A Força dos Pensamentos
Frequentemente
ouvimos comentários sobre “olho gordo”, “quebranto”, inveja que causou isso ou
aquilo, será que estaríamos exagerando? Até que ponto nossos pensamentos podem
nos influenciar ou ao outro?
Vamos
começar falando sobre o Sr. Masaru Emoto que fez experiências com a água,
submetendo-a ao pensamento humano Seus experimentos consistiram em expor água a
diferentes palavras, imagens ou músicas, congelando-a após e examinando a
aparência do cristal de água com a ajuda de um microscópio.
Contrariando
a sabedoria dominante na ciência, a água respondeu a essas expressões. As águas
submetidas a mensagens positivas formaram belos cristais; as que receberam
mensagens negativas, ficaram com os cristais deformados,como consequência
pesquisadores científicos estão em atividade, repetindo o experimento.
A água faz a
união de toda a humanidade, toda a forma de vida. É bom levar em conta que 70%
a 90% de nossos corpos são compostos de água.
Dr. Andrew
Newberg submeteu a exames tomográficos o cérebro de budistas tibetanos
mergulhados em profunda meditação e um grupo de freiras franciscanas que
rezavam fervorosamente durante 45 minutos.
O resultado
da pesquisa mostrou que as imagens do lobo parietal superior acusavam uma queda
na atividade dessa região, que chegava a ficar bloqueada no momento mais
intenso, isto é, no momento que o meditador experimenta a sensação de
iluminação religiosa.
O mais
interessante é que essa área do cérebro proporciona ao homem o senso de orientação
no espaço e no tempo. Isso levou os pesquisadores a concluirem que, privados de
impulsos elétricos, os neurônios do lobo parietal desligariam os mecanismos das
funções visuais e motoras do organismo. Newberg concluiu: “O sentimento de
unicidade parece paralisar os receptores sensórios da região parietal”.
Exatamente por isso, o cérebro não consegue traçar fronteiras. Percebe o “eu”
como um ente expandido, ilimitado e unido a todas as coisas.
As imagens
dos lobos temporais na região do “cérebro emocional”, também conhecida como
sistema límbico, indicam uma atividade intensa dessas áreas durante as
experiências contemplativas.
Existe uma
pequena região, próxima à parte posterior do cérebro, que calcula
constantemente a orientação espacial da pessoa, dando uma idéia de onde o corpo
da pessoa termina e o resto do mundo começa. Durante prece intensa ou
meditação, essa região torna-se um oásis tranquilo de inatividade por razões
ainda inteiramente desconhecidas.
O
pesquisador Vilayanur Ramachandran Descobriu uma espécie de gatilho cerebral
capaz de disparar o sentimento de religiosidade. Testes feitos inicialmente em
pacientes epiléticos mostraram que certas palavras relacionadas à religião,
como Deus, fé ou Jesus, induziam um frenesi de atividades eletromagnéticas na
parte direita do lobo temporal. É a mesma região ativada na experiência com os
médiuns. Curiosamente, não houve respostas na mesma área quando foram
mencionadas palavras que conduzem a outros estímulos, como sexo e violência.
No
espiritismo, a capacidade do pensamento em atrair para si coisas boas ou ruins
tem o nome de Psicosfera que vem do grego psyché + sphaîra e quer dizer:
1. Atmosfera
psíquica. 2. Campo de radiação do perispírito , que se exterioriza em redor do
próprio organismo físico. 3. A expansão da aura, ou "túnica de forças
eletromagnéticas”.
"O
perispírito é o laço que à matéria do corpo prende o Espírito, que o tira do
meio ambiente, do fluido universal. Participa ao mesmo tempo da eletricidade,
do fluido magnético e, até certo ponto, da matéria inerte. Poder-se-ia dizer
que é a quintessência da matéria. É o princípio da vida orgânica, porém não o
da vida intelectual, que reside no Espírito. É, além disso, o agente das
sensações exteriores. No corpo, os órgãos, servindo-lhes de condutos, localizam
essas sensações". (KARDEC)
Dr. Jorge
Andrea afirma: “Pensamentos, emoções e sentimentos harmoniosos contribuem para
manutenção do equilíbrio e saúde física, mental e espiritual do ser humano. O
contrário gera profundas disfunções e distonias causadoras de desequilíbrios,
doenças e enfermidades, reversíveis ou irreversíveis, podendo contribuir
significativamente para a instalação de um processo auto ou
heteroobsessivo.[...]”
O pensamento
é energia que constrói imagens que se consolidam em torno de nós. Impressas no
perispírito elas formam um campo de representações de nossas ideias, portanto
conclui-se que nossos pensamentos interferem sim em nosso organismo e nos de
outros e podemos usá-los tanto para o bem quanto para o mal. Os médiuns através
das influencias espirituais têm suas ações tonificadas e, assim devemos tomar
muito cuidado com o que pensamos.
“O
pensamento é energia que expressa nossos desejos. Somos sensibilizados por
estímulos externos que desencadeiam percepções cerebrais de vários matizes. As
cores, os sons, os sabores ou os afetos geram em nós sensações que despertam
desejos, criam ideias e organizam pensamentos que expressamos pela linguagem.
Esta experiência sensorial nos permitiu desenvolver reflexos, hábitos,
instintos, automatismos, discernimento, raciocínio e, finalmente, a
inteligência e a consciência de si mesmo num processo evolutivo do ser
unicelular ao homem com seus bilhões de neurônios. Por efeito das vibrações que
emitimos ao pensar, estamos obrigatoriamente ligados, por sintonia mental, a
todas as criaturas que no mundo inteiro pensam como nós.[...] Somos livres para
pensar e induzir aos outros a pensarem como nós. Porém, somos escravos das
ideias que fixamos para nós mesmos e das sugestões que nos incomodam.”
(FACURE, Nubor Orlando. A CONQUISTA DO CORPO E DA MENTE - in
Jornal Espírita. Julho.2004)
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