Mensagem psicografada em:
07/03/2001
Agnes
Que
saudade tenho de Agnes.
Dos
tempos que a olhava de longe e admirava sua formosura como mulher.
Saudade
dos tempos que passávamos juntos e dos tempos que tivemos afastados.
Mas
depois de muito tempo aprendi que nunca estivemos longe e que nunca nos
afastamos.
Demorei
a entender e também a aceitar, mas com seu amor me tocando o sentimento, fui me
superando e cedendo minhas barreiras de ignorância.
Não
era mais aquele homem tão inflexível.
Podia
ouvir e até já conseguia refletir por algo que antes me soava como crendice ou
imaginação de alguns poucos ignorantes.
Agnes
estava ali ao meu lado todo o tempo e eu não sabia, pois não a via e nem
conseguia tocar.
Ah,
que tempos tristes aqueles que passei, sem saber que ela estava ao meu lado.
Precisei
passar por toda a transformação da morte para começar a entender a quanto eu e
ela nos amávamos e o quanto estávamos unidos.
Dali
entendi que ela sempre esteve presente com seu amor, mesmo que a quilômetros de
distância, ela sempre esteve lá com seus sentimentos de amor.
Demorei
muito para aprender o que hoje acho tão simples e tão fácil de entender.
Não
sei mais o que dizer para mostrar o quanto eu amo a vida.
Não
morri. Sempre estive vivo.
Agora
eu sei de toda a verdade e não posso mais chorar ou me negar a reconhecer o
quanto é bela a vida. E o quanto nós que estamos aqui encarnados ou
desencarnados somos amados, mesmo sem saber.
Hoje
sei que devo tudo ao meu amor e a todas as pessoas que me amaram.
José
Aparecido
Autor:
José Aparecido
Médium:
M. A. Neves
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