O PODER DAS TREVAS
Para
analisar este tema, comecemos por relacionar acontecimentos ocorridos nos
tempos recuados da História da humanidade
e
venhamos em direção ao presente, sem ideia de nos transformarmos em ditadores
de consciências, mas apenas ponderando sobre o nosso próprio mundo interior, a
fim de “não cairmos em tentação”:
Vejamos o
povo voltando a adorar o “bezerro de ouro” enquanto Moisés se encontrava recebendo,
no alto do monte, os Dez Mandamentos, numa demonstração evidente de que aquela
mole humana estava sugestionada pelos Espíritos das Trevas, cientes da grande
mudança que se processaria a partir dali, para a humanidade deixar para trás o
período do politeísmo primitivo e passara considerar, de verdade, a noção do
Deus Único.
Que
formidanda luta se travou, no plano invisível, entre Moisés, inspira de
auxiliado pela Direção Espiritual do planeta, enfeixada nas Mãos Sábias e
Misericordiosas de Jesus e o comando das Trevas!
Depois, voltemos
o pensamento para o julgamento de Sócrates, quando as Trevas assumiram o
comando consentido de mentes de encarnados igualmente trevosos ou inconsequentes,
nas pessoas dos atenienses que o condenaram à morte, em uma simulação de
julgamento honesto, cujo veredito condenatório já se encontrava consolidado de
antemão, pouco importando que se consagrasse a Imoralidade.
Mais
adiante, encontraremos Jesus espezinhado pelos homens do poder temporal e parte
da população de Jerusalém, todos induzidos pelos coopta dores das Trevas, tigrinamente
felizes, por eliminar do rol dos encarnados.
Aquele
que sabiam representar a Voz da sua própria consciência, que lhes cobrava a
honestidade e o respeito às Leis de Deus, mas da qual fugiam e se escondiam na
prática de mais e maiores maldades, como se isso os isentasse de um dia parar e
retroceder rumo ao Bem.
Compareceram
as Trevas em massa, séculos adiante, a o julgamento de Joana D’Arc, acreditando
poder impedir indefinidamente que a França se libertasse da dominação inglesa,
sabendo que cabia à nobre representante da latinidade uma missão gloriosa na concretização
da Terceira Revelação na face da Terra.
Durante a
Idade Média as Trevas reinaram na Europa, não só influenciando reis e nobres na
organização e efetivação das oito Cruzadas, falsamente inspiradas na defesa da
Terra
Santa,
como se Jesus precisasse do morticínio entre irmãos para ser glorificado, como
também na criação e manutenção do terrível Tribunal do Santo Ofício, que fez de
tudo para atrasar o progresso intelecto moral da humanidade.
Depois,
na França, nos episódios dantescos da matança de São Bartolomeu e da Revolução
Francesa, em que os julgadores passaram a sequer apresentara aparência de
legalidade, decretando mortes em sucessão imprevisível, sem um mínimo de
critério que não fosse o de eliminar quem lhes parecesse inconveniente aos
interesses imediatistas.
Posteriormente,
os Trevosos inspiraram e realizaram, por seus teleguiados pelo pensamento,
devastações inomináveis nas duas Guerras Mundiais, além de outros incidentes de
menor potencial destrutivo, todavia tramados com igual frieza e maldade, como
as ditaduras do século XX, inclusive as instituídas no Brasil e vários países
da América, sem contar a guerra do Vietnã, os episódios de perseguição
religiosa na Irlanda, na Palestina, na Índia, as matanças na China, na extinta
União Soviética etc. etc.
Apesar de
Governar a Terra, Jesus, respeitando o livre arbítrio dos Seus pupilos, como lhe
compete, permite que aprendam o valor do Bem, inclusive optando pelo Mal e recebendo
os efeitos da Lei do Carma, que lhes cobra a recomposição da consciência,
enquanto que os próprios Espíritos das Trevas não podem ser coarctados totalmente,
pois também enfrentarão o julgamento interno que a Lei de Deus instituiu e,
cedo ou tarde, retornarão à Casa Paterna, como outros tantos filhos pródigos.
Chico
Xavier, como Espírito Superior que é, alertava sempre: “Não subestimem o poder
das Trevas”, pois sabia estar presente em todos os grandes eventos coletivos de
aparente defesa das causas públicas, sabendo também que os Espíritos Superiores
não organizam nem incentivam aglomerações reivindicatórias, mas apenas
meditação e prece, ao lado de iniciativas ponderadas, diferenciando-se as
iniciativas do Bem e as do Mal principalmente pela resposta à seguinte indagação:
- Quem
são os Espíritos inspiradores das lideranças?
Por trás
de Moisés, Sócrates, Joana D’Arc, Gandhi e outrosestava o próprio Divino Mestre.
Por trás
d’Ele o próprio Pai Celestial e outros Espíritos Puros, Governadores de Sistemas,
Galáxias, Nebulosas etc.
Mas, por
trás dos adoradores do “bezerro de ouro”, dos que condenaram Sócrates, Jesus,
Joana d’Arc, muitos pretensos “hereges”, dos que assassinaram mouros,
protestantes, judeus, perseguidos políticos etc. etc. estavam sempre os
Trevosos desencarnados e encarnados.
Por isso,
é importante “orarmos e vigiarmos” e, quando tomarmos alguma atitude,
procurarmos saber quem nos está inspirando do mundo espiritual: se são os
Espíritos do Bem ou os das Trevas.
(um
anônimo)
Imagem: http://divulgantemorte.blogspot.com.br/2015/02/analisemorte-castlevania-lords-of.html
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