terça-feira, 20 de setembro de 2016

Os Males do Vampirismo




Os Males do Vampirismo III







PERGUNTA: 

- Porventura, o mundo não ficaria saturado de animais ferozes e aves de rapina, caso os homens evitassem de caçá-los ou devorá-los? 

RAMATÍS: 

-  Os  homens  não  precisaram  devorar  os  animais  antediluvianos,  nem  as gigantescas  aves  de  rapina,  que  desapareceram  na  época  prevista  pelo  Criador!  As  espécies  mais monstruosas  sumiram-se  do  cenário  terrícola  por  força  de  seleção  e  evolução  do  mundo.  Deus, depois de realizar o mais difícil, a criação do Universo, não iria cometer enganos ao prodigalizar a vida  aos  animais  e  aos  homens  na  face  de  um  planeta!  Quando  esquematizou  o  globo  terráqueo, Ele o fez sob um programa tão lógico e sadio, que na criação funciona a lei de compensação, que incentiva e corrige coisas e seres para uma vivência sensata! Sob tal lei, os coelhos, cuja fertilidade ao nascer poderia saturar o globo em pouco tempo, também sucumbem facilmente ante o primeiro descuido.  No  entanto,  de  parte  da  águia  e  do  condor,  aves  de  rapina,  resistentes  e  de  grande envergadura, capazes de carregar novilhos nas garras e liquidar todas as espécies menores na face da Terra, só vinga um ovo em cada  cem ovos! Obviamente, é  muita presunção do homem querer corrigir a obra divina do Universo regulada por leis tão sábias! 

PERGUNTA:
 
 - Se o sangue é o alimento precioso para os vampiros desencarnados e a  base  para  a  prática  de  bruxaria  astral,  porventura  os  animais  também  não  proporcionam cotas de sangue, quando se entredevoram?

RAMATÍS:  

-    muita  diferença  entre  o  animal  que  é  morto  pelo  adversário  na  sua luta pela seleção  e sobrevivência  do mais forte e  mais apto, com o homem que assassina o irmão menor  na  laje  fria  do  matadouro,  e  depois  o  devora assado  ou  cozido!  O  homem  "pensa"  e  pode resolver os seus problemas de alimentação, defesa e proteção sem os morticínios inúteis, coisa que o animal ainda não pode fazer por faltar-lhe o senso racional!
O sangue derramado pelo tigre, quando trucida o jaguar, ou pelo jaguar quando mata outra espécie menor, também pode atrair as almas selváticas e animalizadas para a satisfação vampírica ou  abastecimento  vital.  Mas  o  tônus  vital  do  sangue dos  animais  selvagens  é  dosado  com  éter-físico de natureza muito primária e sobrecarregado de impurezas minerais. Lembra o combustível grosseiro,  espécie  de  óleo  cru  dos  motores  primários,  em  vez  da  eletricidade  sutil  que  move  o barbeador tão delicado. São resíduos vitais tão grosseiros, que não cedem à ação imponderável do espírito  desencarnado  ou  em  operações  de  enfeitiçamento,  tratando-se  de  substância  de  natureza muito física. 

PERGUNTA:

 - Há muita diferença entre a contextura carnal do touro selvagem, do boi, do javali e do porco, da cabra-montesa e do cabrito domesticado? Porventura, manifesta-se alguma nova  disposição  ou  especificidade  vital  no  sangue  desses  animais,    porque  eles  são domesticados pelo homem?

RAMATÍS: 

- O mineral dorme, o vegetal sonha, o animal sente, o homem desperta e o anjo  vive!  O  animal  selvagem,  individualmente,    possui  o  corpo  etérico  e  o  físico,  pois  o  seu corpo astral ainda é um fragmento informe do corpo astral coletivo do "espírito-grupo" que dirige a espécie. (12)
 
12 - O  Espírito-Grupo  ou  Alma-Grupo  animal  é  o  psiquismo  global  que  ainda  dirige  a  espécie selvagem, ou primária; é a vida invisível que anima as formas animais. O psiquismo da Alma-Grupo vai-se fragmentando   à   medida   que   os  seus   componentes   animais   vão-se  individualizando,   manifestando emoções  à  parte  e  até  bruxuleios  de  razão,  como  hoje    se  verifica  nos  cavalos  que  extraem  "raiz-quadrada",  camelos,  macacos,  elefantes  e  cães,  cujos  sentimento  e  paixão  muito  humanos  revelam  algo de raciocínio.

Assim, o lobo, o tigre, a cobra e o peixe são apenas partes etéreo-físicas da alma-grupo da mesma  espécie,  porém  ligadas  ou  vinculadas  a  um  só corpo  astral  e  coordenador  do  tipo  animal.
Por  isso,  os  animais  das  espécies  selvagens  nascem, crescem,  vivem  e  reagem  de  um    modo instintivo, igual e semelhante em todos os seus componentes, porque eles também obedecem a um só comando psíquico diretor. Poderíamos comparar o
Espírito-Grupo das espécies animais ao Sol quando ilumina o oceano e sua luz incide em cada gota, sem fragmentar-se individualmente.

PERGUNTA:  

-  Poderíeis dar-nos  qualquer  exemplo  sobre  o  modo de  as  confrarias das sombras auxiliarem os espíritos recém-desencarnados e carentes de recursos vitais? 

RAMATÍS: 

-   As   confrarias   diabólicas   estudam   e   experimentam   as   técnicas subversivas  mais  eficientes  para  conseguirem  o  domínio  sobre  os  encarnados.  Os  seus  mentores, espíritos   veteranos   que   conhecem   todas   as   vu1nerabilidades   humanas,   sabem   estimular   os desequilíbrios mentais e emotivos sobre os vivos imprudentes, abalando-1hes o sistema nervoso e impondo1hes o descontrole no campo psíquico.  Eles incentivam a  cólera, a ira, o ciúme e o ódio, provocando  desarmonias  perispirituais  e  fisiológicas,  que  alteram  o  metabolismo  endocrínico  e decompõem  as  substâncias  hormonais  pelo  processo  de eterização.  Isso  produz  o  envenenamento da  rede  circulatória  e  eleva  a  tensão  dos  plexos  nervosos,  além  de  resultarem  os  fenômenos patológicos de  eczemas, impingens neuro-hepáticas, urticárias e certas doenças da pele de origem inespecífica,  que  são  frutos  da  injúria  psicofísica,  e  ainda  mais  irritam  o  paciente  levando-o  ao paroxismo.
Então a natureza humana tenta expulsar para  o  exterior do corpo físico a  carga nociva  em trânsito  pela  circulação  e  oriunda  da  desarmonia  psíquica.  Os  espíritos  sabem  que  isso  acumula resíduos  vitais  à  altura  do  cerebelo,  e  então  operam  à  noite,  quando  o  homem  dorme  e  sua  aura mostra-se  enfraquecida  na  sua  blindagem  fluídica.  Assim  conseguem  furtar  esse  residual  vital  e nervoso que se polariza em torno dos objetos condensadores situados nos travesseiros, colchões ou cobertas, operações vampíricas que são esquematizadas e orientadas por hábeis técnicos da "linha negra". 

PERGUNTA:  

-  Há fundamento  de  que,  devido  a  enfeitiçamentos combinados  à degola de aves, galos pretos e outros animais, a vítima pode ficar paralítica ou sofrer acidentes graves em sua vida? 

RAMATÍS:

  -  Jesus  sempre  ensinou  que  a  responsabilidade  espiritual  do  homem  é intransferível  e  pessoal,  pois,  de  conformidade  com a  Lei  Cármica,  "quem  com  ferro  fere,  com ferro será ferido", e a "cada um será dado segundo as suas obras"!
Em  conseqüência,  se  o  homem  alimenta-se  do  sangue do  irmão  menor  e  despreza  frutos, legumes,  hortaliças,  derivados  de  aves  como  ovos  e leite,  ou  o  peixe  que  ainda  é    éter  físico ligado  ao  espírito-grupo,  ele  também  se  candidata  a sofrer,  no  futuro,  os  resultados  funestos decorrentes desse derramamento de sangue de que é um contribuinte ou aproveitador!  Por isso, o feitiço também atinge pessoas pseudamente inocentes ou de bom coração, espécie de cooperadores anônimos  de  matadouros  e  frigoríficos,  que  são  incapazes  de  trucidar  uma  ave  ou  animal  mas  os devoram famelicamente sob os mo1hos picantes ou assados, depois que outros os matam!
Sem  dúvida,  90%  da  humanidade  é  candidata  em  potencial  ao  êxito  do  feitiço  mental, verbal e físico, porque sacia-se nas vísceras sangrentas dos animais e produz o clima de impureza magnética  às  cargas  enfeitiçantes.  Sob  a  lei  de  que  "os  semelhantes  atraem  os  semelhantes",  o sangue absorvido do animal eteriza-se e vincula-se à aura da criatura humana, tornando-a sensível a quaisquer práticas danosas fumadas em sacrifícios cruentos. 

PERGUNTA: 

-  Qual é o  motivo  por  que  os  espíritos  extraem  vitalidade  humana, mesmo sem operar por enfeitiçamentos? 

RAMATÍS: 

- É de senso comum que os espíritos agem noutro campo vibratório, cuja freqüência  ultrapassa  a  vibração  comum  da  matéria; e,  por  isso,  precisam  de  um  elemento intermediário que funcione como elo de ligação entre os dois planos espiritual e físico.
Os glutões espirituais precisam de energia vital humana para entreterem funções similares à digestão,  atuando  nos  lares  desarmonizados;  os  alcoólatras  procuram  as  criaturas  sensíveis  à função de "canecos vivos", a fim de sorverem os vapores etílicos e mitigarem a sede de álcool; os fesceninos  necessitam  de  forças  da  esfera  sexual  dos  vivos  para  satisfazerem  as  suas  relações sexuais  nos  lupanares!  Conseqüentemente,  os  espíritos  subvertidos  buscam  as  criaturas  viciadas, rebeldes  ou  descontroladas,  a  fim  de  excitar-1hes  os  mesmos  vícios  que  cultivavam  quando encarnados,  e  que  os  afligem  depois  da  perda  do  corpo  físico.  Eles  necessitam  baixar  suas vibrações perispirituais em direção à matéria, e vincular-se aos encarnados com a predisposição de serem os "repastos vivos", que devem atender a todos os desejos subvertidos.
Sabendo  que  o  descontrole  mental  e  emotivo  favorece  o  desperdício  de  "tônus  vital"  à periferia  do  cerebelo  dos  vivos,  os  espíritos  malfeitores  procuram  perturbar  o  psiquismo  das criaturas imprudentes, incentivando- 1hes os contratempos, decepções e preocupações que possam irritá-los  até   ao  descontrole.  É  por  isso  que  Jesus,  o  Médico  das  Almas,  insistia  na  sua recomendação, "Sede mansos de coração", espécie de vacina preventiva contra a ira e a cólera, que armazena combustível degradante para os vampiros das sombras! 

PERGUNTA:

 - Em face de vossas explicações, quase toda a humanidade encontra-se subjugada por esse execrável processo de vampirismo? 

RAMATÍS:  

-   Indubitavelmente,   a   maioria   dos   terrícolas   ainda   é   escrava   do enfeitiçamento  e  vampirismo,  porque  fornece  o  combustível  vital  inferior,  produto  dos  vícios  e paixões  degradantes.  Na  Terra,  ainda  existe  elevada quantidade  de  escravos  algemados  ao execrável processo de vampirismo, porque, após dois mil anos, o homem ainda parece desconfiado da  terapêutica  apregoada  por  Jesus!  Os  conceitos  "Sede  puros"  e  "Sede  mansos  de  coração", convertidos em vivência comum, extinguiriam os riosde sangue vertidos pelos animais e aves, nos matadouros,  ou  pelos  homens,  nos  campos  sangrentos de  batalha.  Infelizmente,  a  humanidade ainda prefere a condição de escrava explorada pelos viciados do Além, em troca de alguns minutos de prazeres ilusórios. 

PERGUNTA: 

-  Os espíritos,  vampiros,  que  furtam  os  resíduos vitais  do  sangue, naturalmente são os nossos adversários de vidas passadas. Não é assim? 

RAMATÍS: 

- Os vampiros de Além-túmulo não se preocupam se as suas vítimas são adversários, amigos ou parentes, pois, na condição de viciados em desespero, eles buscam o tônus vital  para  a  sua  revitalização  e  satisfação  dos  vícios  e  perversões  a  que  estavam  habituados  na Terra.  Os  ladrões,  quando  furtam  os  vossos  lares,  não  o  fazem  por  questão  de  vingança,  mas roubam por necessidade ou porque são vagabundos! Da mesma forma, os espíritos inescrupulosos e viciados do Além, que se aproveitam de sua invisibilidade para saciar as paixões incandescentes do seu corpo perispiritual, são homens que já viveram na face da Terra, possuíam família e amigos, trajavam  à  moda  do  mundo,  freqüentavam  praias,  cassinos,  cinemas,  igrejas  e  estações  de  água.
Sem  dúvida,  eles  aviltaram-se  na  vida  material  sob as  algemas  dos  vícios  e  das  paixões  carnais, que os superexcitam "após a desencarnação, porque os desejos estão na alma e não no corpo físico!
Quando o desejo atroz, estimulado nos vícios do mundo, domina o espírito sem corpo, ele é capaz das piores vilanias e degradações para  a sua satisfação mórbida,  assim  como acontece com os viciados na cocaína, morfina ou álcool, na Terra. Então, ele avilta-se e vai à inescrupulosidade de furtar as forças nervosas e vitais dos seus próprios familiares! 

PERGUNTA: 
 
-   Surpreende-nos   que   certos   espíritos   degradados cheguem   a vampirizar os próprios familiares! 

RAMATÍS:

  - O vocábulo vampirismo  não  expressa exclusivamente  a exploração dos espíritos desencarnados sobre os vivos, mas ele também identifica inúmeras vilezas, explorações e atos  de  perversidade  nas  relações  afetivas  ou  amistosas  entre  os  próprios  encarnados.  Aliás,  nem sempre os laços consangüíneos da família carnal significam união de almas afins, mas também as algemas que imantam espíritos adversários e comprometidos desde as encarnações passadas.
Quantos  filhos  vadios,  inescrupulosos  e  duros  de  coração  vampirizam  e  consomem  as energias de seus pais heróicos que, escravizados a tarefas inglórias, sustentam uma vida dissoluta?
  velhinhos  que  mourejam  até  altas  horas  da  noite para  conseguir  os  recursos  exigidos  pelas filhas  desregradas  numa  vida  de  luxo  e  vaidade!  É  tão  vampiro  o  esposo  que  explora  a  esposa costureira  ou  lavadeira,  para  sustentar-se  na  vagabundagem,  como  a  mulher  que  exaure  o companheiro  em  fatigantes  tarefas,  a  fim  de  ostentar  a  roupa  luxuosa,  jóia  caríssima  e  o  perfume exótico sobre o corpo transitório. Os vampiros do Além são incipientes amadores ante o proxeneta ou gigolô, que explora a infeliz prostituta no leilão de carne viva! 

PERGUNTA: 

- Qual é a defesa mais eficiente contra o vampirismo? 

RAMATÍS: 

- Sem dúvida, é a conduta moral superior, que se fortalece pelo equilíbrio mental e emotivo. Enquanto os estados pecaminosos geram fluidos nutritivos para os vampiros do astral  inferior,  as  virtudes  próprias  das  emoções  e dos  pensamentos  sublimes  são  a  cobertura protetora contra o vampirismo. Na verdade, a melhor proteção contra os vampiros do Além ainda provém  da  integração  do  homem  à  vivência  incondicional  dos  preceitos  do  Cristo-Jesus,  pois  a cristificação  vacina  contra  quaisquer  práticas  de  vampirismo,  obsessão  e  bruxaria!  Sabe-se,  até hoje, que jamais as vibrações agressivas e mórbidas de processos enfeitiçantes puderam atingir ou modificar  o  campo  vibratório  de  alta  freqüência  espiritual  de  Jesus,  Buda,  Francisco  de  Assis  e outros luminares! 

PERGUNTA:  

-  Existe alguma  diferença  entre  o  furto  de  "tônus vital",  quando  é favorecido por um enfeitiçamento ou é independente de qualquer bruxaria? 

RAMATÍS: 

- Em ambos os casos, os travesseiros, cobertas ou colchões contêm objetos que,  fundamentalmente,  provêm  dos  três  reinos:  vegetal,  mineral  e  animal,  correspondendo Magia de Redenção  hermeticamente  a  três  vibrações-padrão.  No  caso  de feitiçaria,  os  objetos  são  preparados  e encaminhados  por  operadores  do  mundo  terreno,  como feiticeiros,  magos-negros  ou  bruxos.
Quando  independente  de  feitiçaria,  tais  condensadores  nefastos  são  colocados  pelos  próprios espíritos interessados no furto de fluidos vitais. 

PERGUNTA: 

-  Alhures dissestes  que  os  vampiros  também  agem  na zona  do cerebelo, para extrair o tônus vital que não conseguem obter através do sangue habitual! Podeis dar-nos uma explicação desse processo? 

RAMATÍS: 

- O vampirismo pode provir do enfeitiçamento praticado na Terra através de  objetos  preparados  no  rito  da  bruxaria  ou  ser  facilitado  pela  imprudência  das  criaturas,  que vivem em desacordo com os princípios sadios da vida espiritual. Durante o sono, quando o corpo descansa e dispensa a maior soma de energias, polariza-se, justamente, à altura do cerebelo, certa quantidade  de  tônus  vital  ou  emanação  do  éter-físico  do  duplo  etérico  impregnado  de  "prana", cujos  peso  específico  e  frequência  vibratória  dependem   muito  das   atitudes  mentais  e  dos sentimentos  assumidos  durante  o  dia.  No  caso  de  irreflexões,  violências  ou  desarmonias  mentais ocorridas  no  estado  de  vigília,  esse  "tônus"  será  mais  grosseiro  e  denso,  tornando-se  sensível  e vampirizável pelo mundo astral inferior.  Mas se houve equilíbrio psico-nervoso e comportamento evangélico, durante o dia, a exsudação vital se processa em frequência ou campo tão sutil, que se sobrepõe  a  qualquer  ação  menos  digna  do  Além.  As  turbações  mentais  e  emotivas  são  impactos ofensivos  na  contextura  delicada  do  perispírito,  e repercutem  também  na  fisiologia  do  duplo etérico  ou  corpo  vital  do  homem.  Em  geral,  o  chacra ou  centro  de  forças  frontal,  quando  é perturbado  por  impactos  mentais  violentos,  se  desarmoniza  com  a  função  vitalizante  do  chacra esplênico,  à altura  do baço, encarregado  da purificação sangüínea,  resultando um extravasamento de tônus vital facilmente absorvível pelos vampiros!
A  energia  vital  adulterada  durante  o  dia  pelo  descontrole  emotivo  e  mental  do  homem adensa-se à superfície dos "plexos nervosos" dos chacras esplênico, cardíaco e genésico, refluindo para  a  zona  do  cerebelo  por  atração  do  comando  de  onde  o  espírito  exerce  a  sua  maior  atividade pensante, e ali se coagula como a nata do leite! 

PERGUNTA: 
  
-  O tônus  vital  que  se  forma  à  superfície  dos  centros  etéricos  do homem perturbado é sempre do mesmo tipo? 

RAMATÍS:

 -  Varia  a  natureza,  a  densidade  e  o  potencial  dos resíduos  vitais  que  se acumulam  sobre  os  chacras,  no  duplo  etérico,  de  conformidade  com  as  regiões  onde  eles  se aglomeram.  Na  zona  do  plexo  abdominal  produzem  fluidos  de  caráter  mais  ínfimo,  que  servem para os desencarnados utilizarem em fins grosseiros no campo da digestão vampirizada; no "plexus sexual",  a  divina  matriz  da  procriação,  geram-se  energias  fluídicas  que  lhes  dão  ponto  de  apoio para  as  satisfações  e  ligações  virtuais  com  os  encarnados  nos  antros  de  lubricidade;  na  região  do "plexus cordial", à altura do coração ou do chacra cardíaco, eles obtêm os fluidos que intoxicam o campo emotivo, levando suas vítimas aos piores descontroles, a partir do seu próprio lar.
Finalmente,  na  região  do  intelecto,  cujos  fluidos vitais  acumulam-se  no  cerebelo,  os vampiros  obtêm  substância  mais  apropriada  para  exercerem  a  obsessão  sobre  a  mente  do encarnado.
Disso resulta que o tônus vital acumulado à superfície dos centros etéricos do duplo etérico varia,  também,  de  conformidade  com  a  região  de  maior  importância  do  ser  e  a  sua  função  como intermediário entre o corpo físico e o perispírito!

PERGUNTA: 

- O roubo de "tônus vital", à noite, através de travesseiros, cobertas de penas de aves, casacos de pele ou de crina animal, pode levar o paciente à desencarnação?

RAMATÍS:
 
-   Embora   seja   mais   difícil   a   bruxaria   planeada   para   exterminar determinada  criatura,  pode  provocar  a  morte  da  vítima  através  de  acidentes,  operações  cirúrgicas desnecessárias,  equívocos  medicamentosos  ou  envenenamentos  imprevistos.  Mas,  em  tal  caso,  o feiticeiro encarnado precisa de muita ajuda dos colegas desencarnados no mundo oculto. É um tipo de  enfeitiçamento  que  mutila  ou  desencarna,  feito  através  de  bonecos  de  cera  ou  parafina,  com retalhos de fazenda ou fotografias da vítima. 

PERGUNTA: 

-  E qual  é  o  motivo  do  enfeitiçamento  feito  através de  travesseiros, cobertas e colchões, ou roupas íntimas, que não visam exterminar a vítima? 

RAMATÍS:  

-  Os  espíritos  malévolos  ou  feiticeiros  encarnados,  quando  optam  pela bruxaria  em  travesseiros,  colchões  e  cobertas,  não pretendem  desencarnar  o  enfeitiçado,  mas roubar-lhe  o  tônus  vital ou  apenas  dificultar-lhe  avida  material.  Quando  o  enfeitiçado  ausenta-se do  contato  com  os  travesseiros  ou  cobertas  embruxadas,  o  seu  organismo  vampirizado  à  noite refaz-se durante o dia pelo prana da atmosfera projetado pelos raios solares, repondo as cotas vitais furtadas  durante  a  noite.  Isso  enfraquece  qualquer feitiço  feito  com  a  finalidade  de  destruir  a vítima, a qual recupera as energias exauridas à noite, mantendo-se além do controle do feiticeiro. 

PERGUNTA:   

-   E   quais   são   as   consequências   mais   nefastas   decorrentes   do enfeitiçamento através de travesseiros, colchas ou roupas? 

RAMATÍS:  

-  O  enfeitiçado  ou  vampirizado  sob  tais  condições levanta-se  de  mau-humor,  exaurido  e  entontecido  pela  perda  da  vitalidade,  que  lhe  é  sugada  durante  a  noite  pelo cerebelo.  Sem  dúvida,  nem  todo  indivíduo  que  desperta  exausto  pela  manhã  está  enfeitiçado  ou vampirizado,  pois  o  excesso  de  álcool,  a  glutonice e  o  abuso  de  condimentos  também  causam estados depressivos pela intoxicação hepática e conturbação renal.
Comumente, o enfeitiçado é um fornecedor de tônus vital habilmente convocado para nutrir os  vampiros  desencarnados,  motivo  por  que,  às  vezes,  é  digno  da  mais  carinhosa  proteção  pelos seus  próprios  vampirizadores,  os  quais  não  desejam perder  a  sua  fonte  de  abastecimento  às perversões  mórbidas.  Quanto  aos  objetos  e  preparos de  bruxaria  colocados  nos  travesseiros, cobertas  ou  colchões,  que  visam  apenas  ao  furto  de tônus  vital,  as  vítimas  não  precisam impressionar-se,  porque  não  passam  de  excêntricos  fornecedores  de  alimentação  mórbida  do mundo oculto. No entanto, aliada a essa função execrável, também podem existir outros objetivos ou intenções, frutos de qualquer vingança contra a vítima.

PERGUNTA:
 
-   Malgrado   as   vossas   explicações   convincentes, estarrece-nos   a existência dessas almas vampíricas! 

RAMATÍS: 

-  Os  vampiros  do  Além,  apesar  do  seu  aspecto  lúgubre,  não  passam  das mesmas   almas   que      viveram   na   Terra,   enquanto   os   atuais   encarnados   ainda   fornecerão considerável quota de futuros vampiros após a morte física.
Alguns  vivos    trazem  estampadas  na  face  a  perversidade  do  tigre,  a  astúcia  da  raposa,  a rapina do abutre, a vivacidade do macaco, ou então a fidelidade do cão, a mansuetude do carneiro, a resignação bovina, a doçura da pomba! Na verdade, afora o fenômeno ostensivo de licantropia e dos  estigmas  definidos  na  face  de  certas  criaturas,lodos  nós  ainda  somos  detentores  de  algo expressivo  dos  animais.  O  homem  atual,  em  verdade, mal  transpõe  a  fase  animal  para  a configuração humana, até lograr a plenitude angélica no futuro!

Referência: RAMATIS (Espírito). Os males do vampirismo. [Psicografado por] Hercílio Maes. In: ______. Magia de redenção. 6. ed.  Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1996. cap. 16, p. 230-2338.
Imagem III: http://nanda-fairy.blogspot.com.br/2013/05/o-vampirismo-segundo-o-espiritismo.html



Nenhum comentário:

Postar um comentário