segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Os Males do Vampirismo



Os Males do Vampirismo II







PERGUNTA:

-  E  qual  é  a  ação  perversiva  que  esses  magos  negros  praticam  para conseguirem o sangue humano? 

RAMATÍS: 

-  Eles  incentivam  todos  os  acontecimentos  que  lhes  proporcionem  a vertência  de  sangue,  seja  pelo  morticínio  de  animais  nos  matadouros  e  frigoríficos,  ou  nos conflitos homicidas e bestiais entre os homens, assim como nos campos de batalha ensangüentados pelas  guerras  fratricidas.  Examinando-se  a  história do  vosso  mundo,  verificamos  que  o  sanguevertido  em  sua  superfície  parece  competir  com  os  próprios  rios  pejados  de  água! Quando  não  se mata  o  animal  e  a  ave  nos  açougues,  matadouros  ou  frigoríficos,  os  homens  então  massacram-se estupidamente  nas  guerras  imbecis  e  impiedosas.  Eles tingem  de  sangue  os  campos  floridos  pela primavera,  as  ruas  asfaltadas  das  cidades  indefesas e  tramam  ofensivas  tenebrosas  às  vésperas  de Natal!
A Bíblia é um livro pródigo de morticínios, trucidamentos, vinganças e tropelias sangrentas em  nome  de  Jeová.  Davi,  o  salmista,  apesar  das  glórias  que  lhe  atribuem,  é  um  dos  mais  ferozes fratricidas  dos  tempos  bíblicos.  Nas  páginas  da  história  do  vosso  mundo,  alinham-se  tremendos flagelos  como:  Atila,  Gêngis  Khan,  Tamerlão,  Cortez,  Alexandre,  Aníbal,  Carlos  Magno,  Júlio César,  Napoleão,  Kaiser,  Hitler  e  outros,  que  fizeram  jorrar  toneladas  de  sangue  dos  corpos esfrangalhados nos combates cruentos! Eram ativos e incondicionais fornecedores,  "por atacado", de carne palpitante e sangrenta, proporcionando as cotas de resíduos vitais para os insaciáveis das
Trevas! Depois de fartos da substância vital extraída do metabolismo da vida humana, os espíritos diabólicos zombam despudoradamente da própria humanidade terrena e imbecil, que desempenha a  estúpida  função  de  "fornecedora"  de  sangue  para  alimentar  a  prostituição  espiritual  do  Além-túmulo!
Quando  as  guerras  ou  revoluções  diminuem  por  falta de  motivos  psicológicos,  ambições racistas  ou  complicações  comerciais,  os  magos  das  sombras  inspiram  outros  motivos  tolos  e imbecis  aos  homens,  insuflando  conflitos  religiosos e  matanças  de  "infiéis",  como  no  caso  das execráveis  cruzadas,  que  os  ajudaram  a  manter  a  receita  de  sangue  cobiçado.  Comumente,  eles conseguem  situar  seus  comparsas  tenebrosos  no  comando  de  reinados  e  governos,  lideranças políticas ou religiosas do mundo, os quais  funcionam como  "antenas  vivas" na Crosta, instigando conflitos,  ódios,  vinganças  e  a  morte  trágica  para a  maior  vertência  de  sangue!  Catarina  de
Médicis,  espírito  diabólico  sintonizado  na  faixa  satânica,  organiza  a  matança  da  Noite  de  São Bartolomeu,  oferecendo  lauto  banquete  de  sangue  aos vampiros;  Filipe  II,  escravo  das  sombras, formaliza  a  Inquisição  preparando  os  quitutes  sangrentos  nos  porões  dos  conventos  religiosos  ou torrando  hereges  nas  fogueiras  cruentas;  Ariberto, arcebispo  de  Milão,  diabolicamente  ipspirado, dá início à carnificina dos albigenses. (7)
 Na própria América, os protestantes ali radicados matam os colegas recém-chegados atendendo aos espíritos subvertidos. 

7 - Diz  o  historiador  César  Cantú,  sobre  a  matança dos  albigenses:  "E  cada  vitória  dos  católicos era  uma  orgia  de  sangue,  em  que  a  ferocidade  e  a  cobiça  da  soldadesca  juntavam  suas  façanhas  aos requintes  da  crueza  do  clero  inquisidor.  O  fogo  completava  a  destruição  da  espada  e  as  maldições canônicas perseguiam as vítimas além do suplício pavoroso". 

PERGUNTA: 

 - Cremos  que,  na  Terra,   se  esboçam  movimentos  e  protestos  que condenam  abertamente  as  guerras,  despertando  o  homem  para  libertar-se  do  tradicional  senso de glória, heroísmo e conquistas forjados nos morticínios sangrentos! 

RAMATÍS: 

-  A  pusilanimidade,  covardia  e  as  paixões  violentas,  somadas  aos  vícios humanos, constituem-se em motivos fundamentais para as confrarias anticrísticas do mundo oculto incentivarem  a belicosidade sangrenta entre os  homens. Elas  exploram  as convenções transitórias de pátria, família, raça e casta social, conduzindo os homens ingênuos e sem vontade própria para os  matadouros  das  guerras.  Os  terrícolas  são  empurrados  para  a  morte  como  robôs  de  carne, trucidando-se  ferozmente  em  defesa  de  retalhos  de  panos  coloridos  e  fronteiras  imaginárias.
Seguem  para  o  holocausto  inglório,  ao  som  festivo  das  fanfarras  e  do  barulho  primitivo  dos tambores de couro de porco!
Os que sobrevivem às  guerras depois realizam cerimônias altiloqüentes e  melodramáticas, distribuindo condecorações feitas de pedaços de metal e penduradas em fitas de baeta! Exaltam-se os  guerreiros  que  mataram  mais  homens  inimigos,  embora  isso  tenha  custado  as  lágrimas pungentes das viúvas e o desespero indescritível de milhares de filhos órfãos! Outros desses heróis valentes  são  aposentados  da  vida  sadia,  passando  a mover-se  pelas  ruas  das  cidades,  sem  braços, sem  pernas,  cegos,  neuróticos  ou  deformados,  enquanto  os  vampiros  das  Trevas  riem-se  às gargalhadas, pelas peças funestas que pregam aos vivos. Eles, então, rodeiam os encarnados ainda envaidecidos  em  suas  cerimônias  circenses;  e  no  mundo  invisível  condecoram  com  tridentes  e outras  bobices  ridículas  e  fesceninas,  fazendo  os  mais  cínicos  salamaleques  e  saudações  aos "gloriosos fornecedores de sangue"! A humanidade terrena já devia ter percebido que as "gloriosas batalhas"  e  conquistas  históricas  não  passam  de  simples  operação  fornecedora  de  sangue  para  os insaciáveis comandos diabólicos do mundo oculto!
Em  conseqüência,  a  campanha  contra  a  guerra,  no  vosso  mundo,  ainda  deveria  ser  mais intensa  e  severa  do  que  a  que  se  faz  para  debelar  o  câncer,  o  entorpecente  e  a  prostituição.
Enquanto houver sangue pródigo de aves, animais e homens, a correr pelo solo generoso da Terra, a  indústria  tenebrosa  do  vampirismo  e  da  obsessão  do  Além-túmulo  sobre  os  encarnados, continuará a distribuir excelentes "dividendos" no mais franco progresso macabro! 

PERGUNTA:

 -  Reconhecemos que  a  evangelização  da  humanidade  seria  o  fim  da guerra em nosso planeta, mas quem poderia convencer que o soldado e o general empenhem-se tolamente numa luta inglória a favor do vampirismo de sangue no mundo oculto? 

RAMATÍS:

 - Evidentemente, a guerra não é culpa exclusiva dos militares, mas resulta de  questões  racistas,  domínios  ideológicos,  interesses  comerciais  e  econômicos,  competições políticas, ambições de conquistas e espírito de pilhagem animal, os quais ultrapassam os próprios campos de batalha. Sob a perspectiva de guerra, todas as criaturas alimentam algo de ganho fácil e interesse  pessoal  em  tal  acontecimento  trágico.  Enquanto  o  soldado  sonha  com  as  divisas  de sargento, este aspira ao posto de oficial; e o oficial, por sua vez, antevê os seus galões de general!
Os industriais alteram o preço dos produtos alegando o clima belicoso, os negociantes ocultam os gêneros  alimentícios,  aguardando  o  ensejo  favorável para  vendê-los  a  preços  escorchantes!  Os jornais  alcançam  edições  vultosas,  prenhes  de  mentiras,  boatos,  exaltações  racistas,  incentivos  e difamações contra os pacifistas. Os sacerdotes benzem armas, submarinos e tanques de guerra, em nome  do  "seu  Deus"  e  contra  o  Deus  do  inimigo;  mulheres,  crianças  e  velhos,  entre  vivas  e entusiasmos,   rejubilam-se   com   as   primeiras   vitórias sobre   o   adversário   justo   ou   injusto, massacrado  impiedosamente! (8)
Enquanto  isso,  os  oportunistas  lançam  a  confusão  entre  ódios  e desforras,  organizando  a  pilhagem  dos  bens  do  estrangeiro  radicado  em  sua  pátria,  praticando  as mais  ignóbeis  e  inescrupulosas  ações  de  pilhagem  criminosa!  O  espírito  de  guerra  alimenta  a própria  vida   civil,  incentivando  as  mais  indignas  ações  dos  próprios  cidadãos  pacíficos  e inofensivos! (9)

8 - Uma  das  mais  convincentes  provas  do  "choque  de retorno"  e  da  ação  implacável  da  Lei  do Carma  sobre  os  povos  é  o  caso  do  propalado  "muro  da  vergonha",  dos  russos,  em  Berlim.  Hoje,  vemos fotografias  de  velhinhos  e  velhinhas  chorosos,  acenando  dramaticamente  para  os  parentes  e  cidadãos fugitivos da Alemanha Ocidental. No entanto, malgrado os protestos dos sentimentalistas, essas criaturas, lacrimosas e envelhecidas, foram as mesmas pessoas que nutriram o histerismo coletivo da guerra, e queentre  vivas  e  brados  de  entusiasmo  jogavam  flores  em  Hitler,  após  o  massacre  cruel  e  impiedoso  dos poloneses.
9 - Em  Curitiba,  na  última  guerra  nazista,  também se  fez  a  "quebradeira"  indiscriminada  de propriedades  e  bens  de  súditos  alemães  e  japoneses, inclusive  dos  próprios  descendentes  brasileiros. Basta  dizer  que  as  aves  de  rapina  quase  destruíram totalmente  a  "Impressora  Paranaense",  de  filhos  de alemães,  uma  das  gráficas  mais  famosas  do  Brasil,  onde  mourejavam  centenas  de  operários  brasileiros. Na pilhagem havia marginais, acadêmicos, religiosos, moços e velhos, e até amigos dos proprietários, que agiam despudoradamente sob o olhar beneplácito de bons patriotas! 

Mas  os  povos  inimigos,  que  estão  do  outro  lado  da luta,  também  pensam  assim  e  hão  de agir  da  mesma  forma,  porque  a  guerra  é  um  produto  da  animalidade  e  ignorância  de  toda  a humanidade,  cuja  herança  de  rancor,  ódio,  cobiça,  inveja,  orgulho,  egoísmo  e  rapinagem,  é conseqüência funesta desde os tempos dos homens das cavernas! A guerra monstruosa só deixará de  existir,  na  Terra,  quando  os  homens  dominarem  os seus  sentimentos  perversos,  buscando  a vivência da paz e do amor nos códigos morais deixados por Buda, Crishna, Jesus, Gandhi e outros luminares  da  vida  espiritual.  Cada  homem,  e  cada  povo,  precisa  negar-se  a  si  mesmo  e  não combater  contra  outro  homem  ou  povo,  preferindo  morrer  a  matar!  Podemos  desconfiar  dos homens, jamais do Cristo-Jesus, que assim prometeu:
 "Aquele que perder a vida por mim, ganha- la-á por toda a eternidade!" 

PERGUNTA: 

 -  Mas o  carnivorismo  e  a  guerra  ainda  são  condições  normais  e inerentes ao atual estado evolutivo da humanidade. Não é assim? 

RAMATÍS: 

-  Se  a  guerra  fosse  uma  condição  natural  da  graduação  espiritual  da humanidade,  então  os  espíritos  dos  civilizados  não deveriam  sofrer  quaisquer  perturbações  ou restrições após a sua desencarnação, como é tão  comum aqui no Espaço. Os silvícolas,  que ainda vivem  o  instinto  herdado  dos  animais,  e  por  isso  o carnivorismo  lhes  é  condição  natural,  quando desencarnam passam a viver de modo venturoso nas planícies de caça da vivência astralina. A sua ignorância  e  incapacidade  de  raciocinar  quanto  às  diferenças  entre  o  certo  e  o  errado,  o  bem  e  o mal,  livra-os  de punições ou restrições espirituais, que no  entanto afetam os civilizados pela sua" consciência do mal"!
Não temos encontrado silvícolas nos  charcos  pestilenciais  do astral inferior; mas  povoam-nos  homens  "civilizados",  que  passaram  pela  Terra  em  lutas,  conflitos,  revoluções  e  guerras sangrentas,  onde   mataram  outras  criaturas,  obedecendo  a  ordens  superiores.  Muitos  desses infelizes,  mergulhados  no  lodo  purgatorial,  ainda  refletem  em  seu  perispírito  denso  o  fulgor  dos troféus  guerreiros,  a  marca  das  condecorações  que  receberam  na  carne,  pela  sua  eficiência  em matar!
Desde  os  tempos  bíblicos,  a  humanidade  vem  descrevendo  uma  espiral  avançada  de admiráveis  eventos  no  campo  da  técnica,  física,  química,  astronáutica  e  medicina,  que  lhes aumentou  a  responsabilidade  de  discernimento  e  compreensão  do  que  é  danoso,  perverso  e desnecessário!   No   entanto,   sob   a   sugestão   diabólica do   mundo   invisível,   ela   eletrizou   os matadouros  e  frigoríficos,  e  atomizou  a  guerra,  centuplicando  os  meios  de  matar!  O  troglodita matava  o  companheiro  com  um  pedaço  de  pau;  o  civilizado  faz  o  mesmo  com  uma  pistola eletrônica! Os persas, gregos e romanos enfrentavam-se nos campos de batalha a descoberto, numa luta  feroz,  mas  digna,  de  indivíduo  para  indivíduo;  hoje,  alguém  aperta  um  botão  e  a  bomba mortífera  pulveriza  milhares  de  homens,  mulheres,  crianças  e  velhos  alheios  às  causas  de  "tal agressão.
É  evidente  que  o  carnivorismo  e  a  guerra  não  são  condições  normais  do  atual  estado espiritual  da  humanidade,  mas  excrescências  degenerativas  que  multiplicam  a  culpa  dos  homens, porque sabem como civilizados, mas vivem como os bárbaros! 

PERGUNTA:

 - O judeu, considerado o povo eleito de Deus, também sacrificava aves e animais nos templos religiosos. Isso também seria oferenda aos espíritos perversos?  

RAMATÍS:

-  O sacrifício habitual de touros, cabritos,  carneiros e aves, entre judeus, também  mascarava  a  sede  de  sangue  dos  espíritos  monstruosos  do  Além,  os  quais  incentivavam tais práticas tenebrosas a fim de compensarem a redução dos massacres humanos dos antigos ritos pagãos.  Eles  vampirizavam  as  carnes  tenras  das  crianças  sacrificadas  aos  ídolos  bárbaros,  assim como  os  civilizados  de  hoje  exigem,  epicuristicamente,  a  carne  da  vitela  para  satisfazer  o  seu carnivorismo  insaciável.  Embora  os  próprios  sacerdotes,  às  vezes,  percebessem  em  sua  "visão astralina"  a  presença  dos  detestáveis  vampiros  banqueteando-se  no  sangue  dos  sacrifícios,  eles também fingiam ignorar o acontecimento, porque viviam nababescamente da "indústria da morte", tal qual hoje ainda se vive do massacre, nos matadouros e frigoríficos!
Os templos pagãos, com a degola e a queima de crianças e jovens, os templos judeus, com o  morticínio  de  animais  e  aves,  eram  verdadeiras  filiais  de  fornecimento  de  tônus  vital  cobiçado pelos espíritos subvertidos do Além-túmulo, tal qual ainda se faz hoje nos candomblés africanos e outros ritos primitivos. Mas o sangue vertido inutilmente volta-se por Lei Cármica contra os seus próprios responsáveis, marcando-os como futuras vítimas do vampirismo, feitiçarias ou obsessões.
Aliás, o homem resgata, quase de imediato, a sua defecção para com os animais, porque herda as doenças  que  eles  não  podem  denunciar  antes  do  corte,  em  face  de  sua  impotência  verbal.  Então proliferam   hepatites,   tumorações,   anemias   perniciosas,   decomposições   sangüíneas,   nefrites, hipertrofias,  artritismos,  úlceras,  chagas  e  principalmente  o  parasitismo  incontrolável  de  amebas, giárdias,   estrongilóides,   triconocéfalos,   helmintos,   oxiúros,   tênias,   ascárides   ou   diversos protozoários patogênicos. (10)  

10 - Recomenda-se ao leitor a extraordinária comunicação de Irmão X, por Chico Xavier, edição da FEB,  intitulada O  Enigma  da  Obsessão,  capítulo  XV,  da  obra Contos  e  Apólogos,  da qual  extraímos  as seguintes  frases:  "Essa  é  a  luta  multissecular  entre  encarnados  e  desencarnados,  que  se  devotam  ao vampirismo.  É  desse  modo  que  as  enfermidades  do  corpo  e  da  alma  se  espalham  nos  mais  diversos climas.  Os  homens,  que  se  julgam  distantes  da  harmonia  orgânica  sem  o  sacrifício  dos  animais,  são defrontados por gênios invisíveis que se acreditam incapazes de viver sem o concurso deles. Quem devora os animais, incorporando-lhes as propriedades ao patrimônio orgânico, deve ser apetitosa presa dos seres que se animalizam. Os semelhantes procuram os semelhantes. Essa é a Lei". 

Os  homens  ainda  poderiam  gozar  de  alguns  conceitos  favoráveis  junto  à  Administração Sideral,  mesmo  alimentando-se  de  carne,  caso  o  fizessem  exclusivamente  da  caça  de  aves  e animais  selvagens,  cujo  psiquismo  primário  ainda  não  os  perturba  na  morte  súbita,  porque  estão vinculados  a  um  Espírito-Grupo.  Mas  eles  agravam  suas  culpas,  porque  além  de  mistificarem  os infelizes irmãos menores através de uma assistência aparentemente fraterna, à base de antibióticos, vacinas, rações especializadas e cuidados quase maternais, depois os devoram impiedosamente sob as mais requintadas formas de cozidos e assados! 

PERGUNTA:   

-   Qual   é   a   consequência   mais   grave   de   comermos   carne, na atualidade de nossa graduação espiritual? 

RAMATÍS: 

-  Algumas  espécies  animais,  como  o  cão,  camelo,  elefante,  carneiro, macaco,  gato  e  principalmente  o  cavalo,    possuem bem  desenvolvido  o  corpo  astral,  que  lhes permite  dar  vazão  a  emoções  e  sentimentos  a  caminho de  humanização.  O  cavalo,  no  entanto,  já demonstra  rudimentos  de  raciocínio,  e  começa  a  revelar  essa  qualidade  no  campo  da  aritmética  e no  discernimento  familiar  dos  locais  que  percorre  freqüentemente,  como  no  caso  dos  cavalos  de padeiros,  que  após  determinados  ensinos  podem  visitar  a  freguesia  sem  qualquer  comando humano. É evidente que, se o cavalo já apresenta comprovações da "razão humana", os comedores de carne de cavalo começam a praticar novamente a "antropofagia", isto é, devoram carne humana! 

PERGUNTA: 

-  Alhures  dissestes  que  o  enfeitiçamento  através  de objetos materiais tende  a  enfraquecer-se  devido  ao  progresso  da Ciência,  a  qual  esclarece  quanto  às  crendices  e superstições herdadas dos povos primitivos. 

RAMATÍS: 

-  Realmente,  as  práticas  de  enfeitiçamento  tendem  a diminuir  no  seu processo tradicional firmado através de objetos materiais, como bonecos de cera, sapos, cabelos e outros  tipos  de  condensadores  de  forças  maléficas, em  incessante  projeção  sobre  as  vítimas embruxadas.  O  advento  atômico,  o  domínio  de  raios, ,ondas,  magnetismo,  controle-remoto  e  a inesgotável fonte de energias descobertas incessantemente na devassa do mundo oculto, cuja base científica é explicada em literatura popular ao homem comum, abala a  crença e  a  fé das criaturas nas coisas miraculosas e misteriosas.
Ademais, os "babalaôs" e africanos autênticos, que manejavam facilmente as forças ocultas e  produziam  fenômenos  incomuns,  surpreendendo  os  freqüenta  dores  de  terreiros,  depois  de desencarnados  foram  substituídos  por  crioulos,  mulatos  e  brancos  incipientes,  os  quais  ainda confundem  as  práticas  severas  da  magia  africana   com as  fantasias  ridículas  do  animismo mediúnico  descontrolado.  Assim  como  a  Astrologia  enxovalha-se  nas  mãos  dos  neófitos  pela confecção ridícula de horóscopos em massa e a domicílio, tão precários como a "buena dicha" das ciganas,  a  velha  magia  africana  avilta-se  entre  os terreiristas  principiantes,  que  se  mostram incapazes  de  dinamizar  o  duplo  etérico  das  coisas  eseres,  fazendo-os  vibrar  potencialmente  no mundo  astralino.  Comumente,  a  magia  castiça  e  autêntica  do  africano,  hoje  não  passa  de  uma colcha   de   retalhos   costurada   pelos   fragmentos   do   folclore   "afro-católico-ameríndio",   ainda abastardada  com  a  infiltração  intrusa  de  práticas  do  ocultismo  oriental.  A  magia  africana  detinha no  ambiente  do  mundo  material,  mas  recrudesce  em  sua  força  e  amplitude  no  mundo  astralino, ante o fornecimento indiscriminado de sangue vertido nos morticínios em massa, de animais e aves nos  frigoríficos  modernos,  e  pelos  homens  esfrangalhados  pelas  superbombas  nos  campos  de batalha das guerras sangrentas!
Enquanto  existir  sangue  à  disposição  dos  vampiros do  Além,  a  obsessão,  o  feitiço,  a tragédia,  a  desventura  e  a  doença  ainda  serão  patrimônios  cármicos  da  humanidade  terrícola!  As plantas daninhas e nefastas só desaparecem dos jardins bem-cuidados, onde falta o adubo seivoso, que lhes dá a vida no solo! 

PERGUNTA:  

-  Poderíeis  explicar-nos  melhor  o  que  significa  o predomínio  do feitiço astral, em face do enfraquecimento da bruxaria praticada através de objetos materiais? 

RAMATÍS:

 -  Afora  os  "candomblés"  e  outros  gêneros  de  trabalhos  mediúnicos,  que ainda  conservam  autenticidade  nas  suas  práticas  de enfeitiçamentos,  demandas  ou  desmanchos originários  da  tradição  africana,  a  bruxaria  através  de  objetos  e  seres  tende  a  enfraquecer-se,  por faltar-lhe  a  dinâmica  ativada  pelos  velhos  babalaôs e  "pais-de-santo",    desencarnados.  Os  seus substitutos  não  estão  à  altura  da  responsabilidade assumida,  pois  são  poucos  os  que  entendem  de magia africana. Alguns chefes de terreiros, graduados à última hora, após um breve contato com os pretos-velhos,  bugres  e  caboclos,  julgam-se  capacitados  para  exercerem  a  difícil  tarefa  de "babalaô"  ou  pai-de-santo.  À  medida  que  a  ciência  avança    no  mundo  material,  logrando realizações  incomuns,  os  feiticeiros,  no  Espaço,  também  descobrem  novos  recursos  e  meios eficientes   para   prosseguirem   na   prática   de   enfeitiçamento,   independentemente   de   objetos catalisadores ou projetadores de maus fluidos!
O  homem  terreno  descobriu  o  radar,  o  controle-remoto,  o  avião  a  jato,  o  raio  laser,  o foguete  planetário  e  põe-se  em  contato  positivo  com a  Lua!  Evidentemente,  o  progresso  aqui  no Espaço  também é incessante e avança  muito além das conquistas terrenas, pois seria incoerente  e absurdo  que    a  vida  material  alcançasse  soluções superiores.  E  isso  também  ocorre  com  a atividade de bruxaria, em que os magos desencarnados, pouco a pouco, dispensam o concurso dos feiticeiros da Terra, porque já dispõem de recursos energéticos e do domínio no campo astralino da configuração atômica da matéria! Ademais, o incessante fornecimento de sangue, o desregramento pelo   álcool,   fumo,   entorpecentes   e   carnivorismo,   por   parte   dos   homens,   significa   pródiga cooperação para o maior êxito de enfeitiçamento.
E o desatino humano assume proporções vultosas, pois a prostituição se alastra em todas as classes  e  as  criaturas  exageram  o  culto  pessoal,  assim  como  era  tão  comum  entre  os  pagãos  de Sodoma,  Gomorra,  Babilônia,  Pompéia  e  outras  civilizações  marcadas  pela  penalidade  cármica!
Homens  e  mulheres  de  cabelos    embranquecidos,  em vez  de  se  imporem  ao  respeito  e  à veneração  dos  seus  descendentes,  sacrificam  a  dignidade  da  velhice,  competindo  e  aviltando-se com a juventude nas bacanais da carne! Recusam viver a condição venerável e ascética de "vovô" ou  "vovó",  cujas  "cãs"  significam  a  condecoração  da existência  física  concedida  pelo  Senhor  no aprendizado do mundo, para se nivelarem com o cinismo próprio dos seres humanos desabusados e subvertidos! 

PERGUNTA: 

-  Considerando-se  que  os  animais  e  as  aves,  quando alcançam  a velhice,  ficam  desamparados,  cegos,  exaustos,  enfermos  e  paralíticos  e  até  maltratados,  pelos companheiros   mais   jovens,   porventura   não   seria   mais lógico   serem   sacrificados   nos matadouros, de modo mais rápido e sob menor sofrimento? (11)

RAMATÍS: 

- O fato de tais seres chegarem à velhice desnutridos, abandonados, cegos e  doentes,  isso  é  culpa  do  próprio  homem,  que  os  cria  deliberadamente  para  trucidá-los  nos matadouros  e  devorá-los  nas  mesas  epicuristas,  em  vez  de  protegê-los  por  serem  irracionais  e incapacitados para sobreviverem sadiamente no seio da civilização! 

11 - "O massacre organizado e sistemático dos animais, nos matadouros, as matanças que o amor pelo esporte provoca lançam cada ano, no mundo astral, milhões de seres cheios de horror, de espanto e Magia de Redenção  aversão pelos homens." Trecho extraído da obra Sabedoria Antiga, capítulo II, o "Plano Astral", de Anne -Besant, edição Livraria Freitas Bastos.

Porventura, os donos de escravos ainda seriam magnânimos, só por matá-los ainda moços, após  tê-los  explorado,  alegando  a  excêntrica  desculpa  de  um  homicídio  piedoso  para  livrá-los  da cegueira, doenças e velhice? Depois de o homem explorar o leite da vaca, os ovos das aves e a lã dos  carneiros, o seu dever é protegê-los até à velhice, assim como é dever dos filhos amparar,  na velhice,  os  pais  que  os  serviram  desde  a  infância!
Aliás,  os  homens  não  se  preocupam  em  matar macacos e cachorros, que podem adoecer ou cegar na velhice, porque a carne desses animais, além de desagradável, ainda é "fora de moda"!
Atualmente,  não  se  ignora  que  o  homem  procede  da  linhagem  animal  e  herdou-lhe  as características  instintivas,  que  asseguram  o  alicerce  para  a  alma  encarnar-se  em  sua  atividade educativa no mundo físico. Assim como a muda da laranjeira de boa qualidade precisa do "cavalo-selvagem",  para  ali  desenvolver-se  sob  o  potencial da  seiva  agreste  e  através  da  enxertia,  o psiquismo  do  homem  futuro  também  necessitou  da  base  animal,  para  despertar  e  desenvolver  o sentimento e a razão.
Em  conseqüência,  se  o  homem  mata  prematuramente  e devora  o  animal,  ele  também elimina  no  mundo  físico  a  possibilidade  de  outras  almas  virginais  iniciarem  a  sua  marcha consciencial sob os estímulos instintivos, mas criadores, do psiquismo inferior. Destrói, portanto, o material educativo que apura e modela a forma do ser lançado na corrente evolutiva a caminho da escultura  humana!  Não  importa  se  o  boi,  cavalo,  porco,  carneiro  e  cabrito  podem  ficar  velhos, cegos, doentes e maltratados pelos companheiros mais jovens, mas é obrigação do homem proteger e ajudar o animal na sua escalonada evolutiva, antes de transformá-lo em matéria-prima para a sua glutonice  insaciável.  A  Administração  Divina  determina  o  prazo  de  vida  física  para  cada  espécie animal,  não  cabendo  ao  homem  o  direito  de  decidir  sobre  as  vidas  que  ele  aproveita,  mas  não criou!
Há alguns séculos, na luta feroz pela sobrevivência humana, em que o homem empregava o máximo  de  sua  astúcia  e  força  animal,  justificava-se  a  preferência  carnívora  por  falta  de alimentação  mais  adequada.  Então  o  tigre,  o  porco-selvagem,  o  lobo  ou  o  búfalo  sempre  deviam ser sacrificados para sobreviver o homem, isto é, a peça mais trabalhada pela natureza, o ser mais importante da linhagem animal! Mas em virtude de sua atual superioridade racional de distinguir o certo  e  o  errado,  o  bem  e  o  mal,  o  sadio  e  o  enfermo,  o  pecado  e  a  virtude,  além  de    produzir alimentação sintética e aproveitar todos os recursos das frutas e vegetais, para suprir-lhe, de modo favorável, a carência orgânica de proteínas, vitaminas e minerais, o homem incrimina-se perante a
Divindade na sua obstinada preferência carnívora! 


Referência: RAMATIS (Espírito). Os males do vampirismo. [Psicografado por] Hercílio Maes. In: ______. Magia de redenção. 6. ed.  Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1996. cap. 16, p. 215-229.
Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=M_dcYyQ4dOc

Nenhum comentário:

Postar um comentário