Hábitos Infelizes
Usar
pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.
Pespegar
tapinhas ou cutucões a quem se dirija a palavra.
Comentar desfavoravelmente
a situação de qualquer pessoa.
Estender
boatos e entretecer conversações negativas.
Falar aos
gritos.
Rir
descontroladamente.
Aplicar
franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade.
Escavar o
passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.
Comparar
comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprestígio.
Fugir da
limpeza.
Queixar-se,
por sistema, a propósito de tudo e de todos.
Ignorar
conveniências e direitos alheios.
Fixar
intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.
Irritar-se
por bagatelas.
Indagar de
situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.
Desrespeitar
as pessoas com perguntas desnecessárias.
Contar
piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.
Zombar dos
circunstantes ou chicotear os ausentes.
Analisar os
problemas sexuais seja de quem seja.
Deitar
conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e
competência.
Desprestigiar
compromissos e horários.
Viver sem
método.
Agitar-se a
todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos
deveres próprios.
Contar
vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.
Gastar mais
do que se dispõe.
Aguardar
honrarias e privilégios.
Não querer
sofrer.
Exigir o bem
sem trabalho.
Não saber aguentar
injúrias ou críticas.
Não procurar
dominar-se, explodindo nos menores contratempos.
Desacreditar
serviços e instituições.
Fugir de
estudar.
Deixar
sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.
Dramatizar
doenças e dissabores.
Discutir sem
racionar.
Desprezar
adversários e endeusar amigos.
Reclamar dos
outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.
Pedir apoio
sem dar cooperação.
Condenar os
que não possam pensar por nossa cabeça.
Aceitar
deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.
XAVIER, Francisco Cândido. Sinal Verde. Pelo Espírito
André Luiz. CEC.
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