quinta-feira, 5 de maio de 2016

Sonho e Realidade



Sonho e Realidade

 
 

O velho testamento narra, entre suas passagens, o sonho do patriarca Jacó, que adormeceu na relva do caminho de Betel, aonde iria encontrar sua esposa Raquel, e viu belíssima escada luminosa que ia da Terra ao Céu, com anjos subindo e descendo, maravilhando-se com tão fantástica visão do mundo espiritual.
Durante o sono, desligamo-nos do nosso envoltório carnal e jornadeamos, em espírito, por diversos lugares. Conversamos com pessoas, visualizamos canas que às vezes nos impressionam, participamos de trabalhos em grupo, visitamos hospitais, instituições e mantemos contato direto com amigos, colaboradores, professores e alunos. Às vezes, porém, podemos ser assediados por inimigos do passado ou do presente.
Os nossos sonhos representam, na realidade, o panorama mental de nossas experiências passadas, presentes e também futuras. Nosso cérebro é uma espécie de edifício de três andares, em que o primeiro andar representa o inconsciente, o segundo andar, o consciente, e o terceiro andar, o supraconsciente.  
As fronteiras que separam os andares desse edifício são facilmente atravessadas por meio do sonambulismo natural ou facilmente atravessadas por meio do sonambulismo natural ou provocado, dos desdobramentos mediúnicos, dos estados de letargia ou catalepsia, ações provocadas por doenças que afetam a sensibilidade física, ou por influência de entidades espirituais.
De certa maneira, nosso cérebro é representação do perispírito, também denominado corpo espiritual pelo Apóstolo Paulo. É ele, o perispírito, que colhe e armazena as informações selecionadas pelo espírito, e estas podem aflorar no nosso cérebro na forma de sonhos.
É comum não lembrarmos de nada do que presenciamos nas experiências durante o sono. Isso se dá porque, em geral, a mente se encontra sobrecarregada pelos problemas cotidianos, e também porque somos dotados de mecanismo divino que seleciona exatamente o necessário para o nosso aprendizado, para nossa evolução.
Os sonhos podem nos revelar atos do passado, do presente ou do futuro, mas isso não deve nos impressionar, porque as informações geralmente vêm em doses homeopáticas e as esquecemos com facilidade, quando não são necessárias ao nosso crescimento.


Fonte: Janelas da Alma – Djalma Santos, capitulo 40 pagina 89 a 90





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