O
COMBUSTÍVEL SECRETO
Enquanto
aceitarmos ser túmulos ambulantes de animais sacrificados, como poderemos ter
condições ideais nesta terra?
Leon Tolstoi
“O que está
em cima é como o que está embaixo”. O preceito hermético é o que melhor descreve
a constituição do universo.
A nutrição é
processo inevitável em todos os planos. Nas regiões mais elevadas do plano
astral, pela absorção consciente do prana, a energia solar, através da respiração.
Um terço, talvez, da humanidade atual (encarnada e desencarnada) habite esses
níveis (nem falemos dos superiores).O resto, é aquilo que se sabe: o Umbral a
extensa faixa vibratória colada à crosta terrestre, com vários subniveis, e as regiões
da Treva Mesmo.
E como se
nutrirão os desencarnados “colados” à crosta, os milhões que desencarnam imantados
às sensações físicas, únicas das quais extraem o seu prazer e razão de viver?
Com todas as
sensações e emoções que os alimentavam na
Terra mas
sem condições de obtê-las? Comida, onde? Bebida, drogas, o cigarro inseparável,
o sexo compulsivo e agora, José?
Logo, logo,
o desencarnado infeliz, escravo das sensações e sem vontade de subir na vida
astral, descobre os tristes macetes de “sobrevivência” e “usufruto energético”
no astral inferior, e se dá conta de que a energia vital o famoso “ectoplasma”
dos corpos vivos é a mercadoria mais cobiçada do além, a nefanda moeda de troca
em conluios de vinganças e obsessões.
E, a
propósito: ONDE se localiza o depósito dessa famosa “energia vital” nos corpos
vivos, animais e humanos? É o sangue o depositário ou veículo dessa corrente
prânica. O sangue é um reservatório incrível das mais intensas energias da vida.
Em consequência disso, ocorre o que explica Ramatís: “Em torno da crosta
movimenta-se extensa multidão de espíritos exauridos pelas paixões e vícios, famintos
de vitalidade e aflitos para obterem o “tônus vital” que viceja no sangue”.
Ah, você
acha que é exagero? Vejamos uma cena real, vivida por André Luis junto com o mentor
Alexandre, e por ele descrita em “Missionários da Luz”: “Diante do local em que
se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor: grande
número de desencarnados, em lastimáveis condições, atiravam-se aos borbotões de
sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora.
Alexandre
esclareceu-me com serenidade: - Estes infelizes irmãos estão sugando as forças
do plasma sanguíneo dos animais. São famintos que causam piedade. Porque tamanha
sensação de pavor, meu amigo? Não visitávamos nós ambos, na Crosta, os açougues
mais diversos?
Acercam-se os
desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos, cujo
sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais”. (Ed. FEB, 1965, cap.
“Intercessão”)
Essa é a
nossa “contribuição” para o cenário astral do planeta: o fornecimento de sangue
de criaturas vivas, que alimenta o primitivismo dos desencarnados e fornece combustível
para as maltas obsessoras. E para os líderes da Sombra perpetuarem a dominação sobre
os encarnados e desencarnados.
Diariamente,
um verdadeiro banho de sangue cobre o planeta, pela matança de milhões de animais
inocentes. E do lado de lá, se repetem os processos de vampirização energética
dos encarnados, de vinganças e obsessões.
No capítulo
“Vampirismo” da mesma obra de André Luis, o mentor Alexandre abre o jogo:
existem, sim, e em quantidade, entidades vampirizadoras do astral; e sob o espanto
de André Luiz, declara: “- Bastará ao desencarnado agarrar-se aos companheiros
encarnados, e sugar-lhes a substância vital.
-Meu Deus! exclamei,
sob forte espanto.
-Porque tamanha
estranheza? perguntou o cuidadoso Orientador
. -E nós outros,
quando ainda nas esferas da carne?
Nossas mesas
não se mantinham à custa das vísceras dos touros e das aves?
A pretexto
de buscar recursos proteicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e
cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos.(...)
-Contudo, a ideia de que muita gente na
Terra vive à
mercê de vampiros invisíveis é francamente desagradável e inquietante. E a proteção
das entidades angélicas?
-André, meu
caro, devemos afirmar a verdade, embora contra nós mesmos.
Atrever-nos-íamos
a declarar que fomos bons para os seres inferiores? Eles não nos encaram como superiores
generosos, mas como verdugos cruéis.(...) Se não protegemos nem educamos aqueles
que o Pai nos confiou, se abusamos largamente de sua incapacidade de defesa, como
exigir o amparo de superiores benevolentes e sábios? Se temos sido vampiros insaciáveis
dos seres frágeis que nos cercam, não é demais que venha a cair a maioria das criaturas
(no) vampirismo das entidades que lhes são afins, na esfera invisível”.
É a mesma
advertência que faz Ramatís:
“Os homens
são fornecedores da substância vital através do trucidamento de bois,
carneiros, suínos, vitelas, cabritos, coelhos, galinhas e gansos, cujo sangue
inocente é vertido no piso de matadouros e frigoríficos. E depois sucumbem aos
processos de obsessões, vampirismo e vingança dos magos das sombras, alimentados
por essa energia vital!”
Se você acha
isso chocante, devo dizer-lhe que é mesmo. Não o vampirismo do
Além: ele é
consequência. Chocante é esse triste quadro de nosso planetinha azul
diariamente encharcado de sangue, os pobres animais esquartejados transportados
para os açougues, onde os homens buscam suas porções de carne morta para
disfarçarem com temperos e apelidos, e depois as sepultarem no estômago.
E como
podemos esperar o SANEAMENTO do planeta, se estamos alimentando incessantemente
o astral inferior com esse combustível detestável do sangue, mantendo a
dominação das Sombras?
Pense nisso.
Pense nisso em sua próxima refeição, em sua próxima ida ao supermercado, ao
açougue.
Mariléa de Castro - Grupo de Estudos Ramatis de P. Alegre.
“O vosso sistema de nutrição
é um desvio psíquico, uma perversão do gosto e do olfato; aproximai-vos consideravelmente
do bruto, nessa atitude de suger tutanos de ossos e de ingerirdes vísceras na feição
de saborosas iguarias.
Estamos certos de que o Comando Sideral está empregando todos
os seus esforços a fim de que o terrícola se afaste, pouco a pouco, da repugnante
preferência zoofágica.”
Ramatis.
Livro: Fisiologia da Alma.
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