A Providência
Divina nas mortes coletivas
O mundo
se sensibilizou com a queda do Airbus A330-200, da Air France, que saiu do Rio
de Janeiro com destino a Paris no último 31 de maio, desaparecendo no Atlântico.
O Airbus entrou numa zona de tempestade às 23h (horário de Brasília), segundo
informações da Air France. De acordo com a Aeronáutica, a última comunicação da
aeronave com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III) se deu às
22h33min. No vôo AF447, havia 216 passageiros de 32 nacionalidades, dentre os
quais 61 franceses, 58 brasileiros e 26 alemães. Eram 12 os tripulantes: um
brasileiro e os demais franceses. Também estavam a bordo sete crianças e um
bebê. A causa do acidente ainda está sendo investigada, mas acredita-se que
possa ter ocorrido uma pane elétrica em função da forte tempestade.
Por maior
que seja o grau de espiritualidade que se possua, como não se sensibilizar
diante da dor dos que choram pela “perda” de um ente amado, sobretudo em
eventos coletivos, que tanta comoção causam? Contudo, os relatos dos amigos
espirituais, inclusive daqueles que passaram por esse tipo de experiência em
sua última existência na Terra, ajudam, juntamente com os ensinamentos
espíritas e o passar do tempo, a suavizar no coração dos que ficaram na
retaguarda a dor da perda e a saudade.
Entre
esses relatos que comprovam a assistência da Espiritualidade nas desencarnações
coletivas, encontra-se o da jovem Volquimar Carvalho dos Santos, de 21 anos,
desencarnada em 1974 no incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, que matou
179 pessoas. Volquimar trabalhava no 23o andar e tentou com amigos fugir das
chamas subindo para a cobertura, mas
em vão.
em vão.
“Entendi
tudo e orei. Orei como nunca” – conta ela no livro “Somos seis” (ed. GEEM),
psicografado por Chico Xavier, no qual estão relatos de outros casos de
desencarnações de jovens. “O calor era demasiado para que fosse sentido por
nós, especialmente por mim com minudências de registro. Compreendi que não
estávamos à beira de uma libertação para o mundo e sim na margem da Vida
Espiritual que devíamos aceitar com fé em Deus. E aceitei. Os Amigos
Espirituais, destacando- se meu avô Álvaro, comigo durante todo o tempo, não me
deixaram assinalar quaisquer violências, naturais numa ocasião como
aquela, da parte daqueles que nos removiam do caminho em que se acreditavam no
rumo da volta que não mais se verificaria” – acrescenta Volquimar, que um
ano depois enviaria nova carta à sua família por intermédio de Chico.
No mesmo
livro, outro jovem, Wilson William Garcia, de 24 anos, conta sobre o socorro
que recebeu da Espiritualidade ao fazer a sua passagem para a vida espiritual
naquele mesmo incêndio: “Pensávamos em helicópteros que nos retirassem das
partes altas do edifício e, com espanto, quando acordei, ainda estremunhado,
fui transportado para um aparelho semelhante, junto de outros amigos. Era assim
tão perfeita a situação do salvamento que fui alojado num hospital, como se
estivéssemos num hospital da cidade para recuperação,
antes do regresso à nossa casa”.
antes do regresso à nossa casa”.
Vale
destacar a importância da vibração positiva em direção a todos os envolvidos no
acidente, como também testemunhou a própria Volquimar em sua primeira carta:
“Todos os pensamentos de paz que me enviam são preciosos agentes de
auxílio em meu favor”.
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