Os Valores Humanos,
Ingredientes de Socialização
Fátima Ferreira
Há
pessoas que pensam que a vida é repleta de problemas. Outras há que constatam
que a vida é fonte inesgotável de desafios a serem conquistados.
Enquanto
a humanidade se manteve focada nas questões particulares, tendo por objeto de
análise, os dados e eventos, caminhou para o complexo mundo da
objetividade.
Mas foi
quando percebeu que os dados e eventos são influenciados pelo olhar do
observador e do contexto, é que descobriu que, está na própria subjetividade
humana, a solução para as mais complexas dificuldades que enfrentamos.
A ciência
já identificou nos genes as características que nos diferenciam uns dos outros
enquanto aqui estamos; resta-nos ainda identificar nas correntes
energéticas que nos revestem pensamentos e sentimentos, as características
que nos espelham enquanto seres que somos.
Esta
busca nos coloca na rota dos valores humanos, germens que todos trazemos em
estado mais ou menos desenvolvidos, segundo as experiências, através das quais,
estimulamos a floração destas sementes.
Os
valores humanos são os instrumentos que nos possibilitam revolver o terreno
árido da competitividade; drenar os pântanos da agressividade, ou ainda arar os
campos da insensibilidade.
Não
lograremos colher ética, semeando desrespeito; nos abrigar ao sombreiro da esperança,
pisoteando no respeito e muito menos, nos nutrir de solidariedade, regando
nossas relações com indiferença.
Ao nos
relacionarmos uns com os outros, trajetória imprescindível para nosso
desenvolvimento, nos utilizamos de veículos, tais sejam o profissional, o
social, o familiar.
Tais
recursos, que deveriam antes ser tomados como meio, passaram a se constituir o
fim em si, e neste novo contexto, o ser humano, causa primeira tem sido
relevado a segundo plano.
No
ambiente de trabalho, é o gerente que não tira os olhos do amontoado de papeis,
ao passar instruções para o funcionário; é o líder que não elogia o
esforço da equipe, para não se ver constrangido a compartilhar lucros.....
Há
os que não estimulam a criatividade ou a autonomia para não perderem
a dependência afetiva dos familiares; amigos que não compartilham dificuldades
íntimas temendo perder o status de pessoa bem resolvida.....
Um
conhecido sábio, em plena utilização da arte de questionar na formação de
pensadores, já instigava o homem a refletir acerca do que seja essencial para a
felicidade humana:
" o
sábado foi feito para o homem ou o homem foi feito para o sábado"?
Que
possamos aprender o quanto antes a nos despir das urgências impostas para a
conquista quantitativa, afim de que possamos desfrutar da mágica oportunidade
de fazer girar os fulcros de força dos corações humanos, através do abraço
caloroso, da gratificante experiência de desvendar os enigmas que se escondem
por detrás da retina dos olhos, de estimular a operosidade das nossas
mãos através do contato com mãos alheias, pois como dizia Henry Ford "
cada vez que precisamos de um par de mãos, vem um ser humano junto com
elas".
Link: http://www.mundoespiritual.com.br/artigos.valores.humanos.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário