Doenças
Psíquicas Sob a Ótica do Espírito Imortal
Agnaldo Paviani.
- O homem
moderno está doente?
Não temos a
pretensão de apresentar uma resposta conclusiva, mesmo porque o objetivo desta
modesta obra literária é, essencialmente, fazer o leitor pensar. Não obstante,
vale considerar algumas informações.
Se
consultarmos o livro: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais (DSM), em
sua primeira edição,
veremos que há 106 tipos
de transtornos catalogados, isso
em 1952. Na edição mais atual
(5º edição), há
51 transtornos a
mais, como por
exemplo, Transtorno Disfórico
Pré-menstrual, Transtorno de
Escoriação (Skin-Pickin), Transtorno de Acumulação, entre outros.
E
de transtorno novo
em transtorno novo,
muitos defendem o slogan: “Todo problema na vida requer uma pílula”.
Segundo dados do IMS Health, a venda de anticonvulsivantes, antidepressivos e
estabilizadores do humor,
no Brasil, aumentaram, entre 2010 e 2014, cerca de 25 a
58%.
Caso consideremos
os dados estatísticos,
notaremos com facilidade o quanto o ser humano está triste.
Naturalmente,
não somos contra o consumo de medicamentos, tampouco menosprezamos os
esforços da Ciência
para proporcionar ao
homem mais saúde e menos
enfermidades, especialmente quando se trata dos chamados transtornos
psíquicos.
Todavia, algumas
indagações são oportunas...
- Uma drágea
de remédio pode ajudar e muito, mas até quando?
Em alguns
casos veja bem, alguns casos! - o uso
contínuo da medicação não significaria substituir o problema pela ilusão de se
estar bem? Ou seja, nos casos em que a pessoa só permanece bem se ingerir a
medicação, não há propriamente
a cura da
enfermidade, mas apenas
o efeito paliativo,
salvo casos específicos, quando
o uso continuado
da medicação é fundamental para
o tratamento.
A não
disposição do homem
para vasculhar os
escaninhos da própria
alma, num processo de autoconhecimento, não seria a causa de muitos males
que afligem a Humanidade?
Posturas perante
a vida, como
pessimismo, revolta e
orgulho, alimentadas por
muito tempo, não
poderiam desenvolver doenças
em nosso corpo físico?
E as
questões - para aqueles que acreditam - cármicas? Não seriam elas - erros do
passado - responsáveis por muitas das nossas dores atuais?
Por que
temos à nossa disposição terapias comprovadamente eficazes
como as junguianas, lacanianas, cognitivas e, ainda
assim, temos na
atualidade, tantos transtornos psíquicos?
Vale fazer
parênteses para dizer:
segundo algumas estatísticas
mais de 3
bilhões de pessoas,
cedo ou tarde,
desenvolverão algum transtorno
psiquiátrico...
E quanto
às religiões, como
elas podem ajudar o ser humano na conquista da saúde
integral? Se é
que elas podem...
Nessa questão, esbarramos na fé
de cada um. O psiquiatra e psicanalista
Jacques Lacan disse certa vez:
“Se a
religião triunfar, será sinal de que a Psicanálise fracassou”. Particularmente não
concordamos, acreditamos -
salvo exceções do
fanatismo religioso - que a religião (praticada e vivenciada) pode
colaborar e muito. As terapias alternativas
aliadas aos tratamentos
tradicionais também seriam um dos caminhos?
Caro leitor,
as perguntas são muitas...
O primeiro
passo para a cura é
entrar em contato
com sua realidade
interior.
A intenção é que,
induzindo-o a pensar,
você possa descobrir,
principalmente aquilo que reside “dentro de você” e que pode fazê-lo,
sim, adoecer e, consequentemente, sofrer.
Gostei da abordagem
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