Notável Caso de Memória Extra-Cerebral
que Sugere Reencarnação
Foto do jovem Carl Edon (1972-1995) e do piloto alemão
Heirich Richter (1911-1942), em comparação, apresentado pelo jornal The Weekly
World News. Carl Edon dava sinais patentes de lembra-se ter sido um piloto de
bombardeiro alemão. O avião onde Richter viria a falecer caiu em Londres em
1942 e seus restos foram descobertos após a morte de Carl. As semelhanças entre
Edon e Richter são patentes assim como são impressionantes as coincidências na
história que liga um ao outro.
Texto de
Carlos Antonio Fragoso Guimarães
O Dr. Ian Stevenson (1918-2007) foi um médico
e cientista cujos trabalhos de pesquisa, junto à Universidade de Virgínia,
Estados Unidos, sobre casos de crianças que apresentam traços de memória não
ligados à sua vida atual pareciam recordar-se espontaneamente de vidas outras
que não a sua atual - geralmente de forma vívida e indicando nome de lugares,
pessoas e eventos muitas vezes sem qualquer relação com a sua família biológica
"nesta vida"- e que, por diversas vezes, puderam ser comprovadas,
teve o mérito de estabelecer um dos mais respeitados conjuntos de evidências
sobre a possibilidade da sobrevivência da consciência humana após a morte física.
Estes casos são chamados tecnicamente como representativos da "memória
extra-cerebral", já que, se ligadas a eventos de um pessoa já falecida,
não poderiam ter sido adquiridas ou formadas pelo "cérebro" da
criança, como seria de esperar no modelo organicista dominante. Atualmente, seu
trabalho segue em frente sob a direção de outro competente pesquisador, também
médico e diretor do Centro de Estudos da Consciência da Universidade de
Virgínia, Dr. Jim Tucker.
Os estudos de Stevenson, Tucker e do brasileiros
Hernani Guimarães Andrade mostram que, muito frequentemente, crianças que
apresentam “lembranças espontâneas de vidas passadas” frequentemente o fazem
descrevendo eventos traumáticos ligados à morte que tiveram nestas vidas
anteriores, muitas vezes apresentando, no corpo da “vida atual” marcas de
nascença que parecem ligadas ao trauma físico que ocasionou a sua morte (muitos
dos quis podem ser comprovadas por documentos como atestados de obtido da
personalidade anterior e que são descobertos pelos pesquisadores). Veremos um
caso a seguir que se enquadra neste padrão de forma dramática (veja o vídeo ao
final deste texto).
Um dos casos mais impressionantes (embora não
o único) dos coletados pelo Dr. Ian Stevenson refere-se às lembranças de um
menino, nascido em 1972, na Inglaterra e que, aos 3 anos, passou a relatar em
detalhes eventos de sua "outra vida", não como um menino inglês, mas
como um piloto de combate alemão durante a II Guerra Mundial, sendo que seu
pai, James Edon, nasceu após o conflito e nem ele nem a mãe do menino, Val
Edon, tinham especial interesse por este momento histórico, e muito menos por
aviação militar da época. Contudo, o pequeno Carl Edon, a criança em
questão, começou a falar de caças e
aviões bombardeiros em detalhes, afirmando que ele foi um piloto da Luftwaffe
que morrera em uma missão durante a Batalha Britânica (toda ela aérea), em
1942. Na única vez em que a família assistiu junta a um filme sobre a Guerra, o
menino, já com quase cinco anos, fez observações que foram depois comprovadas,
entre elas a de que o ator do filme usava a insígnia da Luftwaffe do lado
errado do uniforme.
O menino sonhava constantemente com o momento
em que seu bombardeiro Dornier (veja a foto deste bombardeiro ao lado) fora
atingido e ele costumava desenhar um avião bimotor com as insígnias alemães nas
asas e fuselagem. Seu avião havia sido alvejado pela artilharia anti-aérea,
fazendo-o perder os sentidos, o que fez o avião bater em um edifício e logo
após se espatifar no chão (os restos deste avião foram, de fato, descobertos
muito tempo depois dos relatos do menino e, por cúmulo da coincidência, logo
após a trágica e precoce morte de Carl Edon, aos 22 anos, por assassinato e -
ainda mais espantoso - a alguns metros
de onde foram descobertos os restos do bombardeiro citado, próximo à linha
férrea onde Edon trabalhava como sinaleiro, na cidade de Middlesbrough,
nordeste da Inglaterra).
O relato da história acabou por sair na
imprensa. Sua repercussão, junto com o fato de que Carl Edon era o único dos
três filhos dos Edons que tinha cabelo loiro e olhos azuis (seus irmãos eram
morenos de olhos castanhos) e toda uma atenção que trouxe mais desgostos que
alegrias ao pequeno Carl (ele era frequentemente vítima de zombaria por parte
de seus colegas de escola), teve uma guinada ainda mais impressionante após a
morte de Carl (que, aliás, mais de uma vez havia dito que teria uma morte
violenta e cedo).
Um pesquisador, ao identificar o número de
matrícula do avião Dornier, pode descobrir os nomes da tripulação do
bombardeiro. O piloto chamava-se Heinrich Richter (1911-1942) e foi possível,
com esta identificação, obter uma foto dele à época da Guerra. As semelhanças entre o oficial alemão e o
jovem Carl Edon, de 22 anos, soltavam aos olhos, como pode-se ver acima.
Como se não fosse pouco tamanha coincidência,
o jovem Carl, que dizia que havia sido lançado pela janela do avião em sua
queda, apresentava uma marca de nascença na perna direita, e o corpo do piloto
alemão teve a perna direita arrancada pelo choque ao ser lançado para fora do
avião - seu corpo foi o último a ser achado a certa distância dos restos do
bombardeiro onde foram encontrado os outros três corpos dos tripulantes -,
tendo sido provável que a principal das causas de sua morte tenha sido por
hemorragia por ruptura da artéria femural. Além do mais, junto ao corpo de
Heirich Richter foi achado um anel com a letra P gravada. O jovem Carl dizia
que, em sua vida anterior como piloto, tinha tido um irmão também piloto
chamado Peter. As pesquisas comprovaram que Heinrich Richter de fato havia tido
um irmão que também fora piloto e que morrera antes dele, também em batalha
aérea. O nome do irmão? Peter Richter... Assista ao vídeo:
Fonte: The Reincarnation Of Carl Edon
The Most Convincing And Bizarre Story Ever Told
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