Mensagem psicografada em:
25/04/2001
Verdades
de Aguidna
Através da
sombra ? o pouco que via.
Os vultos eram
as formas que distinguia na minha pouca visão do mundo lá fora.
Meu mundo era
repleto de vozes e vultos que me cercaram.
As vozes eu
reconhecia, mas os vultos a mim não se identificaram.
Corriam,
subiam, desciam e a minha volta passavam e nada faziam. Não sabia mais o que
via e o que sentia.
A luz ficara
fraca, quase que se apagava.
Os poucos
lampejos tornaram-se fracos e longínquos.
A luz havia se
apagado de vez, mas os tais vultos a mim se aproximaram.
Agora eles
eram mais nítidos, tinham forma.
O tempo foi
passando e cada vez eles ficavam mais nítidos.
Homens,
mulheres, crianças eram os tais vultos.
Buscavam uma
comunicação que eu não escutava ou não entendia.
Ao apagar
total das luzes parecia enxergar algo que os outros não viam.
Fiquei cega
para a matéria e passei a ver algo que a muitos o faz cegos para a vida.
Percebi que
tinha algo de diferente e que aquele algo deveria ter um motivo.
Eu resolvi
buscar este motivo.
Encontrei uma
luz à qual me ofuscava a visão que não tinha.
Compreendo que
que não estava só e que aquele algo que não compreendia era a morte, que me
permitia a ver, a qual não existia.
Agora
compreendo que não sou cega.
Apenas me
deram uma oportunidade de ver o outro lado da vida.
Aguidna
Autor:
Aguidna
Médium:
M. A. Neves
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