Arte Espírita
1.
Definição de Arte e Arte Espírita
O que é
Arte?
A arte pura
é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa
a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse “mais
além” que polariza as esperanças das almas.
O artista
verdadeiro é sempre o “médium” das belezas eternas e o seu trabalho, em todos
os tempos, foi tanger as cordas vibráteis do sentimento humano, alçando-o da
Terra para o infinito e abrindo, em todos os caminhos, a ânsia dos corações
para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, sabedoria, paz e amor.”
Emmanuel
Livro: “O Consolador” – pag. 100
perg. 161 – Edit.: FEB
Livro: “O Consolador” – pag. 100
perg. 161 – Edit.: FEB
A beleza
é um dos atributos divinos. Deus colocou nos seres e nas coisas esse misterioso
encanto que nos atrai, nos seduz, nos cativa e enche a alma de admiração.
A arte é a
busca, o estudo, a manifestação dessa beleza eterna, da qual aqui na Terra não
percebemos senão um reflexo. Para contemplá-la em todo o seu esplendor, em todo
o seu poder, é preciso subir de grau em grau em direção à fonte da qual ela
emana, e esta é uma tarefa difícil para a maioria de nós. Ao menos podemos
conhecê-la através do espetáculo que o universo oferece aos nossos sentidos, e
também através das obras que ela inspira aos homens de talento.
O
espiritismo vem abrir para a arte novas perspectivas, horizontes sem limites. A
comunicação que ele estabelece entre os mundos visível e invisível, as
informações fornecidas sobre as condições da vida no Além, a revelação que ele
nos traz das leis superiores da harmonia e de beleza que regem o universo, vem
oferecer a nossos pensadores, a nossos artistas, inesgotáveis temas de
inspiração.
A observação
dos fenômenos de aparição proporciona a nossos pintores imagens da vida
fluídica, das quais James Tissot já pôde tirar proveito nas ilustrações de sua
Vie de Jésus (Vida de Jesus). Oradores, escritores, poetas, encontrarão nesses
fenômenos uma fonte fecunda de ideias e de sentimentos. O conhecimento das
vidas sucessivas do ser, sua ascensão dolorosa através dos séculos, o
ensinamento dos espíritos a respeito dessa grandiosa questão do destino,
lançarão, em toda a história, uma inesperada luz, e fornecerão ainda aos
romancistas, aos poetas, temas de drama, móbeis de elevação, todo um conjunto
de recursos intelectuais que ultrapassarão em riqueza tudo o que o pensamento
já pôde conhecer até o momento.
Quando
refletimos a respeito de tudo o que o espiritismo traz à humanidade, quando
meditamos nos tesouros de consolação e de esperança, na mina inesgotável de
arte e de beleza que ele lhe vem oferecer, sentimo-nos cheios de piedade pelos
homens ignorantes e pérfidos cujas malévolas críticas não tem outra finalidade
senão tirar o crédito, ridicularizar e até mesmo sufocar a ideia nascente cujos
benefícios já são tão sensíveis. Evidentemente essa ideia, em sua aplicação,
necessita de um exame, de um controle rigoroso, mas a beleza que dela se
desprende revela-se deslumbrante a todo pesquisador imparcial, a todo
observador atento.
O
materialismo, com sua insensibilidade, havia esterilizado a arte. Esta
arrastava-se na estreiteza do realismo sem poder elevar-se ao máximo da beleza
ideal. O espiritismo vem dar-lhe novo curso, um impulso mais vivo em direção às
alturas, onde ela encontra a fonte fecunda das inspirações e a sublimidade do
gênio.”
(Léon Denis
– O Espiritismo na Arte)
2. A
Evolução do Pensamento
“A estética
religiosa criou obras primas em todos os domínios; teve parte ativa na
revelação de Arte e de beleza que prossegue pelos séculos além. A Arte grega
criara maravilhas; a Arte cristã atingiu o sublime nas catedrais góticas, que
se erguem, bíblias de pedra, sob o céu, com as sua altaneiras torres
esculpidas, as suas naves imponentes, cheias de vibrações dos órgãos e dos
cantos sagrados, as suas altas ogivas, de onde a luz desce em ondas e se
derrama pelos afrescos e pelas estátuas; mas o seu papel está a terminar, visto
que, atualmente, ou se copia a si mesma ou, exausta, entra em descanso.”
Léon
Denis
Livro: “O Problema do Ser, do Destino e Da Dor”
Livro: “O Problema do Ser, do Destino e Da Dor”
3.
Mediunidade nas Artes
Pintura –
Música – Escultura
Allan Kardec
assinala as características das fase de transição no campo das Artes: “As artes
só sairão de seu torpor, quando houver uma reação, visando às ideias
espiritualistas.” Desta forma, antecipa-se o que se pode constatar na
atualidade, no terreno da Arte Espírita, em suas várias modalidades, frente à
violência humana, refletida nos meios de comunicação e através das expressões
artísticas mais destacadas, como a música, a pintura, o teatro, o cinema e a
televisão.
Ainda afirma
Kardec: “A decadência das Artes no século atual é o resultado inevitável da
concentração das ideias nas coisas materiais, e esta concentração por sua vez,
é o resultado da ausência de qualquer crença na espiritualidade do Ser.” “É
matematicamente exato dizer que, sem crenças as Artes não tem vitalidade
possível, e toda a transformação filosófica traz, necessariamente, uma
transformação artística paralela.”
Kardec
apresenta três momentos filosóficos e correspondentes a transformações
artísticas, a saber:
Época
primitiva: Arte
Pagã, em que se divinizava a perfeição da Natureza. Só conheciam a vida
material.
Época da
Idade Média: Arte
Cristã, sucedeu à Arte Pagã e representava os sentimentos atormentados entre o
Céu e o Inferno, tanto como na Pintura, como na Escultura. Reconhecimento de um
poder criador, acima da matéria.
Época
Atual: Arte Espírita,
em que deverão expressar-se as novas ideias da imortalidade da alma, da
pluralidade das existências ou dos mundos ou, ainda, da comunicação com os
Espíritos, irá complementar e transformar a Arte Cristã.
Léon Denis,
diz que “o papel essencial da Arte é expressar a vida com todo seu poder, sua
graça e sua beleza”, e é nesse sentido que comenta o Espírito de Lavater,
dizendo: “Não é belo, realmente belo, senão aquilo que o é sempre e para todos.
E essa beleza eterna, infinita, é a manifestação divina sob seus aspectos
incessantemente variados; é Deus em suas obras, em suas leis! Eis a única beleza
absoluta.” Acrescenta ainda: “Nós que progredimos, não possuímos senão uma
beleza relativa, diminuída e combatida pelos elementos inarmônicos de nossa
natureza.”
Complementa
Léon Denis, que “o objetivo sublime da criação é a fusão do bem e do belo. Esses
dois princípios são inseparáveis, inspiram toda a obra divina e constituem a
base essencial das harmonias do cosmo”.
Emmanuel
ensina, perg. 161, que “a Arte é a mais elevada contemplação espiritual por
parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização de um ideal,
a divina manifestação desse ‘mais além’ que polariza as esperanças da alma.
O artista
verdadeiro é sempre o ‘médium’ das belezas eternas, e o seu trabalho, em todos
os tempos, foi tanger as cordas mais vibráteis do sentimento humana, alçando-o
da Terra para o infinito e abrindo, em todos os caminhos, a ânsia do coração
para Deus, nas suas manifestações supremas de beleza, de sabedoria, de paz e de
amor”.
Complementa
que “a Arte será sempre uma só, na sua riqueza de motivos, dentro da
espiritualidade infinita, porque será sempre a manifestação da beleza eterna,
condicionada ao tempo e ao meio de seus expositores.”
Há todo um
processo de formação do artista ao longo de sua caminhada evolutiva, que
exterioriza na obra seu sentimento inferior, seu equilíbrio mental, sua paz,
sua bondade, sua crença. Por isso, diz Denis, que “quando o Espírito humano
encarna na Terra e leva consigo – seja de suas vidas terrestre, sua bagagem
artística exterioriza-se sob a forma de inspirações reunidas a uma qualidade
mestra que chamaremos de gosto reunido ao sentido do belo.”
A mesma ideia
transmite Emmanuel, perg. 163: “A perfeição técnica de um artista bem como as
suas mais notáveis características não constituem a resultante das atividades
de uma vida, mas de experiências seculares em Terra e na esfera espiritual.”
Esse gosto
pela Arte, numa de suas características quaisquer, leva o homem à busca da
inspiração, que é uma forma de mediunidade intuitiva, pela qual o artista entra
em contato com os Espíritos para a realização de seu trabalho.
Nem sempre é
possível distinguir quando o trabalho é do homem ou quando é sugerido pelo
Espírito, nos casos de inspiração, mas, se houver no homem a disposição
orgânica para o exercício da mediunidade, em seu sentido específico, ter-se-á,
então, a aplicação da mediunidade nas Artes.
Nessas
condições, o papel do médium não é o de um criador da Arte, mas de um
instrumento, para que o Espírito produza o seu trabalho, que será tanto mais
belo quanto mais evangelizado estiver o médium.
A
mediunidade nas Artes revela-se através da escultura, da pintura, da literatura
(oratória, poesia, etc.), do teatro ou da música. Diferentes núcleos de estudos
têm-se formado, atualmente, em decorrência da divulgação da doutrina dos
Espíritos, objetivando mostrar os valores da vida espiritual e sua relação com
a vida física.
O teatro,
levado ao público, pelos meios de comunicação eletrônicos, poderia ser um
poderoso meio de educação intelectual e moral, pela elevação do pensamento,
pelos nobres exemplos que a vida real mostra, se para lá fossem levados. As
novelas de televisão e os vídeo cassete poderiam levar ao público um trabalho
mais nobre, digno e educativo, de exemplificação, do bem, do trabalho e da
busca de uma vida melhor.
A pintura
mediúnica, psicopictografia ou psicopictoriografia, tem-se desenvolvido,
ultimamente, com intensidade, talvez devida à apresentação pública de alguns
médiuns, mostrando ao mundo dos homens a intervenção dois Espíritos pintores,
através da mediunidade, e revelando que a vida continua, além dos horizontes da
morte.
A Arte não é
um atributo do homem, mas do Espírito imortal. É por isso que, na vida
espiritual, as artes continuam com toda a sua beleza harmoniosa. Os Espíritos
narram passagens maravilhosas. Alguns livros de André Luiz estão repletos de
informações. Em “Chama Eterna”, Luiz Sérgio fala no Departamento da Arte, dos
problemas de relação Espírito-Médium.
Allan Kardec
em diversas passagens da “Revista Espírita” alude à Arte Espírita, mas no n.º
5, maio-1858, entrevista Mozart que falando de música, diz: “No planeta onde
estou, Júpiter, a melodia está por toda a parte, no murmúrio da água, no ruído
das folhas, no canto do vento; as flores murmuram e cantam; tudo emite sons
melodiosos… A Natureza é tão admirável! Tudo nos inspira o desejo de estar com
Deus. Não temos instrumentos; são as plantas, os pássaros, que são os coristas;
o pensamento compõe, e os ouvintes desfrutam sem audição material, sem o
recurso da palavra, e isso a uma distância incomensurável. Nos mundos
superiores isso é ainda mais sublime”.
Em todo o
trabalho mediúnico, no campo da Arte, deve o médium compreender que o trabalho
não é seu, mas do Espírito. Importante, por isso, é não envaidecer-se de “sua
arte” nem de sua mediunidade, porquanto, se o trabalho é dos Espíritos, a
mediunidade tantas vezes decorre da misericórdia divina.
O
importante, também, é o médium compreender que não deve comercializar a obra,
tirando proveito para si mesmo. Mas conduzir todo o resultado obtido para obras
assistenciais.
Mais
importante, ainda, é o médium manter-se humilde em relação aos elogios; manso,
em relação às críticas, e perseverante, em relação aos princípios basilares do
ensino dos Espíritos, que deve ser divulgado como um corpo doutrinário, sem a
interferência da opinião dos homens.
Em última
análise, deve o médium exemplificar por sua conduta, como homem, e por sua
atividade, como médium, sendo um verdadeiro representante dos ensinamentos de
Jesus e dos Espíritos.
Escreveu
Meimei (Sentinela da Alma) a “Oração do Pintor”, em que conclui: “Ensina-me o
equilíbrio e o respeito aos outros, para que eu apenas crie forma do bem e para
o bem, a fim de que eu possa cooperar na segurança e na ordem, na serenidade e
na alegria permanentes de tua obra, hoje e sempre.”
Educação
Mediúnica,
FEESP
FEESP
4. Arte
no Campo da Evangelização
É bastante
válida, no meio espírita, a preocupação com atividades artísticas.
Cada um de
nós tem um potencial criativo (somos centelhas divinas) e cada espécie de
atividade oferece possibilidades criativas. A criação existe em qualquer setor
da vida humana e supõe uma capacidade constante de renovação. Na arte,
entretanto, a criatividade humana se expressa mais espontaneamente.
Todos somos
seres em evolução e a cada novo dia, observamos, percebemos captamos imagens e
experiências, o que leva à necessidade de senti-las, e avaliá-las,
incorporá-las e expressá-las. Nem sempre porém as palavras ( na linguagem
verbal ou gráfica) exprimem em toda a plenitude a intensidade de uma vivência.
Certas realidades subjetivas exigem que sua expressão e comunicação se façam
através da Arte.
Caswel e
Foshay sugerem que a criança pode usar suas faculdades criativas e artísticas,
decorando a sala de aula, arrumando seu próprio quarto, cuidando do jardim da
escola ou tirando uma fotografia. Estas e outras experiências criativas
favorecem o desenvolvimento e o enriquecimento total da personalidade, reunindo
em harmonia a atividade intelectual, a sensibilidade, a habilidade manual e
integrando-as num processo criador. Toda experiência que conduz à criação é
também educativa. Se assim não fora, Emmanuel (considerando o planeta terrestre
uma escola de provação e burilamento) não nos teria esclarecido, na resposta à
pergunta 171, do livro “O Consolador”: “Através de suas vidas numerosas a
alma humana buscará a aquisição desses patrimônios” (os valores
artísticos).
As várias
modalidades de expressão artística devem e podem ser estimuladas ou desenvolvidas
nos núcleos espíritas juvenis e infantis. Promovendo a desinibição pessoal,
permitem maior entrosamento de nossas crianças e de nossos jovens, que se
confraternizam cooperando mutuamente. Contribuem também para o ajustamento
social do moço e da criança espíritas, ao valorizar recursos individuais no
campo da sensibilidade. Concorrem, ainda, para a participação mais efetiva,
desenvolvendo a capacidade de trabalho em grupo, e também para a incrementação
do espírita de serviço e do potencial construtivo. E, naturalmente possibilitam
o interesse pelo estudo do Espiritismo, em decorrência do contato com produções
doutrinárias, quer no campo da Música, da Prosa ou da Poesia, etc.
Mas em se
tratando de Arte aplicada ao campo da evangelização, é preciso todo o cuidado
quanto às apresentações. É imprescindível sejam elas realizadas sob
planejamento antecipado e orientação equilibrada. Lembremos que as atividades
artísticas são consideradas integrantes do processo globalizado da educação,
isto é, conjugam-se às outras atividades, como as do estudo doutrinário ou do
trabalho prático (assistencial, etc.). Torna-se, pois, indispensável manter o
cunho espírita dos números artísticos.
Quanto a
estes, convém sejam examinados e selecionado, porque, em seu conteúdo, não devem
ferir a integridade da Doutrina Espírita; adequados, tendo em vista os
objetivos da reuniões, a ocasião e o local em que serão apresentados. Se é uma
reunião comemorativa, por exemplo, organizar o programa de modo a que as
apresentações estejam relacionadas com a data comemorada. Acrescentemos aqui:
bom senso e critério, na determinação de tais datas, nunca são demais…
Seja qual
for a finalidade da reunião espírita (comemorativa, confraternativa, etc.) ou
da atividade realizada fora do ambiente físico da instituição onde criança e
moço se evangelizam (por exemplo: visitas a hospitais, asilos, etc., onde
eventualmente, possam ocorrer apresentações artísticas), mister se faz a
previsão do tempo, evitando uma extensão demasiada do programa e consequente
sobrecarga e enfado para os assistentes. E, quanto possível, observar os
horários de início e término.
Como
dissemos, realmente se justifica o cuidado quanto à utilização das Artes no
meio espírita, em vista dos seus aspectos positivos. Mas a preocupação procede,
sobretudo, porque as atividades a que nos referimos são como sementes lançadas
ao santificado campo da evangelização. Orientação doutrinário-evangélica à
infância e juventude corpóreas é significativo ensejo para a renovação
espiritual. Se, transmitindo os ensinamentos da moral cristã, pretende-se a
sublimação de criaturas, recordemos André Luiz: “A Arte deve ser o Belo criando
o Bom”.
Aglaée de
Carvalho
“O Reformador” abril, 1971
“O Reformador” abril, 1971
5. A
Utilização das Artes no Centro Espírita
Nas casas
espíritas vêm crescendo a necessidade dos trabalhos Artísticos. Em cada área de
trabalho, seja nas palestras, na evangelização infantil, estudos sistematizados
e nos trabalhos assistenciais, conforme discorreremos logo em seguida.
5.1.
Exposição Oral
A Arte da
explanação oral, hoje é um dos maiores desafios, já que se estereotipou a
posição de orador espírita, como sendo uma pessoa séria, sem muitas delongas e
restritamente ligado ao material doutrinário, se destacando àqueles que sem
deixar a doutrina utilizavam outros métodos que prendessem a atenção do
ouvinte, tornando as palestras de fácil entendimento.
5.2.
Evangelização Infanto Juvenil
No mundo em
que vivemos, onde as informações chegam e se processam de forma muita rápida,
onde as crianças/jovens estão acostumados à TV, à informática, à Internet e aos
gêneros musicais de todos os tipos; se tornou muito mais difícil para o
evangelizador. Pois, além do evangelizador espírita infanto/juvenil ser um
espírita dedicado deve ser um verdadeiro artista, para atrair à atenção da
criança, não se fazendo de rogado quando for preciso cantar, dançar,
representar, enfim, investir em todas as expressões artísticas possíveis para
cativar os evangelizados, e transmitir a eles a mensagem evangélica.
5.3.
Cursos Sistematizado e Doutrinários
É onde os
instrutores têm que está sempre criando meios para que os cursos fiquem mais
interessantes. Neste caso é preciso cautela ao escolher dinâmicas, pois
geralmente há idade mínima estabelecida aos participantes e quase nunca a
máxima, oscilando assim de jovens à idosos. O instrutor sente então a
necessidade de tornar o estudo apreciável a todos e aí entra a Arte Espírita
para satisfazer tanto os jovens quanto aos adultos, através de exposições
dinâmicas, promovendo assim a participação de todos.
5.4.
Práticas Assistenciais
Nas práticas
assistenciais a utilização da Arte é muito bem vida, já que os assistidos não
tem condições de estar em contato com movimentos culturais que possibilitem o
seu desenvolvimento. Nesse caso, até a própria arte, é uma assistência. Através
da Arte pode se passar o conforto, e devolver a alegria. É preciso alegria para
assim levar não só o pão material, mas o espiritual. É preciso ter a arte de
sorrir, de fazer com o coração de estender nossas mãos com afeto e prazer. Se é
na caridade que devemos procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o
remédio para as aflições da vida é na arte espírita que devemos buscar os
sorrisos e satisfações perdidas.
Perante a
Arte
“Colaborar
na Cristianização da Arte, sempre que se lhe apresentar ocasião.
A Arte deve ser o Belo criando o Bem.
Repelir, sem crítica azeda, as expressões artísticas, torturadas que exaltem a animalidade ou a extravagância.
O trabalho artístico que trai a Natureza nega a si próprio.
Burilar incansavelmente as obras artísticas de qualquer gênero.
Melhoria buscada, perfeição entrevista.
Preferir as composições artísticas de feitura espírita integral, preservando-se a pureza doutrinária.
A arte enobrecida estende o poder do amor.
Examinar com antecedência as apresentações artísticas para as reuniões festivas nos arraias espíritas, dosando-as e localizando-as segundo as condições das assembleias a que se destinem.
A apresentação artística é como o ensinamento: deve observar condições e lugar.
A Arte deve ser o Belo criando o Bem.
Repelir, sem crítica azeda, as expressões artísticas, torturadas que exaltem a animalidade ou a extravagância.
O trabalho artístico que trai a Natureza nega a si próprio.
Burilar incansavelmente as obras artísticas de qualquer gênero.
Melhoria buscada, perfeição entrevista.
Preferir as composições artísticas de feitura espírita integral, preservando-se a pureza doutrinária.
A arte enobrecida estende o poder do amor.
Examinar com antecedência as apresentações artísticas para as reuniões festivas nos arraias espíritas, dosando-as e localizando-as segundo as condições das assembleias a que se destinem.
A apresentação artística é como o ensinamento: deve observar condições e lugar.
“E a paz de
Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos
sentimentos em Cristo Jesus.” – Paulo. (Filipenses, 4:7)
ANDRÉ LUIZ
Do livro: Conduta Espírita
Psicografia: Waldo Vieira
Do livro: Conduta Espírita
Psicografia: Waldo Vieira
Bibliografia:
Arte e
Espiritismo: textos de Allan Kardec, André Luiz
e outros autores, [coordenação] Renato Zanola; Capa e
ilustrações J. Luciano Morais, Rio de Janeiro: CVELD,
1996.
e outros autores, [coordenação] Renato Zanola; Capa e
ilustrações J. Luciano Morais, Rio de Janeiro: CVELD,
1996.
Enviada por
Giowany, de Unaí-MG, com elaboração de Renato Zanola; Capa e ilustrações J.
Luciano Morais, Rio de Janeiro: CVELD.1996. Todo o texto possui a respectiva
referência bibliográfica, vale a pena conferir.
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