Há Limites de Reencarnações?
A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles
possam realizar, com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução
Deus lhes confiou. É ainda necessária por eles mesmos, pois a atividade que
então se veem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência.
Deus, sendo soberanamente justo e bom com todos os seus filhos. É por isso que Ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação. Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça. Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, no princípio da existência, como primeira…
prova do uso que farão do seu livre arbítrio.
Deus, sendo soberanamente justo e bom com todos os seus filhos. É por isso que Ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação. Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça. Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, no princípio da existência, como primeira…
prova do uso que farão do seu livre arbítrio.
Os que executam essa tarefa com zelo, sobem rapidamente, e de
maneira menos penosa, os primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo o
resultado do seu trabalho. Os que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que
Deus lhes concede, retardam o seu progresso. E é assim que por sua obstinação,
podem prolongar indefinidamente a necessidade de se reencarnarem. E é então que
a encarnação se torna um castigo. A encarnação não tem, propriamente falando,
limites nitidamente traçados, se por isto se entende o envoltório que constitui
o corpo do Espírito, pois a materialidade desse envoltório diminui à medida que
o Espírito se purifica.
Em certos mundos, mais avançados que a Terra, ele já se apresenta menos
compacto, menos pesado e menos grosseiro, e consequentemente menos sujeito a
vicissitudes. Num grau mais elevado, desmaterializa-se e acaba por se confundir
com o perispírito. De acordo com o mundo a que o Espírito é chamado a viver,
ele se reveste do envoltório apropriado à natureza desse mundo. O perispírito
mesmo sofre transformações sucessivas. Eteriza-se mais e mais, até a
purificação completa, que constitui a natureza dos Espíritos puros. Se mundos
especiais estão destinados, como estações, aos Espíritos mais avançados, estes
não ficam sujeitos a eles, como nos mundos inferiores: o estado de libertação
que já atingiram permite-lhes viajar para toda parte, onde quer que sejam
chamados pelas missões que lhes foram confiadas.
Se considerarmos a encarnação do ponto de vista material, tal como a
vemos na Terra, podemos dizer que ela se limita aos mundos inferiores. Depende
do Espírito, portanto, libertar-se mais ou menos rapidamente da encarnação,
trabalhando pela sua purificação. Temos ainda a considerar que, no estado
de erraticidade, ou seja, no intervalo das existências corporais, a situação do
Espírito está em relação com a natureza do mundo a que o liga o seu grau de
adiantamento. Assim, na erraticidade, ele é mais ou menos feliz, livre e esclarecido,
segundo for mais ou menos desmaterializado. Por isso nos planos reencarnação
ninguém esta sendo injustiçado ou desamparado!
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