sexta-feira, 17 de junho de 2016

Obsessão Espiritual Pelo Álcool

Obsessão Espiritual Pelo Álcool

 

Dr. Ricardo Di Bernardi *


As drogas, de maneira simplificada, podem ser classificadas em três grandes grupos: drogas estimulantes, entorpecentes e alucinógenas.
O álcool acha-se incluído no grupo das drogas entorpecentes. Chamam-se entorpecentes drogas que retardam ou desaceleram a atividade do sistema nervoso central, são tranquilizantes, anestésicos ou soníferos.
Embora o álcool possa, inicialmente, dar uma sensação de bem estar, com o passar do tempo passa a alterar a química do organismo tornando-se indispensável ao indivíduo que física e psiquicamente torna-se dependente ou prisioneiro do álcool. Seu uso constante passa a gerar um estado de desânimo com perda do interesse pelo trabalho, pelo estudo e pela vida.
Estudos desenvolvidos pela pediatria demonstram que a principal causa da existência de jovens alcoolistas é a falta de núcleo familiar organizado e estável.
Muitas vezes o álcool surge como mecanismo de fuga dos jovens à solidão em que vive desde criança. A falta de amor em família provoca desajustes que frequentemente desaguam no alcoolismo. As frequentes separações dos pais, o abandono do lar por um deles, ou as energias de conflito graves entre os genitores é causa mais flagrante da busca do álcool pelo jovem.
O alcoolismo, além de grandes lesões nos órgãos do viciado, determina sérios problemas aos recém-nascidos quando a gestante é usuária da droga. O álcool pode causar lesões no feto que se desenvolve no útero materno, podendo chegar a causar a chamada “ Síndrome do Alcoolismo Fetal ”, com deficiência mental, atraso do desenvolvimento, defeitos cardíacos e inclusive microcefalia (cérebro pequeno).
O dependente do álcool, além de estar física e mentalmente prejudicado, traz inúmeros problemas para a sociedade, criando atritos, brigas e frequentemente se envolvendo com amizades que o levam a ambientes onde o crime espreita.
Sob o ponto de vista espírita um dos aspectos a ser considerado é a obsessão espiritual sobre os alcoólatras. O dependente do álcool é, em muitos casos, acompanhado por dois tipos de obsessores: os ectoparasitas, e os endoparasitas espirituais.
Chamam-se ectoparasitas aqueles espíritos que costumam frequentar bares ou locais de bebedeira se alimentando dos vapores etílicos que absorvem para seu corpo espiritual. Os endoparasitas espirituais são de mais grave consequência, pois se ligam ao corpo espiritual (perispírito) do beberrão, prendendo-se ao chakra esplênico do mesmo, onde vampirizam o fluido vital (energia vital ).
O alcoolista crônico costuma ser rodeado de larvas energéticas que se fixam ao seu perispírito. Fato este descrito por autores espirituais e também observados por videntes.
Quando o viciado ingere álcool, há uma expansão de sua consciência e as energias ou fluidos desequilibrados, que se encontravam retidos, saem para a superfície da sua aura, atraindo os perseguidores espirituais.
O alcoolismo é um triste flagelo da humanidade e, como tal, necessita de urgentes providências por parte de todos nós que estamos livres deste pesadelo.
Trabalhemos pelo próximo orientando-o. Desenvolvamos a amizade e o amor, que o álcool não será destruidor da saúde, da paz e da harmonia familiar.

Álcool e Obsessão
Por Irmão Saulo

A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual.

A medicina atual ainda reluta - e infelizmente nos seus setores mais ligados ao assunto, que são os da psicoterapia – em aceitar a tese espírita da obsessão.

Mas as pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a realidade da obsessão.
De Rhine, Wickland, Pratt, nos Estados Unidos, a Soal, Carington, Price, na Inglaterra, até a outros parapsicólogos materialistas, a descoberta do vampirismo se processou em cadeia.

Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pela obsessão do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das influências mentais entre as criaturas humanas, e entre estas e as “mentes desencarnadas”.


Jean Ehrenwald, psicanalista, chegou a publicar importante livro intitulado: Novas Dimensões da Análise Profunda, corroborando as experiências de Karl Wick-land em Trinta Anos Entre os Mortos.

Koogan, na Europa de hoje, acompanhado por vários pesquisadores, efetuou experiências de controle remoto da conduta humana pela telepatia, obtendo resultados satisfatórios.

Tudo isso nada vale para os que se obstinam na negação pura e simples, como faziam os cientistas e os médicos do tempo de Pasteur em relação ao mundo bacteriano.


As quadras de Cornélio Pires sobre a obsessão alcoólica não são apenas uma brincadeira poética.

Elas nos mostram - num panorama visto do lado oculto da vida - a própria mecânica desse processo obsessivo.

Espíritos inimigos, (que ofendemos gravemente em existências anteriores), excitam-nos o desejo inocente de “tomar um trago”.
Aceitamos a “ideia maluca” e espíritos vampirescos são atraídos pelas emanações alcoólicas do nosso corpo.

Daí por diante, como aconteceu a Juca de João Dório, “enveredamos na garrafa” e vamos parar no sanatório.

Os espíritos vampirescos são viciados que morreram no vício e continuam no mundo espiritual inferior, aqui mesmo na Terra, buscando ansiosamente os seus “tragos”.

Satisfazem-se com as emanações alcoólicas de suas vítimas e continuam a sugá-las como vampiros psíquicos.


Nas instituições espíritas bem dirigidas esse processo é bastante conhecido, e são muitos os infelizes que se salvam após um tratamento sério.

Nos hospitais espíritas as curas são numerosas.

Veja-se a obra do Dr. Inácio Ferreira: Novos Rumos à Medicina, relatando as curas realizadas no Hospital Espírita de Uberaba.

Não é só a obsessão alcoólica que está em jogo nos processos obsessivos.

Os desvios sexuais oferecem um contingente talvez maior e mais trágico do que o do álcool, porque mais difícil de ser tratado.


Tem razão o poeta caipira ao advertir que “álcool, para ajudar, é cousa de medicina”.

Só nas aplicações médicas o álcool pode ser usado como remédio.

Mas temos de acrescentar, infelizmente, que os médicos de olhos fechados para a realidade espiritual não estão em condições de atender aos casos de alcoolismo.

Os grupos espíritas e as associações alcoólicas obtêm resultados mais positivos, quando em tratamentos bem dirigidos.

* Sobre o autor: Pseudônimo utilizado por José Herculano Pires.






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