terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Verdades de Aguidna



Mensagem psicografada em: 25/04/2001

Verdades de Aguidna

Através da sombra ? o pouco que via.
Os vultos eram as formas que distinguia na minha pouca visão do mundo lá fora.
Meu mundo era repleto de vozes e vultos que me cercaram.
As vozes eu reconhecia, mas os vultos a mim não se identificaram.
Corriam, subiam, desciam e a minha volta passavam e nada faziam. Não sabia mais o que via e o que sentia.
A luz ficara fraca, quase que se apagava.
Os poucos lampejos tornaram-se fracos e longínquos.
A luz havia se apagado de vez, mas os tais vultos a mim se aproximaram.
Agora eles eram mais nítidos, tinham forma.
O tempo foi passando e cada vez eles ficavam mais nítidos.
Homens, mulheres, crianças eram os tais vultos.
Buscavam uma comunicação que eu não escutava ou não entendia.
Ao apagar total das luzes parecia enxergar algo que os outros não viam.
Fiquei cega para a matéria e passei a ver algo que a muitos o faz cegos para a vida.
Percebi que tinha algo de diferente e que aquele algo deveria ter um motivo.
Eu resolvi buscar este motivo.
Encontrei uma luz à qual me ofuscava a visão que não tinha.
Compreendo que que não estava só e que aquele algo que não compreendia era a morte, que me permitia a ver, a qual não existia.
Agora compreendo que não sou cega.
Apenas me deram uma oportunidade de ver o outro lado da vida.

Aguidna

Autor: Aguidna
Médium: M. A. Neves

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