Ninguém Morre
Uma das
grandes dificuldades do ser humano em experiência na Terra é entender o
fenômeno da morte.
Para
milhares de pessoas, a morte ainda representa o fim de tudo, o aniquilamento e
o mergulho no nada.
Somente a
Doutrina Espírita pode nos explicar com clareza que a morte é apenas um sono
que se completa, um estágio entre duas vidas.
Certamente é
uma espada impiedosa que despedaça os heróis, mas é também uma cortina que se
descerra, mostrando bilhões de sóis.
É uma
estrada deserta, que todos têm de percorrer, depois de um sono profundo, para
continuar a viver.
É a lágrima
que verte na hora da despedida, mas é um controle remoto que desliga a tevê da
vida.
A morte é o
esgoto das casas, é a poluição do mar.
É a porta da
vida, a alegria e a felicidade, é o fim do corpo físico, e é a própria
eternidade.
A morte
desvela a vida que continua em plenitude, em outras faixas vibratórias do
espaço infinito.
Evita que a
morte te surpreenda na preguiça ou no desânimo, mas procure espera-la no
trabalho em benefício dos outros.
Não te
deixas dominar pela presença da morte em seu lar, aceitando com resignação e
paciência os desígnios de Deus.
Programa as
tuas atividades contado com o fenômeno da morte, que é inevitável para os seres
orgânicos.
É muito necessário
nos prepararmos para essa importante mudança em nossas vidas.
Não lamentes
em tom de revolta a partida dos entes queridos com a morte, porque os
reencontraremos um dia.
Diante da
morte de parente de seu grupo familiar, deixe que as lágrimas lavem seu rosto e
o seu coração, sem se rebelar com Deus.
Em homenagem
aos que se foram para o outro lado da vida, procure agir com honestidade e
lisura nos seus atos diante da vida.
Pense
positivamente que continuaremos a viverem outras dimensões da vida, sem
perdermos absolutamente nada do que conquistamos.
Fonte: Santos, Djalma.
Aprendendo a Viver. 2. ed. Rio de Janeiro: Ideia Jurídica, 2014.
Imagem: http://josianneamend.blogspot.com.br/2013/04/o-corpo-chora.html
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