizar essas ocorrências, deve dirigir suas
atenções para as manifestações do campo emocional.
É esse o seu
terreno de trabalho, é nele que conscientemente vai exercendo seu domínio,
refreando, inicialmente, seus impulsos, para controlar-se e, em seguida,
trabalhando mentalmente, de modo a dosar, com o conhecimento, novas
disposições, novos sentimentos, como alguém que substitui uma emoção forte de
violência por uma vibração suave de carinho.
- No Campo dos Pensamentos
Quando
cedemos às emoções e nelas nos envolvemos, ficamos impregnados daqueles
sentimentos de animosidade que levam ao campo mental os correspondentes
impulsos, geradores de pensamentos agressivos. São os diálogos íntimos que têm
lugar no nosso consciente, quando nos deparamos brigando dentro de nós mesmos
com alguém, nos armando assim das disposições de transmitir a outrem o veneno
que armazenamos mentalmente.
Emitimos
ondas vibratórias densas na direção de quem nos provocou. Ficamos, às vezes,
horas arquitetando e elaborando, detalhe por detalhe, todas as palavras que
iremos dirigir ao nosso algoz, que já se tornou nossa vítima, antes mesmo do
entrevero. A agressão por pensamento talvez seja a maneira mais comum em que
expressamos a nossa cólera. Embora essa forma ainda não tenha se concretizado
numa realidade física, direta, de agressão, já provocou seus efeitos maléficos
pelas vibrações emitidas ao nosso contraditor.
Do domínio
obtido na nossa esfera emocional, onde possamos ter conseguido atenuar e
controlar as erupções do vulcão que regurgitava em impulsos de violência, vamos
agora sanear a nossa atmosfera mental, afastando dos nossos pensamentos as ideias
de revide, os planos de vingança, os propósitos de reivindicar direitos por
ofensas injustas, etc. Para isso, alimentamos os nossos pensamentos com ideias
de tolerância, de perdão, de renúncia. Vamos nos desarmando dos projéteis
mentais que estamos lançando ao próximo, envolvido nas nossas tramas. Vamos
suavizando nossas emissões mentais, até conseguirmos vibrar amor em nosso
íntimo, sem restrições ou condicionamentos, em direção do nosso opositor. Não
importa qual virá a ser a reação ou aceitação do nosso contestador; importa,
sim, a nossa atitude de tolerância e perdão para com ele, importa realizar a
nossa parte, dar o nosso testemunho evangélico.
- No Campo das Palavras
Imantados
nos envolvimentos magnéticos de ódio, podemos reproduzir ou devolver agressões,
concretizadas nas palavras pronunciadas com intensa carga vibratória, em altos
sons, de efeitos desequilibra dores. À força magnética da palavra somam-se os
componentes emocionais e mentais. São verdadeiros petardos explosivos que
lançamos àqueles que agredimos com a nossa voz.
Os
impropérios pronunciados, os desaforos, as ofensas que dirigimos são as
diversas maneiras de agredirmos por palavras. E quando não represamos de início
a torrente de palavras que jorra continuamente numa discussão, é mais difícil
nos dominar depois. Como é desagradável e penoso o clima que se sente numa
discussão, numa troca de ofensas. Os contendores ficam pálidos, mudam de
expressão, se desequilibram, tremem, se envenenam mutuamente e permanecem por
muito tempo nesse estado, nervosos, alterados, em profunda infelicidade. E para
quê? Com que proveito?
De nada
adiantam as gritarias, as altas vozes. São maus costumes que em nada ajudam.
"Uma boa palavra auxilia sempre", mas pronunciada serenamente, com
profundidade, aí sim ela penetra e cala, transformando a criatura que a recebe.
Conter as palavras que possam ser pronunciadas, com resquícios de ódio, rancor,
é o grande desafio aos Aprendizes do Evangelho. Articulá-las exclusivamente
quando houver a certeza que ao serem pronunciadas efetivamente beneficiarão
criaturas e induzirão bons propósitos.
Muito
cuidado, portanto, no "falar" e sobre "o que falar",
lembrando sempre que não será por muito falar que seremos ouvidos ou
convenceremos alguém, a não ser simplesmente pelas nossas atitudes e pelos
nossos exemplos, incluindo-se entre esses o silenciar nas horas propícias.
- No Campo dos Atos
A
agressividade atinge sua manifestação mais desagradável e perigosa quando
transborda incontidamente para o campo dos atos físicos, das agressões
corporais. É o que assistimos, às vezes, entre amigos, colegas ou familiares,
que, trocando ofensas, chegam às lutas corporais, não raro com ferimentos,
fraturas e escoriações dos contendores, quando não aos extremos casos de morte.
É incrível
observar, em nossos dias, a crescente onda de violência entre as criaturas, a
reagirem por nada, sacando uma arma e cometendo, até involuntariamente,
trágicos crimes. É o que constatamos nos casos mais chocantes, comentados pelos
jornais, nos crimes passionais, nas próprias diligências policiais e nos campos
de encontros esportivos. E como se não bastasse, o assunto é explorado pela
imprensa, rádios e emissoras de televisão, com requintes de competição, nas
disputas de maiores audiências, pelos seus produtores, além de ocuparem os
temas preferidos nos filmes policiais e de guerra, onde a melhor técnica e todo
o avanço na arte cinematográfica são utilizados para evidenciar os aspectos
mais terríveis e deprimentes da violência humana.
As plateias
continuam vibrando com as demonstrações de força e desamor. Transfere-se, para
o relacionamento entre as criaturas na sociedade, o mesmo comportamento
observado e induzido pelos exemplos degradantes, apresentados nos filmes,
jornais, revistas, programas de rádio e de televisão.
Somos
induzidos, pelas imagens que se fixam subconscientemente, a cometer os mesmos
atos de agressividade, as mesmas demonstrações de violência. E nesse contexto o
Aprendiz do Evangelho é solicitado a dar com esforço os seus testemunhos de
brandura, compreensão e perdão, desenvolvendo sua capacidade de não se deixar
levar pelos impulsos de agressão física, incompatíveis com seus ideais de amor
e tolerância, que podem muitas vezes pegá-lo de surpresa, em momentos como no
trânsito, no relacionamento familiar, no trabalho, nas aglomerações, nos salões
de espetáculos, etc.
Link:http://www.acasadoespiritismo.com.br/reformaintima/10%20odioremorso%20vingancaeagressividade.htm
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