Mensagem psicografada em:
21/10/1998
A caridade
Ser caridoso
não é jogar algumas moedas aos pedintes quando se passa pela rua.
O ser caridoso
é muito mais. é saber doar a si e o que há de melhor em si, sem esperar
recompensas ou agradecimentos.
Muitos
confundem caridade com esmola e não se dão conta de que muitas das vezes deixam
de ser caridosos ou os são sem perceber.
A caridade às
vezes está num simples abraço ou no simplório ato de ouvir as dores de um outro
irmão.
Muitas das
vezes negamo-nos a ter de doar um pouco de nosso tempo útil ou inútil a
caridade.
Nessas horas sentimos
preguiça, sono, cansaço, lerdeza e muitos outros sintomas.
A nossa
incapacidade de ajudar ou de nos doar é muito grande. Um reflexo da vaidade e
da falta de humanismo igualitário (diferenciação de classes sociais desiguais).
O isolamento
do ser no seu eu o impede de ajudar seus irmãos e a si próprio.
Isola-se porque
tem medo. Medo de enfrentar as dificuldades do dia a dia, medo de ser
recriminado pelos outros ao redor, medo da falta de reconhecimento. Medo, medo
do medo.
Pura
ignorância daqueles que se julgam superiores aos que se encontram no estado de
momento e desvantagem social.
Mal sabem eles
que no futuro poderão estar em similar situação.
Isso não vem
ao caso.
Saibamos que a
caridade é fruto do amor.
E o amor é a
semente da vida.
E a vida sem
amor não é vida.
O conselho de
vida útil é a vida que emprega o amor à frente de todos os seus atos
E não discute
e nem retruca o reconhecimento nem a gratidão.
Sorri quando
vê que fez um outro sorrir, se alegra com a alegria do outro, alivia-se com o
alívio da dor do próximo.
Estes tem a
maior gratidão do mundo, tem o reconhecimento de Deus.
Do irmão José
Paulo Bezerra de Menezes
Médium: M. A. Neves
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