EXPERIÊCIA INÉDITA EM TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL
Uma
experiência histórica conduzida e supervisionada por investigadores de diversos
países, com anos de trabalho na área de Transcomunicação Instrumental (TCI).
Uma
experiência histórica conduzida e supervisionada por investigadores da Itália,
Portugal e Reino Unido, com muitos anos de trabalho na área de Transcomunicação
Instrumental (TCI) e em outras áreas de investigação psíquica, na tarde de 5 de
dezembro de 2004, marcou a história desse tipo de comunicação no mundo:
espíritos permaneceram falando, mesmo com a retirada de válvulas do rádio usado
no experimento, e não tiveram as vozes alteradas.
Segundo
Anabela Cardoso, diplomata portuguesa que estava presente no experimento e o
relatou na edição nº 20 de Cadernos de TCI, do qual é editora, foi uma das
experiências mais extraordinárias de sua vida. “Apenas as minhas próprias
experiências, a partir de 1998, com vozes de pessoas que se identificaram como
falecidos falando da Estação Rio do Tempo, tiveram mais impacto”, lembra.
A sessão
experimental aconteceu no Centro Psicofônico de Marcelo Bacci, em Grosseto, na
Itália. Bacci é um dos mais destacados investigadores internacionais dos
fenômenos de Transcomunicação Instrumental, campo no qual trabalha há mais de
30 anos e tem tido muito êxito em suas próprias experiências. Ele se dedica,
sobretudo, a trabalhar com pais e mães de crianças mortas, que vivem num
traumático processo de luto, mas preocupa-se também em trabalhar com cientistas
a fim de demonstrar a credibilidade de seus resultados.
“Em sua
experimentação, ele usa o método das Vozes Diretas de Rádio (VDR), que procura
obter comunicações diretamente dos alto-falantes dos rádios. As vozes assim
recebidas referem-se freqüentemente aos que as escutam pelos seus nomes,
respondem a perguntas que o experimentador ou os presentes lhes fazem e algumas
vezes dão informações relevantes e extensas. Na sua experimentação, Bacci
prefere rádio a válvula sintonizado no ruído branco das ondas curtas”, conta
Anabela. A experiência ocorrida em 5 de dezembro foi a continuação de
investigações bem-sucedidas anteriormente levadas a cabo com as vozes recebidas
por Bacci através do método VDR.
Sessão
histórica
Segundo relata Anabela Cardoso, quando a sessão experimental começou, Bacci sentou-se em frente ao seu rádio Nordmende, modelo Fidelio, anos 50. À sua esquerda ficou David Fontana, professor de Psicologia, antigo presidente da Sociedade Britânica de Investigação Psíquica e atual presidente da Comissão para a Investigação da Sobrevivência da entidade. Atrás de si, a própria Anabela. Robin Foy, líder da conhecida investigação Scole no Reino Unido e especialista em fenômenos físico-psíquicos, sentou-se à direita de Bacci. Todos estiveram sempre na mais estreita proximidade de Bacci, a quem podiam tocar em qualquer momento. Também estavam presentes, entre outros, o engenheiro aeronáutico Paolo Presi, há muitos anos investigador dos fenômenos Bacci, e Luciano Manzini, responsável pelo registro das sessões em fita áudio e transcrições das comunicações. Na sala estiveram presentes 37 pessoas. Além das citadas acima, outros colaboradores de Bacci e suas mulheres, experimentadores admitidos excepcionalmente à sessão e algumas mães que perderam seus filhos. Ninguém participou da experiência, a não ser Bacci e os investigadores acima mencionados.
Segundo relata Anabela Cardoso, quando a sessão experimental começou, Bacci sentou-se em frente ao seu rádio Nordmende, modelo Fidelio, anos 50. À sua esquerda ficou David Fontana, professor de Psicologia, antigo presidente da Sociedade Britânica de Investigação Psíquica e atual presidente da Comissão para a Investigação da Sobrevivência da entidade. Atrás de si, a própria Anabela. Robin Foy, líder da conhecida investigação Scole no Reino Unido e especialista em fenômenos físico-psíquicos, sentou-se à direita de Bacci. Todos estiveram sempre na mais estreita proximidade de Bacci, a quem podiam tocar em qualquer momento. Também estavam presentes, entre outros, o engenheiro aeronáutico Paolo Presi, há muitos anos investigador dos fenômenos Bacci, e Luciano Manzini, responsável pelo registro das sessões em fita áudio e transcrições das comunicações. Na sala estiveram presentes 37 pessoas. Além das citadas acima, outros colaboradores de Bacci e suas mulheres, experimentadores admitidos excepcionalmente à sessão e algumas mães que perderam seus filhos. Ninguém participou da experiência, a não ser Bacci e os investigadores acima mencionados.
“O rádio foi
colocado sobre um banco de trabalho contra a parede, diretamente em frente aos
investigadores e em posição que sua parte traseira ficou inacessível e só podia
ser alcançada por alguém que se debruçasse sobre o banco. Na inspeção feita
antes da experiência, verificou-se que não havia nenhum acesso ao aparelho por
buracos no banco ou parede”, descreve Anabela.
Segundo ela,
o experimento teve início às 19h, com a conexão dos gravadores de áudio
(analógicos e digitais) para registrar os acontecimentos. “Bacci acendeu o
rádio selecionando a banda de ondas curtas. Como é sua prática habitual,
começou a mover lentamente o botão de sintonia na banda dos 7 aos 9 MHz. Como
era de se esperar, isso produziu uma série de transmissões de rádio
entrecortadas por ruído branco, durante uns 20 minutos, até que Bacci disse: ‘sinto-os,
vão vir’. Nesse momento, ele deixou de girar o botão de sintonia e escutou-se o
ruído branco mudar para um som como o causado por um torvelinho de uma corrente
de ar ou de ondas. Pouco depois que esse ruído terminou (mas voltou a
escutar-se simultaneamente com as vozes muitas vezes durante a experiência,
como se fora o portador de palavras), começaram-se a ouvir vozes que provinham
do rádio. As primeiras palavras foram em italiano e outras em castelhano.
Bacci, em italiano, informou os comunicadores de que poderiam falar em
português, inglês ou espanhol. Eles dirigiram-se então a David Fontana e Robin
Foy em inglês e a mim em espanhol”, conta.
Na sessão
que se seguiu, que durou aproximadamente uma hora, de acordo com a editora de
Cadernos de TCI, escutou-se o que pareciam ser cinco ou seis vozes distintas
que falaram em inglês, castelhano e italiano. “Algumas delas tinham claridade
semelhante a das vozes normais, outras tinham a sonoridade característica de
muitas vozes de TCI, que as torna diferentes da articulação normal. Essas vozes
tinham também a semântica estranha que caracteriza muitas comunicações de TCI.
Elas referiam-se aos presentes pelos nomes próprios. Algumas responderam a
perguntas numa língua distinta da utilizada pelo interrogador e algumas vezes
mudaram de idioma no decurso de suas respostas. Nem todas tiveram respostas e
algumas foram respondidas após uma pausa”, diz Anabela.
Válvulas
O incidente mais significativo, que marca essa experiência como histórica, não só no campo de investigação de TCI, mas também na área de investigação de fenômenos psíquicos em geral, ocorreu quase no final da sessão. “Aproximadamente uma hora depois do começo das vozes e enquanto elas continuavam, foram retiradas cinco válvulas – ECC85, ECH81, EF89 (amplificador de freqüência intermédia), EABC80 (detector de AM/FM e amplificador de baixa freqüência) e EL84 (amplificador de potência final). Elas puderam ser vistas fora do rádio e colocadas à vista de todos sobre o banco de trabalho. Mesmo com a ausência de válvulas, as vozes continuaram com o mesmo volume e claridade de antes. O fenômeno durou dois minutos e 20 segundos com o rádio apagado”, lembra Anabela.
O incidente mais significativo, que marca essa experiência como histórica, não só no campo de investigação de TCI, mas também na área de investigação de fenômenos psíquicos em geral, ocorreu quase no final da sessão. “Aproximadamente uma hora depois do começo das vozes e enquanto elas continuavam, foram retiradas cinco válvulas – ECC85, ECH81, EF89 (amplificador de freqüência intermédia), EABC80 (detector de AM/FM e amplificador de baixa freqüência) e EL84 (amplificador de potência final). Elas puderam ser vistas fora do rádio e colocadas à vista de todos sobre o banco de trabalho. Mesmo com a ausência de válvulas, as vozes continuaram com o mesmo volume e claridade de antes. O fenômeno durou dois minutos e 20 segundos com o rádio apagado”, lembra Anabela.
Segundo ela,
nas três etapas da experiência (rádio ligado com as válvulas na sua posição
normal, rádio ligado com as válvulas extraídas e rádio desligado com as
válvulas extraídas) as vozes saíam inequivocadamente do alto-falante do rádio,
mantendo sempre a mesma claridade e o mesmo volume depois de o aparelho ter
sido desligado. “Voltou-se a ligar o rádio durante um breve período, mas não se
produziram mais vozes e a experiência foi concluída”, relatou.
• Detalhes
do experimento estão descritos no Cadernos de TCI, que pode ser acessado pelo www.terra.es/personal2/986313268
• Para se
comunicar com Anabela Cardoso basta enviar e-mail para cadernostci@terra.es
Filme que
trata do tema chega aos cinemas
O filme Vozes do Além (White Noise), em cartaz nos cinemas brasileiros, trata de um tema bastante comum aos espíritas: a Transcomunicação Instrumental, ou TCI, que é a forma de comunicação dos espíritos (desencarnados) com o plano material (encarnados) através de aparelhos eletrônicos, como gravadores e rádios.
O filme Vozes do Além (White Noise), em cartaz nos cinemas brasileiros, trata de um tema bastante comum aos espíritas: a Transcomunicação Instrumental, ou TCI, que é a forma de comunicação dos espíritos (desencarnados) com o plano material (encarnados) através de aparelhos eletrônicos, como gravadores e rádios.
Classificado
pela crítica como “suspense”, dado que temas voltados para a vida pós-morte são
muitas vezes retratados de forma fantástica no cinema atual, Vozes do Além
centraliza a ação na vida de um homem comum, feliz e bem-casado, que perde sua
mulher de forma abrupta num assassinato. Esse jovem viúvo, Jonathan Rivers,
interpretado pelo ator Michael Keaton (Batman – O Retorno), passa então a
tentar comunicar-se com sua amada. Através da TCI, ele recebe mensagens e
descobre que pode impedir que o psicopata que tirou a vida de sua mulher faça
novas vítimas.
O diretor do
filme, Geoffrey Sax, explica seu interesse pelo assunto: “É uma idéia
fascinante. Acho que 99 em cada 100 pessoas não perderiam a chance de passar 30
segundos com alguém que não está mais entre nós. Muitos dariam até um ano da
sua vida por isso. Eu também daria!”, diz. Geoffrey, que também perdeu pessoas
queridas em sua história pessoal, tentou retratar em Vozes do Além até onde
iria o desespero de um homem ao tentar manter contato com um ente desencarnado.
O ator
Michael Keaton, após aceitar o convite para ser o protagonista, chegou a uma
conclusão semelhante: “Nunca havia pensado sobre o assunto, mas quando os dois
(Geoffrey e Paul Brooks, o produtor do filme) começaram a me contar histórias
de quando perderam seus pais, de como eram ligados a eles e o que dariam para
poder ter contato com eles, mesmo que por apenas três segundos, fiquei
fascinado e percebi que esse deve ser um desejo universal”.
De fato, a
perda de familiares e amigos é sempre bastante dolorosa e provoca marcas
profundas em todos nós. É justamente nesse momento de sofrimento que muitas
pessoas são levadas a buscar um alento nas doutrinas espiritualistas. A
descrença e o preconceito de antes dão espaço à necessidade de se acreditar em
algo além da vida material. Assim, a TCI, a psicofonia, a psicografia, a
vidência e tantos outros meios de comunicação com os desencarnados são para
muitos a comprovação de que precisam para recobrar a paz de espírito.
O personagem
Jonathan torna-se obcecado por realizar contato com sua amada e assim cria
situações de angústia para sua própria alma. Até onde conseguimos agir com o
desapego necessário diante da vida? Perdas existem, não somente através da
morte do corpo físico, que nos colocam diante da necessidade de abrir mão de
empregos, bens materiais e posições sociais. Saber perder o que antes
pensava-se possuir exige desprendimento e fé. A transitoriedade de tudo o que
aparentemente possuímos na nossa vida terrena é um fato irrefutável, já que
todos esses bens “pertencem a Deus, que os dispensa à sua vontade, e o homem
deles não é senão usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e
inteligente.” (cap. XVI, O Evangelho Segundo o Espiritismo). Dessa forma,
também a transitoriedade dos relacionamentos com aqueles que amamos na Terra
deve ser considerada, já que no Plano Espiritual esses mesmos relacionamentos
podem ser ainda mais profundos, felizes e com a dimensão da eternidade.
O treino do
desapego com as pequenas coisas da vida nos proporciona maior equilíbrio para
as grandes provas, dentre as quais uma das mais difíceis é justamente a perda
de alguém que amamos. Trata-se de um exercício diário, que só nos traz
benefícios.
A TCI
comprova a continuidade da vida e deve, antes, ajudar-nos a alimentar a fé no
futuro do que causar laços de dependência. Esperamos que a ciência e as
religiões terrenas possam evoluir o bastante para ajudar o homem a perceber
que, além do corpo físico, existe uma força maior, eterna e inquebrantável: o espírito.
Iniciativas como a desse e de outros filmes podem trazer luz à discussão e
acostumar o homem moderno a ver a morte como um fato absolutamente comum,
rotineiro e necessário à trajetória de todos nós.
Imagem: http://portugalmisterioso.blogspot.com.br/2015/06/o-que-e-transcomunicacao-instrumental.html
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