Sonho e Realidade
O velho
testamento narra, entre suas passagens, o sonho do patriarca Jacó, que
adormeceu na relva do caminho de Betel, aonde iria encontrar sua esposa Raquel,
e viu belíssima escada luminosa que ia da Terra ao Céu, com anjos subindo e
descendo, maravilhando-se com tão fantástica visão do mundo espiritual.
Durante o
sono, desligamo-nos do nosso envoltório carnal e jornadeamos, em espírito, por
diversos lugares. Conversamos com pessoas, visualizamos canas que às vezes nos
impressionam, participamos de trabalhos em grupo, visitamos hospitais,
instituições e mantemos contato direto com amigos, colaboradores, professores e
alunos. Às vezes, porém, podemos ser assediados por inimigos do passado ou do
presente.
Os nossos
sonhos representam, na realidade, o panorama mental de nossas experiências
passadas, presentes e também futuras. Nosso cérebro é uma espécie de edifício de
três andares, em que o primeiro andar representa o inconsciente, o segundo
andar, o consciente, e o terceiro andar, o supraconsciente.
As
fronteiras que separam os andares desse edifício são facilmente atravessadas
por meio do sonambulismo natural ou facilmente atravessadas por meio do
sonambulismo natural ou provocado, dos desdobramentos mediúnicos, dos estados
de letargia ou catalepsia, ações provocadas por doenças que afetam a
sensibilidade física, ou por influência de entidades espirituais.
De certa maneira,
nosso cérebro é representação do perispírito, também denominado corpo
espiritual pelo Apóstolo Paulo. É ele, o perispírito, que colhe e armazena as
informações selecionadas pelo espírito, e estas podem aflorar no nosso cérebro
na forma de sonhos.
É comum não
lembrarmos de nada do que presenciamos nas experiências durante o sono. Isso se
dá porque, em geral, a mente se encontra sobrecarregada pelos problemas
cotidianos, e também porque somos dotados de mecanismo divino que seleciona
exatamente o necessário para o nosso aprendizado, para nossa evolução.
Os sonhos
podem nos revelar atos do passado, do presente ou do futuro, mas isso não deve
nos impressionar, porque as informações geralmente vêm em doses homeopáticas e
as esquecemos com facilidade, quando não são necessárias ao nosso crescimento.
Fonte: Janelas
da Alma – Djalma Santos,
capitulo 40 pagina 89 a
90
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