Os Males do Vampirismo III
PERGUNTA:
- Porventura, o mundo
não ficaria saturado de animais ferozes e aves de rapina, caso os homens
evitassem de caçá-los ou devorá-los?
RAMATÍS:
- Os
homens não precisaram
devorar os animais
antediluvianos, nem as gigantescas aves de rapina,
que desapareceram na época prevista
pelo Criador! As
espécies mais monstruosas sumiram-se
do cenário terrícola
por força de
seleção e evolução
do mundo. Deus, depois de realizar o mais difícil, a
criação do Universo, não iria cometer enganos ao prodigalizar a vida aos
animais e aos homens na
face de um
planeta! Quando esquematizou
o globo terráqueo, Ele o fez sob um programa tão
lógico e sadio, que na criação funciona a lei de compensação, que incentiva e
corrige coisas e seres para uma vivência sensata! Sob tal lei, os coelhos, cuja
fertilidade ao nascer poderia saturar o globo em pouco tempo, também sucumbem
facilmente ante o primeiro descuido.
No entanto, de parte da
águia e do
condor, aves de
rapina, resistentes e
de grande envergadura, capazes de
carregar novilhos nas garras e liquidar todas as espécies menores na face da
Terra, só vinga um ovo em cada cem ovos!
Obviamente, é muita presunção do homem
querer corrigir a obra divina do Universo regulada por leis tão sábias!
PERGUNTA:
- Se o sangue é o alimento precioso para os
vampiros desencarnados e a base para
a prática de
bruxaria astral, porventura
os animais também
não proporcionam cotas de sangue,
quando se entredevoram?
RAMATÍS:
- Há
muita diferença entre
o animal que
é morto pelo
adversário na sua luta pela seleção e sobrevivência do mais forte e mais apto, com o homem que assassina o irmão menor na
laje fria do matadouro, e depois o
devora assado ou cozido!
O homem "pensa" e pode
resolver os seus problemas de alimentação, defesa e proteção sem os morticínios
inúteis, coisa que o animal ainda não pode fazer por faltar-lhe o senso
racional!
O sangue
derramado pelo tigre, quando trucida o jaguar, ou pelo jaguar quando mata outra
espécie menor, também pode atrair as almas selváticas e animalizadas para a
satisfação vampírica ou
abastecimento vital. Mas
o tônus vital
do sangue dos animais
selvagens é dosado
com éter-físico de natureza muito
primária e sobrecarregado de impurezas minerais. Lembra o combustível grosseiro, espécie
de óleo cru
dos motores primários,
em vez da eletricidade sutil
que move o barbeador tão delicado. São resíduos vitais
tão grosseiros, que não cedem à ação imponderável do espírito desencarnado
ou em operações
de enfeitiçamento, tratando-se
de substância de
natureza muito física.
PERGUNTA:
- Há muita diferença entre a contextura carnal
do touro selvagem, do boi, do javali e do porco, da cabra-montesa e do cabrito
domesticado? Porventura, manifesta-se alguma nova disposição
ou especificidade vital
no sangue desses
animais, só porque
eles são domesticados pelo homem?
RAMATÍS:
- O mineral
dorme, o vegetal sonha, o animal sente, o homem desperta e o anjo vive!
O animal selvagem,
individualmente, só possui
o corpo etérico
e o físico,
pois o seu corpo astral ainda é um fragmento informe
do corpo astral coletivo do "espírito-grupo" que dirige a espécie. (12)
12
- O Espírito-Grupo ou
Alma-Grupo animal é o psiquismo
global que ainda
dirige a espécie selvagem, ou primária; é a vida
invisível que anima as formas animais. O psiquismo da Alma-Grupo vai-se fragmentando à
medida que os
seus componentes animais
vão-se individualizando, manifestando emoções à
parte e até bruxuleios de
razão, como hoje
já se verifica
nos cavalos que
extraem "raiz-quadrada", camelos,
macacos, elefantes e
cães, cujos sentimento
e paixão muito
humanos revelam algo de raciocínio.
Assim, o
lobo, o tigre, a cobra e o peixe são apenas partes etéreo-físicas da alma-grupo
da mesma espécie, porém
ligadas ou vinculadas
a um só corpo
astral e coordenador
do tipo animal.
Por isso,
os animais das
espécies selvagens nascem, crescem, vivem
e reagem de
um só modo instintivo, igual e semelhante em todos
os seus componentes, porque eles também obedecem a um só comando psíquico
diretor. Poderíamos comparar o
Espírito-Grupo
das espécies animais ao Sol quando ilumina o oceano e sua luz incide em cada gota,
sem fragmentar-se individualmente.
PERGUNTA:
- Poderíeis dar-nos qualquer
exemplo sobre o modo
de as
confrarias das sombras auxiliarem os espíritos recém-desencarnados e
carentes de recursos vitais?
RAMATÍS:
- As
confrarias diabólicas estudam
e experimentam as
técnicas subversivas mais eficientes
para conseguirem o
domínio sobre os
encarnados. Os seus
mentores, espíritos
veteranos que conhecem
todas as vu1nerabilidades humanas,
sabem estimular os desequilíbrios mentais e emotivos sobre
os vivos imprudentes, abalando-1hes o sistema nervoso e impondo1hes o
descontrole no campo psíquico. Eles incentivam
a cólera, a ira, o ciúme e o ódio, provocando desarmonias perispirituais
e fisiológicas, que
alteram o metabolismo
endocrínico e decompõem as
substâncias hormonais pelo
processo de eterização. Isso
produz o envenenamento da rede
circulatória e eleva
a tensão dos
plexos nervosos, além de
resultarem os fenômenos patológicos de eczemas, impingens neuro-hepáticas, urticárias
e certas doenças da pele de origem inespecífica, que
são frutos da injúria psicofísica,
e ainda mais
irritam o paciente
levando-o ao paroxismo.
Então a
natureza humana tenta expulsar para
o exterior do corpo físico a carga nociva
em trânsito pela circulação e
oriunda da desarmonia
psíquica. Os espíritos
sabem que isso
acumula resíduos vitais à
altura do cerebelo,
e então operam
à noite, quando o
homem dorme e
sua aura mostra-se enfraquecida
na sua blindagem
fluídica. Assim conseguem
furtar esse residual
vital e nervoso que se polariza
em torno dos objetos condensadores situados nos travesseiros, colchões ou cobertas,
operações vampíricas que são esquematizadas e orientadas por hábeis técnicos da
"linha negra".
PERGUNTA:
- Há fundamento
de que, devido
a enfeitiçamentos combinados à degola de aves, galos pretos e outros
animais, a vítima pode ficar paralítica ou sofrer acidentes graves em sua vida?
RAMATÍS:
-
Jesus sempre ensinou que
a responsabilidade espiritual
do homem é intransferível e pessoal,
pois, de conformidade
com a Lei Cármica, "quem
com ferro fere,
com ferro será ferido", e a "cada um será dado segundo as suas
obras"!
Em conseqüência,
se o homem
alimenta-se do sangue do
irmão menor e despreza frutos, legumes, hortaliças,
derivados de aves
como ovos e leite,
ou o peixe
que ainda é
só éter físico ligado
ao espírito-grupo, ele
também se candidata
a sofrer, no futuro,
os resultados funestos decorrentes desse derramamento de
sangue de que é um contribuinte ou aproveitador! Por isso, o feitiço também atinge pessoas
pseudamente inocentes ou de bom coração, espécie de cooperadores anônimos de
matadouros e frigoríficos,
que são incapazes
de trucidar uma
ave ou animal
mas os devoram famelicamente sob
os mo1hos picantes ou assados, depois que outros os matam!
Sem dúvida,
90% da humanidade
é candidata em
potencial ao êxito
do feitiço mental, verbal e físico, porque sacia-se nas
vísceras sangrentas dos animais e produz o clima de impureza magnética às
cargas enfeitiçantes. Sob
a lei de que "os
semelhantes atraem os
semelhantes", o sangue
absorvido do animal eteriza-se e vincula-se à aura da criatura humana, tornando-a
sensível a quaisquer práticas danosas fumadas em sacrifícios cruentos.
PERGUNTA:
- Qual é o
motivo por que
os espíritos extraem
vitalidade humana, mesmo sem
operar por enfeitiçamentos?
RAMATÍS:
- É de senso
comum que os espíritos agem noutro campo vibratório, cuja freqüência ultrapassa
a vibração comum
da matéria; e, por
isso, precisam de
um elemento intermediário que funcione
como elo de ligação entre os dois planos espiritual e físico.
Os glutões
espirituais precisam de energia vital humana para entreterem funções similares
à digestão, atuando nos lares desarmonizados; os
alcoólatras procuram as
criaturas sensíveis à função de "canecos vivos", a fim
de sorverem os vapores etílicos e mitigarem a sede de álcool; os fesceninos necessitam
de forças da
esfera sexual dos
vivos para satisfazerem
as suas relações sexuais nos
lupanares! Conseqüentemente, os
espíritos subvertidos buscam
as criaturas viciadas, rebeldes ou
descontroladas, a fim
de excitar-1hes os mesmos vícios
que cultivavam quando encarnados, e
que os afligem
depois da perda
do corpo físico.
Eles necessitam baixar
suas vibrações perispirituais em direção à matéria, e vincular-se aos
encarnados com a predisposição de serem os "repastos vivos", que
devem atender a todos os desejos subvertidos.
Sabendo que
o descontrole mental
e emotivo favorece
o desperdício de
"tônus vital" à periferia
do cerebelo dos
vivos, os espíritos
malfeitores procuram perturbar
o psiquismo das criaturas imprudentes, incentivando- 1hes
os contratempos, decepções e preocupações que possam irritá-los até
ao descontrole. É
por isso que
Jesus, o Médico
das Almas, insistia
na sua recomendação, "Sede mansos
de coração", espécie de vacina preventiva contra a ira e a cólera, que armazena
combustível degradante para os vampiros das sombras!
PERGUNTA:
- Em face de vossas explicações, quase toda a
humanidade encontra-se subjugada por esse execrável processo de vampirismo?
RAMATÍS:
- Indubitavelmente, a maioria dos
terrícolas ainda é
escrava do enfeitiçamento e
vampirismo, porque fornece
o combustível vital
inferior, produto dos
vícios e paixões degradantes.
Na Terra, ainda
existe elevada quantidade de
escravos algemados ao execrável processo de vampirismo, porque,
após dois mil anos, o homem ainda parece desconfiado da terapêutica
apregoada por Jesus!
Os conceitos "Sede
puros" e "Sede
mansos de coração", convertidos em vivência comum,
extinguiriam os riosde sangue vertidos pelos animais e aves, nos matadouros, ou
pelos homens, nos
campos sangrentos de batalha.
Infelizmente, a humanidade ainda prefere a condição de
escrava explorada pelos viciados do Além, em troca de alguns minutos de
prazeres ilusórios.
PERGUNTA:
- Os espíritos,
vampiros, que furtam
os resíduos vitais do
sangue, naturalmente são os nossos adversários de vidas passadas. Não é
assim?
RAMATÍS:
- Os
vampiros de Além-túmulo não se preocupam se as suas vítimas são adversários,
amigos ou parentes, pois, na condição de viciados em desespero, eles buscam o
tônus vital para a
sua revitalização e
satisfação dos vícios
e perversões a
que estavam habituados
na Terra. Os ladrões,
quando furtam os
vossos lares, não
o fazem por
questão de vingança,
mas roubam por necessidade ou porque são vagabundos! Da mesma forma, os
espíritos inescrupulosos e viciados do Além, que se aproveitam de sua invisibilidade
para saciar as paixões incandescentes do seu corpo perispiritual, são homens
que já viveram na face da Terra, possuíam família e amigos, trajavam à
moda do mundo,
freqüentavam praias, cassinos,
cinemas, igrejas e
estações de água.
Sem dúvida,
eles aviltaram-se na
vida material sob as
algemas dos vícios
e das paixões
carnais, que os superexcitam "após a desencarnação, porque os
desejos estão na alma e não no corpo físico!
Quando o
desejo atroz, estimulado nos vícios do mundo, domina o espírito sem corpo, ele
é capaz das piores vilanias e degradações para
a sua satisfação mórbida,
assim como acontece com os
viciados na cocaína, morfina ou álcool, na Terra. Então, ele avilta-se e vai à
inescrupulosidade de furtar as forças nervosas e vitais dos seus próprios
familiares!
PERGUNTA:
- Surpreende-nos que
certos espíritos degradados cheguem a vampirizar os próprios familiares!
RAMATÍS:
- O vocábulo vampirismo não
expressa exclusivamente a
exploração dos espíritos desencarnados sobre os vivos, mas ele também
identifica inúmeras vilezas, explorações e atos
de perversidade nas
relações afetivas ou
amistosas entre os
próprios encarnados. Aliás,
nem sempre os laços consangüíneos da família carnal significam união de
almas afins, mas também as algemas que imantam espíritos adversários e comprometidos
desde as encarnações passadas.
Quantos filhos
vadios, inescrupulosos e
duros de coração
vampirizam e consomem
as energias de seus pais heróicos que, escravizados a tarefas inglórias,
sustentam uma vida dissoluta?
Há velhinhos
que mourejam até
altas horas da
noite para conseguir os
recursos exigidos pelas filhas
desregradas numa vida
de luxo e
vaidade! É tão
vampiro o esposo
que explora a
esposa costureira ou lavadeira,
para sustentar-se na
vagabundagem, como a
mulher que exaure
o companheiro em fatigantes
tarefas, a fim
de ostentar a
roupa luxuosa, jóia
caríssima e o
perfume exótico sobre o corpo transitório. Os vampiros do Além são
incipientes amadores ante o proxeneta ou gigolô, que explora a infeliz
prostituta no leilão de carne viva!
PERGUNTA:
- Qual é a defesa mais
eficiente contra o vampirismo?
RAMATÍS:
- Sem
dúvida, é a conduta moral superior, que se fortalece pelo equilíbrio mental e
emotivo. Enquanto os estados pecaminosos geram fluidos nutritivos para os
vampiros do astral inferior, as
virtudes próprias das
emoções e dos pensamentos
sublimes são a
cobertura protetora contra o vampirismo. Na verdade, a melhor proteção
contra os vampiros do Além ainda provém
da integração do homem
à vivência incondicional
dos preceitos do
Cristo-Jesus, pois a cristificação vacina
contra quaisquer práticas
de vampirismo, obsessão
e bruxaria! Sabe-se,
até hoje, que jamais as vibrações agressivas e mórbidas de processos
enfeitiçantes puderam atingir ou modificar
o campo vibratório
de alta freqüência
espiritual de Jesus,
Buda, Francisco de
Assis e outros luminares!
PERGUNTA:
- Existe alguma
diferença entre o
furto de "tônus vital", quando
é favorecido por um enfeitiçamento ou é independente de qualquer
bruxaria?
RAMATÍS:
- Em ambos
os casos, os travesseiros, cobertas ou colchões contêm objetos que, fundamentalmente, provêm
dos três reinos:
vegetal, mineral e
animal, correspondendo Magia de
Redenção hermeticamente a
três vibrações-padrão. No
caso de feitiçaria, os
objetos são preparados
e encaminhados por operadores
do mundo terreno,
como feiticeiros,
magos-negros ou bruxos.
Quando independente
de feitiçaria, tais
condensadores nefastos são
colocados pelos próprios espíritos interessados no furto de fluidos
vitais.
PERGUNTA:
- Alhures dissestes que os vampiros
também agem na zona
do cerebelo, para extrair o tônus vital que não conseguem obter através
do sangue habitual! Podeis dar-nos uma explicação desse processo?
RAMATÍS:
- O
vampirismo pode provir do enfeitiçamento praticado na Terra através de objetos
preparados no rito
da bruxaria ou
ser facilitado pela
imprudência das criaturas,
que vivem em desacordo com os princípios sadios da vida espiritual. Durante
o sono, quando o corpo descansa e dispensa a maior soma de energias, polariza-se,
justamente, à altura do cerebelo, certa quantidade de
tônus vital ou
emanação do éter-físico
do duplo etérico
impregnado de "prana", cujos peso
específico e frequência
vibratória dependem muito
das atitudes mentais
e dos sentimentos assumidos
durante o dia.
No caso de irreflexões, violências
ou desarmonias mentais ocorridas no
estado de vigília,
esse "tônus" será mais grosseiro
e denso, tornando-se
sensível e vampirizável pelo mundo
astral inferior. Mas se houve equilíbrio
psico-nervoso e comportamento evangélico, durante o dia, a exsudação vital se
processa em frequência ou campo tão sutil, que se sobrepõe a
qualquer ação menos
digna do Além.
As turbações mentais
e emotivas são
impactos ofensivos na contextura delicada
do perispírito, e repercutem
também na fisiologia
do duplo etérico ou
corpo vital do
homem. Em geral,
o chacra ou centro
de forças frontal,
quando é perturbado por
impactos mentais violentos,
se desarmoniza com
a função vitalizante
do chacra esplênico, à altura
do baço, encarregado da purificação
sangüínea, resultando um extravasamento de
tônus vital facilmente absorvível pelos vampiros!
A energia
vital adulterada durante
o dia pelo
descontrole emotivo e
mental do homem adensa-se à superfície dos "plexos
nervosos" dos chacras esplênico, cardíaco e genésico, refluindo para a
zona do cerebelo
por atração do
comando de onde
o espírito exerce
a sua maior
atividade pensante, e ali se coagula como a nata do leite!
PERGUNTA:
- O tônus
vital que se forma
à superfície dos
centros etéricos do homem perturbado é sempre do mesmo tipo?
RAMATÍS:
-
Varia a natureza,
a densidade e
o potencial dos resíduos
vitais que se acumulam
sobre os chacras,
no duplo etérico,
de conformidade com
as regiões onde
eles se aglomeram. Na
zona do plexo
abdominal produzem fluidos
de caráter mais
ínfimo, que servem para os desencarnados utilizarem em
fins grosseiros no campo da digestão vampirizada; no "plexus sexual", a
divina matriz da
procriação, geram-se energias
fluídicas que lhes
dão ponto de
apoio para as satisfações
e ligações virtuais
com os encarnados
nos antros de
lubricidade; na região
do "plexus cordial", à altura do coração ou do chacra cardíaco,
eles obtêm os fluidos que intoxicam o campo emotivo, levando suas vítimas aos
piores descontroles, a partir do seu próprio lar.
Finalmente, na
região do intelecto,
cujos fluidos vitais acumulam-se
no cerebelo, os vampiros
obtêm substância mais
apropriada para exercerem
a obsessão sobre
a mente do encarnado.
Disso resulta
que o tônus vital acumulado à superfície dos centros etéricos do duplo etérico varia, também,
de conformidade com a região
de maior importância
do ser e
a sua função
como intermediário entre o corpo físico e o perispírito!
PERGUNTA:
- O roubo de "tônus
vital", à noite, através de travesseiros, cobertas de penas de aves, casacos
de pele ou de crina animal, pode levar o paciente à desencarnação?
RAMATÍS:
- Embora
seja mais difícil
a bruxaria planeada
para exterminar determinada criatura,
pode provocar a
morte da vítima
através de acidentes,
operações cirúrgicas
desnecessárias, equívocos medicamentosos ou
envenenamentos imprevistos. Mas,
em tal caso,
o feiticeiro encarnado precisa de muita ajuda dos colegas desencarnados
no mundo oculto. É um tipo de
enfeitiçamento que mutila
ou desencarna, feito
através de bonecos
de cera ou
parafina, com retalhos de fazenda
ou fotografias da vítima.
PERGUNTA:
- E qual
é o motivo
do enfeitiçamento feito
através de travesseiros, cobertas
e colchões, ou roupas íntimas, que não visam exterminar a vítima?
RAMATÍS:
- Os
espíritos malévolos ou
feiticeiros encarnados, quando
optam pela bruxaria em
travesseiros, colchões e
cobertas, não pretendem desencarnar
o enfeitiçado, mas roubar-lhe o
tônus vital ou apenas
dificultar-lhe avida material.
Quando o enfeitiçado
ausenta-se do contato com
os travesseiros ou
cobertas embruxadas, o
seu organismo vampirizado
à noite refaz-se durante o dia
pelo prana da atmosfera projetado pelos raios solares, repondo as cotas vitais
furtadas durante a
noite. Isso enfraquece
qualquer feitiço feito com a finalidade
de destruir a vítima, a qual recupera as energias exauridas
à noite, mantendo-se além do controle do feiticeiro.
PERGUNTA:
- E
quais são as consequências mais
nefastas decorrentes do enfeitiçamento através de travesseiros,
colchas ou roupas?
RAMATÍS:
- O
enfeitiçado ou vampirizado
sob tais condições levanta-se de
mau-humor, exaurido e
entontecido pela perda
da vitalidade, que
lhe é sugada
durante a noite
pelo cerebelo. Sem dúvida,
nem todo indivíduo
que desperta exausto
pela manhã está
enfeitiçado ou vampirizado, pois
o excesso de
álcool, a glutonice e
o abuso de
condimentos também causam estados depressivos pela intoxicação
hepática e conturbação renal.
Comumente, o
enfeitiçado é um fornecedor de tônus vital habilmente convocado para nutrir os vampiros
desencarnados, motivo por
que, às vezes,
é digno da mais carinhosa
proteção pelos seus próprios
vampirizadores, os quais
não desejam perder a sua fonte
de abastecimento às perversões
mórbidas. Quanto aos
objetos e preparos de
bruxaria colocados nos
travesseiros, cobertas ou colchões,
que visam apenas
ao furto de tônus
vital, as vítimas
não precisam impressionar-se, porque
não passam de
excêntricos fornecedores de
alimentação mórbida do mundo oculto. No entanto, aliada a essa
função execrável, também podem existir outros objetivos ou intenções, frutos de
qualquer vingança contra a vítima.
PERGUNTA:
- Malgrado
as vossas explicações
convincentes, estarrece-nos a existência
dessas almas vampíricas!
RAMATÍS:
- Os
vampiros do Além,
apesar do seu
aspecto lúgubre, não
passam das mesmas almas
que já viveram
na Terra, enquanto
os atuais encarnados
ainda fornecerão considerável
quota de futuros vampiros após a morte física.
Alguns vivos
já trazem estampadas
na face a
perversidade do tigre,
a astúcia da
raposa, a rapina do abutre, a vivacidade
do macaco, ou então a fidelidade do cão, a mansuetude do carneiro, a resignação
bovina, a doçura da pomba! Na verdade, afora o fenômeno ostensivo de
licantropia e dos estigmas definidos
na face de
certas criaturas,lodos nós
ainda somos detentores
de algo expressivo dos
animais. O homem
atual, em verdade, mal
transpõe a fase
animal para a configuração humana, até lograr a plenitude
angélica no futuro!
Referência: RAMATIS (Espírito). Os males do
vampirismo. [Psicografado por] Hercílio Maes. In: ______. Magia de redenção. 6. ed.
Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1996. cap. 16, p. 230-2338.
Imagem III: http://nanda-fairy.blogspot.com.br/2013/05/o-vampirismo-segundo-o-espiritismo.html
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