A Lei da Cooperação
A Espiritualidade Superior
ensina que o isolamento é contrário à natureza humana.
Segundo ela, o
homem é instintivamente gregário por motivos providenciais.
Ele precisa
progredir e o progresso é sempre fruto da colaboração de muitos.
Em regra, o
homem busca a vida em sociedade por razões pessoais.
Ocorre que as
criaturas possuem diferentes habilidades e caracteres.
Mediante o
convívio, elas se aproveitam dos talentos recíprocos e aprendem umas com as
outras.
Justamente por
isso, a força de uma sociedade advém da diversidade de seus integrantes.
Quando a
diversidade é valorizada, tem-se um organismo social dinâmico e eficiente.
Ao contrário,
toda tentativa de uniformização, com intolerância ao diferente, implica
enfraquecimento.
Pode-se
entender que vigora no âmbito humano uma Lei geral de Cooperação.
Ela se
apresenta nos mais variados contextos, dos triviais aos sublimes.
Por exemplo,
Jesus encarnou na Terra para ensinar e exemplificar a vivência do bem, na
conformidade dos desígnios Divinos.
Dotado de
extremas sabedoria e pureza, ainda assim buscou companheiros para auxiliá-lo na
tarefa.
Escolheu doze
Apóstolos, aos quais ministrou os mais variados ensinamentos.
Orientou-os,
burilou-os e amparou-os para que no tempo devido sustentassem a vivência do
Evangelho no mundo.
Os Apóstolos
eram diferentes entre si.
Havia os
reflexivos, os exaltados, os emotivos e os práticos.
Jesus a nenhum
desprezou. Antes, soube aproveitar suas diferentes habilidades para o sucesso
da empreitada evangélica.
Certamente, ao
assim agir, o Mestre Divino sinalizou a importância da cooperação e da
tolerância.
Dotado de
poderes magnéticos desconhecidos e de extraordinária sabedoria, nem por isso
quis fazer tudo sozinho.
Soube dividir
o peso da tarefa com homens rudes e que não O compreendiam bem.
Esse eloquente
exemplo demanda detida reflexão.
A vida em
sociedade nem sempre é fácil.
Entre pessoas
de visões e habilidades diversas, por vezes surgem discussões e
desentendimentos.
Ocorre que o
bem pujante nunca é obra de um homem só.
Toda
realização de importância é sempre fruto do esforço de incontáveis envolvidos.
Apenas é
preciso ser tolerante para conviver com o diferente.
A fim de que o
melhor resultado surja, importa aprender a admirar opiniões divergentes.
Não apenas
tolerá-las, mas valorizá-las, no que apresentem de positivo.
Sem dúvida, é
possível agir sozinho na luta por um ideal.
Ocorre que,
quando várias mãos se juntam, o bem se multiplica e expande.
Pense nisso.
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