Fonte
do Bem
Todos os dias, através dos
meios de comunicação, somos informados das tantas barbáries que ocorrem em
nosso planeta.
São as guerras, a
violência gratuita, a fome, as drogas.
As pessoas estão se
enclausurando em virtude do medo de assaltos, de sequestros e de danos físicos
de modo geral.
Sendo assim, muitos são
levados a questionar onde a justiça, onde a igualdade perante a lei, onde a
punição àqueles que, por suas atitudes irresponsáveis, tornam-se perigosos para
a sociedade.
Alguns chegam a alegar que
fomos abandonados por Deus ou, então, que Ele não existe.
Entretanto, que é o nosso
mundo? Qual a razão da injustiça e da desigualdade nele existentes?
De acordo com o ensino dos
Espíritos, nosso mundo é um dos tantos existentes que servem de abrigo a
Espíritos necessitados da oportunidade reencarnatória. Espíritos ainda
imperfeitos e, por isso, possuidores de mazelas morais.
E é, exatamente, nessas
mazelas que encontramos a fonte dos males existentes na Terra.
É no egoísmo do homem, que
nada divide com seu próximo, que achamos a causa da fome, da pobreza, da
miséria humana.
É no orgulho do ser, que
se acredita superior ao outro e que não consegue enxergar o próximo como seu
irmão, que encontramos a origem do desamor, do ódio, da vingança.
Por isso, a injustiça e a
desigualdade que ora percebemos em nosso plano são relativas e não absolutas.
Aquele que agora fere terá
chance, em momento oportuno, de reparar o mal que fez. E o ferido tem em mãos
uma grande oportunidade de, através da resignação, aprender lições valiosas
para sua jornada de iluminação.
Aqueles que são pais sabem
que, em caso de doenças, devem oferecer a seus filhos medicamentos que,
frequentemente, são amargos, mas que proporcionam a cura do corpo.
Da mesma forma age Deus
que, nos vendo adoecidos espiritualmente por conta de nossas iniquidades,
permite que passemos por situações por vezes dolorosas, mas necessárias à cura
de nossas almas enfermas pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo desamor.
Deus não nos castiga, não
nos pune, não nos julga. Apenas estabelece que sejamos todos responsáveis por
nossas atitudes.
Jesus nos ensinou que a
cada um é dado segundo suas obras. Mudemos, portanto, nossa visão de mundo.
Vejamos os sofrimentos nossos e alheios como oportunidades de reparação de
faltas junto à lei Divina.
Todavia, o fato de termos
consciência de que a injustiça é relativa não nos deve tornar frios perante
aqueles que sofrem. Antes, devemos nos enxergar a todos como irmãos e como
aprendizes.
*
* *
O mundo, de forma alguma,
marcha sem direção. A desigualdade e a injustiça que hoje percebemos são o
retrato de nossos próprios erros.
E se nossos erros geram o
mal que ainda existe em nosso plano, também podemos ser fontes do bem. Assim
nos tornamos quando o bem comum for o intuito de todas as nossas ações.
Pensemos
nisso!
Redação do Momento Espírita.
Em 17.4.2013.
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