SÚCUBUS e ÍNCUBUS
Espanta-nos
de sobremaneira, como muitos dirigentes, palestrantes ,escritores e até mesmo
espíritos desencarnados evadem-se, por omissão ou receio de certos “temas
palpitantes”, como no caso das drogas, do sexo e da sensualidade ,abordando-os
de maneira hesitante como se “ essas coisas materiais ”, não fizessem parte do
dia-a-dia tanto dos encarnados quanto dos desencarnados. Não dizemos que os
desencarnados usem drogas ou façam sexo, mas que se ressintam desses condicionamentos,
(Sensações dos Espíritos - cap.VI de O Livro dos Espíritos) o que na Teogonia
deu origem a crença nos SÚCUBUS e ÍNCUBUS que simbolizam os “demônios” fêmea e
macho.
De qualquer
maneira, é notório que enormes problemas tem pululado as tarefas de
evangelização e atividades assistenciais em grupo, em função das gestações
juvenis e das paixões entre coroas que às vezes afirmam terem reencontrado suas
“almas gêmeas”... são comuns, seja nos meios religiosos ou não, a carência
emocional, as erupções hormonais e sobretudo os processos de influência
espiritual inferior, ou seja, as OBSESSÕES de espíritos que necessitam
reencarnar rapidamente, ou daqueles que passaram para o “lado de lá” mas ainda
continuam , o que é NATURAL, desejosos dos prazeres sexuais e por isso
estimulam certas fantasias em quem lhes dê guarida fisiopsiquica.
Sexo é bom e
nobre. E apesar de possuir como principal função a geração de outras vidas, NÃO
se pode circunscrevê-lo a mera procriação da espécie, nesta tese ultrapassada
do “crescei-vos e multiplicai-vos, ao
qual muitos adeptos igreijeiros do Espiritismo ainda se ambientam.
O sexo nas
espécies é mecanismo antiquíssimo cuja energia é a motriz criadora de todo o
universo.
A bactéria
para transferir seu código de vida, desenvolve uma estrutura chamada plasmideo
que funciona como um órgão sexual perpetuador da resistência. O bebê ao sugar o
mamilo materno, inicia sua sensibilidade sexual através da oralidade e a
própria mãe também possui prazer glandular. As chamadas estrelas, com suas
explosões cósmicas, inoculam vida em outros corpos e num mecanismo semelhante a
ejaculação humana fecundam espaços ínfimos que mais tarde , como num útero
materno, gerarão novas vidas e formas...
A energia
sexual, se assim pudermos nos expressar, está em tudo, represá-la simplesmente,
como dizemos aos nosso alunos, é produzir um efeito coca-cola que um dia
explodirá em vigoroso desperdício . Teorizar sobre a canalização dessa força,
às vezes é imprudência, pois cada qual tem seu próprio histórico de vidas
pregressas. Vulgarizá-la, é suicídio. Educá-la de maneira personalizada é a
solução.
Penso que o
que deveríamos fazer, é evitarmos a maldita omissão que pulula nos meios
religiosos, onde muitos pensam estar vivendo nos CAMPOS ELÍSIOS, assexuados e volitivos.
Outros inconsequentes acham que sexo e religião “não tem nada a ver ”, ou seja,
“liberou geral”.
Sexo não é
sensualidade. Sexo é vida e sensualidade é a inversão de valores de beleza ou
bioquímicos, na busca do poder, da manipulação e do destaque pessoal.
Jamais
esqueceremos , quando ainda jovens de mocidade espírita nos anos oitenta,
ouvimos o “tio” Di, Divaldo, de maneira direta e corajosa responder no Centro
Espírita Leôncio de Albuquerque em Niterói, a pergunta que lhe formulamos,
referente a sexo e virgindade, que erroneamente sempre impomos às mulheres.
Respondeu Divaldo:
“Não é uma
película, que dá a mulher maior ou menor dignidade.”
“Sexo meu
irmão, é com quem, quando, onde e porquê”
Realmente,
nunca vimos Emmanuel, Joanna, Vianna, Bezerra ou estes maiores da
espiritualidade ditando regras em conduta alheia ou rotulando a virtuosidade de
alguém, por parâmetros funestos de moral- imoral.
Também a
homossexualidade, é tema tabu na maioria dos grupos e órgãos de divulgação
espíritas. Já chegaram até a criar um “gueto” homossexual na chamada Colônia
Nosso Lar, além do absurdo do preconceito, ainda segregam os outros. Muitos
pensam que todos os homossexuais são “alminhas” decaídas, obsediadas e
infelizes... Não negamos que tanto a conduta HOMO quanto a HÉTERO de maneira
desequilibrada, geram VAMPIRIZAÇÃO das forças energéticas e sexuais, mas
certamente não será nossa opção ou aptidão sexual que fará Jesus dar-nos o
título de “bem-aventurado” ou de “escolhido”.
Desta feita,
pedimos a Deus que de alguma forma tenhamos sido veículo de reflexão positiva
pois há alguns anos já estamos cônscios que para nós, “os pretinhos da Joanna”,
só nos resta trabalhar muito para resgatarmos um pouco e nem sempre sermos bem
compreendidos.
Boa Noite
ResponderExcluirParabens pela abordagem mt bem explanada,sem falsos moralismos e preconceito.Gostei muito.
Boa noite
ResponderExcluirParabens pela explanaçao sem faldos moralismos ou preconceitos.
O Espiritismo nos faculta oportunidades ao aperfeiçoamento moral, cuja base é Jesus. As questões pertencentes à nossa liberdade de escolha, aos nossos gostos e forma de aceitação individual, são escolhas que somente à nós mesmos competem.
ResponderExcluirEis o porquê de o meio espírita se abster de questões puramente materialistas, e mesmo que desencarnados ainda carreguem as paixões de caráter humano, isto não significa que haja nesta categoria de espíritos, seres elevados, bem como a região à qual habitam, já que são atraídos para tudo que ainda é denso, físico, como o próprio mundo que ainda habitamos. Se algum espírita ou católico ou evangélico ou até mesmo um ateu não concordar com um argumento, seja superior, releve e prossiga: Não julgues todos porque conheceu alguns. O personalismo é atributo humano.
Gostei muito dessas reflexões acerca da importância de se falar abertamente da sexualidade,visto que é uma energia poderosa de nossa psiquê. Dependemos dela para gerar pessoas,novos reencarnados e nascemos a partir disso. Concordo com o que disse o Divaldo. Entretanto,a despeito do título,nada foi esclarecido a respeito da visão espírita do tema Incubus e Sucubus.
ResponderExcluirAmei o texto, muito bem explicado dentro do espiritismo, sem hipocrisias e exageros, e tudo seguindo uma linha tbm religiosa, seguindo os ensinamentos de Jesus. Não entendo porque os evangélicos existem,, claro que tbm o espiritismo não prega intolerância religiosa, mas pra mim faz todo o sentido e é cirurgico os ensinamentos. Porém o título tem o que a ver com o texto?
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