segunda-feira, 21 de março de 2016

A Providência Divina nas mortes coletivas



A Providência Divina nas mortes coletivas
  


O mundo se sensibilizou com a queda do Airbus A330-200, da Air France, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris no último 31 de maio, desaparecendo no Atlântico. O Airbus entrou numa zona de tempestade às 23h (horário de Brasília), segundo informações da Air France. De acordo com a Aeronáutica, a última comunicação da aeronave com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III) se deu às 22h33min. No vôo AF447, havia 216 passageiros de 32 nacionalidades, dentre os quais 61 franceses, 58 brasileiros e 26 alemães. Eram 12 os tripulantes: um brasileiro e os demais franceses. Também estavam a bordo sete crianças e um bebê. A causa do acidente ainda está sendo investigada, mas acredita-se que possa ter ocorrido uma pane elétrica em função da forte tempestade.
Por maior que seja o grau de espiritualidade que se possua, como não se sensibilizar diante da dor dos que choram pela “perda” de um ente amado, sobretudo em eventos coletivos, que tanta comoção causam? Contudo, os relatos dos amigos espirituais, inclusive daqueles que passaram por esse tipo de experiência em sua última existência na Terra, ajudam, juntamente com os ensinamentos espíritas e o passar do tempo, a suavizar no coração dos que ficaram na retaguarda a dor da perda e a saudade.
Entre esses relatos que comprovam a assistência da Espiritualidade nas desencarnações coletivas, encontra-se o da jovem Volquimar Carvalho dos Santos, de 21 anos, desencarnada em 1974 no incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, que matou 179 pessoas. Volquimar trabalhava no 23o andar e tentou com amigos fugir das chamas subindo para a cobertura, mas
em vão.
“Entendi tudo e orei. Orei como nunca” – conta ela no livro “Somos seis” (ed. GEEM), psicografado por Chico Xavier, no qual estão relatos de outros casos de desencarnações de jovens. “O calor era demasiado para que fosse sentido por nós, especialmente por mim com minudências de registro. Compreendi que não estávamos à beira de uma libertação para o mundo e sim na margem da Vida Espiritual que devíamos aceitar com fé em Deus. E aceitei. Os Amigos Espirituais, destacando- se meu avô Álvaro, comigo durante todo o tempo, não me deixaram assinalar  quaisquer violências, naturais numa ocasião como aquela, da parte daqueles que nos removiam do caminho em que se acreditavam no rumo da volta que não mais se verificaria” – acrescenta Volquimar, que  um ano depois enviaria nova carta à sua família por intermédio de Chico.
No mesmo livro, outro jovem, Wilson William Garcia, de 24 anos, conta sobre o socorro que recebeu da Espiritualidade ao fazer a sua passagem para a vida espiritual naquele mesmo incêndio: “Pensávamos em helicópteros que nos retirassem das partes altas do edifício e, com espanto, quando acordei, ainda estremunhado, fui transportado para um aparelho semelhante, junto de outros amigos. Era assim tão perfeita a situação do salvamento que fui alojado num hospital, como se estivéssemos num hospital da cidade para recuperação,
antes do regresso à nossa casa”.
Vale destacar a importância da vibração positiva em direção a todos os envolvidos no acidente, como também testemunhou a própria Volquimar em sua primeira carta: “Todos os  pensamentos de paz que me enviam são preciosos agentes de auxílio em meu favor”.

(SEI – Serviço Espírita de Informação, nº 2.151, de 20/6/2009 – www.lfc.org.br/sei)




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